Práticas e mecanismos de compartilhamento de conhecimento em um programa de aceleração de startups

Autores

  • Mônica Ramos Carneiro
  • Thiago Zilinski Fulani
  • Eduardo Moreira da Costa

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2017.v7n2.p113-123.531

Palavras-chave:

gestão do conhecimento, aceleração, startups, compartilhamento de conhecimento.

Resumo

Programas de aceleração de startups realizados por empresas surgiram com a intenção de aliar o potencial inovador das startups com os recursos existentes nas corporações. Sabe-se que essa união de conhecimentos, recursos e competências possibilita inovações conjuntas que trazem benefícios para ambos. Contudo, para que este tipo de aceleração ocorra, o compartilhamento do conhecimento e a criação conjunta de novos conhecimentos são de grande importância. Durante a construção dos programas de aceleração, as práticas e processos para incentivar a troca de conhecimentos devem ser bem planejados. Nesse sentido, esse artigo apresenta o estudo de caso realizado em um programa de aceleração realizado por uma empresa de base tecnológica, e que teve como objetivo identificar as práticas e mecanismos de compartilhamento de conhecimento utilizados nesse programa. A partir de uma revisão da literatura sobre o tema e do caso estudado, pode-se concluir que a aceleração de startups apoiada por uma corporação potencializa o relacionamento interpessoal entre os integrantes do programa, bem como fortalece a cultura inovadora. Esse comportamento favorece o compartilhamento de conhecimento entre os participantes, trazendo benefícios na alavancagem dos negócios para ambas as partes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aernoudt, R. (2004). Incubators: tool for entrepreneurship?. Small Business Economics, 23(2), 127-135.

Anthony, S. D. (2012). The new corporate garage. Harvard Business Review, 90(9), 44-53.

Bergek, A., & Norrman, C. (2008). Incubator best practice: A framework. Technovation, 28(1), 20-28.

Bruneel, J., Ratinho, T., Clarysse, B., & Groen, A. (2012). The evolution of business incubators: Comparing demand and supply of business incubation services across different incubator generations. Technovation, 32(2), 110-121.

Clarke, P., & Cooper, M. (2000, October). Knowledge management and collaboration. CiteSeer, 1-9.

Cohen, S. (2013). What do accelerators do? Insights from incubators and angels. innovations,

(3-4), 19-25.

Cohen, S., & Hochberg, Y. V. (2014). Accelerating startups: The seed accelerator phenomenon. Recuperado de http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2418000

Crossan, M. M., & Apaydin, M. (2010). A multi-dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, 47(6), 1154-1191.

Darroch, J. (2005). Knowledge management, innovation and firm performance. Journal of Knowledge Management, 9(3), 101-115.

Freitas, R. M., Morais, P., & Lopes, F. (2012, September). Knowledge management practices: A framework proposal. Proceedings of the European Conference on Knowledge Management, Spain.

Gupta, B., Iyer, L. S., & Aronson, J. E. (2000). Knowledge management: Practices and challenges. Industrial Management & Data Systems, 100(1), 17-21.

Hackett, S. M., & Dilts, D. M. (2004). A systematic review of business incubation research. The Journal of Technology Transfer, 29(1), 55-82.

Hochberg, Y. V. (2016). Accelerating entrepreneurs and ecosystems: The seed accelerator model. Innovation Policy and the Economy, 16(1), 25-51.

Jian, Z., & Wang, C. (2012, July). The impact of relational embeddedness, knowledge sharing on service innovation performance. Proceedings of International Conference on Service Systems and Service Management, 9.

Keil, T., Maula, M., Schildt, H., & Zahra, S. A. (2008). The effect of governance modes and relatedness of external business development activities on innovative performance. Strategic Management Journal, 29(8), 895-907.

Kerr, W. R., Nanda, R., & Rhodes-Kropf, M. (2014). Entrepreneurship as experimentation. The Journal of Economic Perspectives, 28(3), 25-48.

Kohler, T. (2016). Corporate accelerators: Building bridges between corporations and startups. Business Horizons, 59(3), 347-357.

Labiak Junior, S. (2012). Método de análise dos fluxos de conhecimento em sistemas regionais de inovação (Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100806

Lewis, D. A. (2001). Does technology incubation work?: A critical review. Washington, DC: Economic Development Administration, US Department of Commerce.

Liebowitz, J., & Wilcox, L. C. (1997). Knowledge management and its integrative elements. Boca Raton, Flórida: CRC Press.

Lundvall, B. A., & Nielsen, P. (1999). Competition and transformation in the learning economy-Illustrated by the Danish case. Revue d'économie industrielle, 88(1), 67-89.

Mian, S., Lamine, W., & Fayolle, A. (2016). Technology business incubation: An overview of the state of knowledge. Technovation, 50, 1-12.

Miller, P., & Bound, K. (2011). The startup factories: The rise of accelerator programs to support new technology ventures. Recuperado de https://www.nesta.org.uk/sites/default/files/the_startup_factories_0.pdf

Clarisse, B.; Wright, M., & Van Hove, J. (2015). A look inside accelerators: Building business. Recuperado de https://www.nesta.org.uk/sites/default/files/a_look_inside_accelerators.pdf

Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The knowledge-creating company: How Japanese companies create the dynamics of innovation. Oxford: Oxford University Press.

Pauwels, C., Clarysse, B., Wright, M., & Van Hove, J. (2016). Understanding a new generation incubation model: The accelerator. Technovation, 50, 13-24.

Rasoto, V. I. (2006). Estrutura de referência para incubadoras pertencentes a redes de habitats de inovação tecnológica e vinculadas a instituições de ensino: estudo de caso da Reparte. (Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88905

Teece, D., & Pisano, G. (1994). The dynamic capabilities of firms: An introduction. Industrial and Corporate Change, 3(3), 537-556.

Teng, B. S. (2007). Corporate entrepreneurship activities through strategic alliances: A resource-based approach toward competitive advantage. Journal of Management Studies, 44(1), 119-142.

Trivinos, A. N. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação, o positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas.

Volberda, H. W., Van Den Bosch, F. A., & Heij, C. V. (2013). Management innovation: Management as fertile ground for innovation. European Management Review, 10(1), 1-15.

Weiblen, T., & Chesbrough, H. W. (2015). Engaging with startups to enhance corporate innovation. California Management Review, 57(2), 66-90.

Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

Zahra, S. A., & Covin, J. G. (1995). Contextual influences on the corporate entrepreneurship-performance relationship: A longitudinal analysis. Journal of Business Venturing, 10(1), 43-58.

Zhu, M. Z. (2013). Theoretical perspective in innovation management implementation: A literature review. In Qi, Ershi, Shen, Jiang, & Dou, Runliang (Eds.). The 19th International Conference on Industrial Engineering and Engineering Management. New York: Springer.

Downloads

Publicado

2017-04-10

Edição

Seção

Artigos