Sistema nacional de inovação: uma análise dos sistemas na Alemanha e no Brasil

Autores

  • Michele Mamede
  • Luciana Peixoto Santa Rita UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
  • Eliana Maria Oliveira Sá Federação das Indústrias do Estado de Alagoas/ Instituto Euvaldo Lodi de Alagoas – IEL/AL, Brasil
  • Vanderleia Rafaelli Banco Interamericano de Desenvolvimento/ Divisão de Competitividade e Inovação, Brasil
  • Denise Pinto Gadelha Federação das Indústrias do Estado da Paraíba/ Direção de Articulação Institucional da FIEP/SENAI, Brasil
  • Celi Cabral Sousa Junior Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas / Gerência de Acesso à Inovação e Tecnologia, Brasil
  • Natalino Uggioni Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina / Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2016.v6n4.p06-25.389

Palavras-chave:

Sistema Nacional de Inovação. Alemanha. Brasil.

Resumo

O objetivo do estudo foi realizar uma comparação com base nas características e articulações do Sistema Nacional de Inovação (SNI) da Alemanha vis-à-vis o SNI brasileiro. O estudo é exploratório com abordagem qualitativa, uso da pesquisa bibliográfica e documental, da observação participante, com visita aos principais atores do SNI da Alemanha e Brasil e análise de dados secundários. Os resultados indicam que são características do SNI na Alemanha: a) alta proporção de P&D nas empresas; b) instituições de pesquisa de classe mundial; c) parcerias institucionalizadas empresas-universidades; d) elevado número em registros de patentes; e) formação profissional eficiente por meio de um sistema de ensino dual; f) investimento em educação em torno de 5,4% do PIB; g) estrutura de governança com responsabilidades partilhadas entre diferentes ministérios em diferentes níveis do sistema político e h) financiamento conjunto dos governos federal e estaduais para pesquisa. Por sua vez, o SNI brasileiro pode ser considerado complexo e pouco diversificado, composto, principalmente por instituições do setor público, sendo destaque na América Latina a inserção da FINEP/FNDCT, bem como a competitividade de empresas como a EMBRAER, Petrobrás e EMBRAPA. Como tal, as políticas brasileiras de estímulo à competitividade industrial se mostraram débeis e ineficazes, principalmente porque não ocorreu desenvolvimento do capital intelectual, mas apenas de importação de equipamentos que se distanciavam de um pensamento orientados à qualidade, inovação e competividade, já que esses temas só entraram em pauta com a abertura comercial da década de noventa.

 

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Biografia do Autor

Luciana Peixoto Santa Rita, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Luciana Peixoto Santa RitaProfessora  do Curso de Administração da Universidade Federal de AlagoasProfessora do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (PROFIAP) e do Mestrado em Economia AplicadaEmail: lupsantarita@gmail.comCel.: +55 (82) 99997-7275
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9511112631138534

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Publicado

2016-10-20

Edição

Seção

Artigos