Práticas e mecanismos de compartilhamento de conhecimento em um programa de aceleração de startups
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.2017.v7n2.p113-123.531Palavras-chave:
gestão do conhecimento, aceleração, startups, compartilhamento de conhecimento.Resumo
Programas de aceleração de startups realizados por empresas surgiram com a intenção de aliar o potencial inovador das startups com os recursos existentes nas corporações. Sabe-se que essa união de conhecimentos, recursos e competências possibilita inovações conjuntas que trazem benefícios para ambos. Contudo, para que este tipo de aceleração ocorra, o compartilhamento do conhecimento e a criação conjunta de novos conhecimentos são de grande importância. Durante a construção dos programas de aceleração, as práticas e processos para incentivar a troca de conhecimentos devem ser bem planejados. Nesse sentido, esse artigo apresenta o estudo de caso realizado em um programa de aceleração realizado por uma empresa de base tecnológica, e que teve como objetivo identificar as práticas e mecanismos de compartilhamento de conhecimento utilizados nesse programa. A partir de uma revisão da literatura sobre o tema e do caso estudado, pode-se concluir que a aceleração de startups apoiada por uma corporação potencializa o relacionamento interpessoal entre os integrantes do programa, bem como fortalece a cultura inovadora. Esse comportamento favorece o compartilhamento de conhecimento entre os participantes, trazendo benefícios na alavancagem dos negócios para ambas as partes.
Downloads
Referências
Aernoudt, R. (2004). Incubators: tool for entrepreneurship?. Small Business Economics, 23(2), 127-135.
Anthony, S. D. (2012). The new corporate garage. Harvard Business Review, 90(9), 44-53.
Bergek, A., & Norrman, C. (2008). Incubator best practice: A framework. Technovation, 28(1), 20-28.
Bruneel, J., Ratinho, T., Clarysse, B., & Groen, A. (2012). The evolution of business incubators: Comparing demand and supply of business incubation services across different incubator generations. Technovation, 32(2), 110-121.
Clarke, P., & Cooper, M. (2000, October). Knowledge management and collaboration. CiteSeer, 1-9.
Cohen, S. (2013). What do accelerators do? Insights from incubators and angels. innovations,
(3-4), 19-25.
Cohen, S., & Hochberg, Y. V. (2014). Accelerating startups: The seed accelerator phenomenon. Recuperado de http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2418000
Crossan, M. M., & Apaydin, M. (2010). A multi-dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, 47(6), 1154-1191.
Darroch, J. (2005). Knowledge management, innovation and firm performance. Journal of Knowledge Management, 9(3), 101-115.
Freitas, R. M., Morais, P., & Lopes, F. (2012, September). Knowledge management practices: A framework proposal. Proceedings of the European Conference on Knowledge Management, Spain.
Gupta, B., Iyer, L. S., & Aronson, J. E. (2000). Knowledge management: Practices and challenges. Industrial Management & Data Systems, 100(1), 17-21.
Hackett, S. M., & Dilts, D. M. (2004). A systematic review of business incubation research. The Journal of Technology Transfer, 29(1), 55-82.
Hochberg, Y. V. (2016). Accelerating entrepreneurs and ecosystems: The seed accelerator model. Innovation Policy and the Economy, 16(1), 25-51.
Jian, Z., & Wang, C. (2012, July). The impact of relational embeddedness, knowledge sharing on service innovation performance. Proceedings of International Conference on Service Systems and Service Management, 9.
Keil, T., Maula, M., Schildt, H., & Zahra, S. A. (2008). The effect of governance modes and relatedness of external business development activities on innovative performance. Strategic Management Journal, 29(8), 895-907.
Kerr, W. R., Nanda, R., & Rhodes-Kropf, M. (2014). Entrepreneurship as experimentation. The Journal of Economic Perspectives, 28(3), 25-48.
Kohler, T. (2016). Corporate accelerators: Building bridges between corporations and startups. Business Horizons, 59(3), 347-357.
Labiak Junior, S. (2012). Método de análise dos fluxos de conhecimento em sistemas regionais de inovação (Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100806
Lewis, D. A. (2001). Does technology incubation work?: A critical review. Washington, DC: Economic Development Administration, US Department of Commerce.
Liebowitz, J., & Wilcox, L. C. (1997). Knowledge management and its integrative elements. Boca Raton, Flórida: CRC Press.
Lundvall, B. A., & Nielsen, P. (1999). Competition and transformation in the learning economy-Illustrated by the Danish case. Revue d'économie industrielle, 88(1), 67-89.
Mian, S., Lamine, W., & Fayolle, A. (2016). Technology business incubation: An overview of the state of knowledge. Technovation, 50, 1-12.
Miller, P., & Bound, K. (2011). The startup factories: The rise of accelerator programs to support new technology ventures. Recuperado de https://www.nesta.org.uk/sites/default/files/the_startup_factories_0.pdf
Clarisse, B.; Wright, M., & Van Hove, J. (2015). A look inside accelerators: Building business. Recuperado de https://www.nesta.org.uk/sites/default/files/a_look_inside_accelerators.pdf
Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The knowledge-creating company: How Japanese companies create the dynamics of innovation. Oxford: Oxford University Press.
Pauwels, C., Clarysse, B., Wright, M., & Van Hove, J. (2016). Understanding a new generation incubation model: The accelerator. Technovation, 50, 13-24.
Rasoto, V. I. (2006). Estrutura de referência para incubadoras pertencentes a redes de habitats de inovação tecnológica e vinculadas a instituições de ensino: estudo de caso da Reparte. (Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88905
Teece, D., & Pisano, G. (1994). The dynamic capabilities of firms: An introduction. Industrial and Corporate Change, 3(3), 537-556.
Teng, B. S. (2007). Corporate entrepreneurship activities through strategic alliances: A resource-based approach toward competitive advantage. Journal of Management Studies, 44(1), 119-142.
Trivinos, A. N. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação, o positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas.
Volberda, H. W., Van Den Bosch, F. A., & Heij, C. V. (2013). Management innovation: Management as fertile ground for innovation. European Management Review, 10(1), 1-15.
Weiblen, T., & Chesbrough, H. W. (2015). Engaging with startups to enhance corporate innovation. California Management Review, 57(2), 66-90.
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Zahra, S. A., & Covin, J. G. (1995). Contextual influences on the corporate entrepreneurship-performance relationship: A longitudinal analysis. Journal of Business Venturing, 10(1), 43-58.
Zhu, M. Z. (2013). Theoretical perspective in innovation management implementation: A literature review. In Qi, Ershi, Shen, Jiang, & Dou, Runliang (Eds.). The 19th International Conference on Industrial Engineering and Engineering Management. New York: Springer.
Publicado
Edição
Seção
Licença
O conteúdo da revista é de acesso público e gratuito, podendo ser compartilhado de acordo com os termos da Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil. Você tem a liberdade de compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — a atribuição deve ser feita quando alguém compartilhar um de seus artigos e deve sempre citar o nome da revista e o endereço do conteúdo compartilhado.
b) Uso não-comercial — você não pode usar esta obra para fins comerciais.
c) Vedada à criação de obras derivadas — você não pode alterar, transformar ou criar em cima desta obra.
Ficando claro que:
Renúncia — qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
Outros Direitos — os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
- Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
- os direitos morais do autor;
- direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Aviso — para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Navus: Revista de Gestão e Tecnologia que deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil.