Análise da utilização de estratégias de marketing experiencial por uma marca de vestuário brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.2020.v10.p01-11.957Palavras-chave:
Marketing de experiência. Estratégia de Marketing. Vestuário Brasileiro.Resumo
O cenário competitivo global e o advento da tecnologia proporcionaram mudanças significativas no mercado e nos consumidores. Dentre essas mudanças, a conscientização, por parte das organizações, de que os novos consumidores não se satisfazem apenas com produtos e serviços, mas buscam, também, vivenciar experiências com as marcas. Dessa forma, o marketing experiencial vem ganhando força e notoriedade nos mais diversos segmentos, dentre eles o mercado de vestuário. Diante do exposto, o presente estudo busca analisar as estratégias do marketing de experiência utilizadas pela empresa Reserva, conhecida marca de vestuário brasileiro. Para tanto, foi realizada uma coleta de dados secundários a partir das postagens das mídias digitais da empresa selecionada. Os resultados obtidos a partir da análise do conteúdo coletado evidenciam a utilização nítida e estimulada do marketing experiencial pela marca na sua relação com os consumidores, com preocupação quanto à ideologia de novo conceito de vida e consumo de sentidos e significados que diferenciam os produtos da marca dos seus concorrentes.
Downloads
Referências
ABIT. (2018). Setor têxtil 2018: quais as perspectivas e cenários?. Associação Brasileira de Indústria Têxtil. Disponível em: https://fcem.com.br/noticias/setor-textil-2018-quais-as-perspectivas-e-cenarios/#.WzrWRFVKjIU.
AMA. (2019). Marketing. American Marketing Association. Disponível em: http://www.ama.org
Barbosa, M. L. A., Souza, A. G., Kovacs, M. H. & Melo, L. S. A. (2011). Gestão da experiência de serviços de hospitalidade: o que a empresa propõe e qual o significado para o consumidor. Observatório de Inovação do Turismo – Revista Acadêmica, 6(2), Rio de Janeiro.
Bezerra, M. G. (2012). Marketing aplicado às Bibliotecas Universitárias: uma revisão bibliográfica. Departamento de Biblioteconomia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
Cobra, M. (2011). Marketing básico: uma abordagem brasileira. (4ª ed.) São Paulo: Atlas.
Ferrel, O. C. & Hartline, M. D. (2006). Estratégia de Marketing. São Paulo: Thompson Learning.
Gupta, S & Vajic, M. (2000). The contextual and dialectical nature of experience, new service development, creating memorable experiences. Thousand Oaks: SAGE.
Holbrook, M. B. (2000). The millennial consumer in the texts of our times: experience and entertainment. Journal of Macromarketing, 20(2), december.
Holbrook, M. B. & Hirschman, E. C. (1982). The experiential aspects of consumption: consumer fantasy, feelings and fun. Journal of Consumer Research, 9(2), 132-140.
IEMI. (2012). Mercado de Vestuário no Brasil. Instituto de Estudos de Marketing Industrial. Disponível em http://www.iemi.com.br/.
IEMI. (2018). Mercado Têxtil. Instituto de Estudos de Marketing Industrial. Disponível em http://www.iemi.com.br/category/txtil/mercado-txtil/.
Kotler, P. & Keller, K. L. (2012). Administração de Marketing. (14ª ed.) São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Kozinetz, R. V. (2010). Netnografia: a arma secreta dos profissionais de marketing. Bravdesign.
Las Casas, A. L. (2009). Marketing: conceito, exercícios e casos. (8ª ed.) São Paulo: Atlas.
Mattos, G. Z. W. (2011). A utilização das mídias sociais: Facebook e Twitter como ferramenta de marketing no setor de telecomunicações. Trabalho de conclusão de curso, Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Mesquita, R. (2018). O que é marketing: tudo que você precisa saber sobre o assunto. Rock Content. Disponível em https://rockcontent.com/blog/o-que-e-marketing/.
Meusucesso.com. (2016). Pica-pau, moda e marca: o que eles têm em comum?. Disponível em https://meusucesso.com/noticias/por-que-o-pica-pau-1204/.
O'Shaughnessy, J. & O'Shaughnessy, N. J. (2002). Marketing, the consumer society and hedonism. European Journal of Marketing, v. 36, n. 5/6, p. 524-547.
Poulsson, S.; Kale, S. (2004). The Experience Economy and Commercial Experiences. The Marketing Review, 4(3), 267-277.
Prahalad, C. K.; Ramaswany, V. (2000). Mon client est très competent!. L’Éxpansion Management Review, 31-40, september.
Reserva. (2019a). Institucional. Disponível em: https://www.usereserva.com/usereserva/institucional/.
Reserva. (2019b). Reserva – Perfil Oficial. Disponível em: https://www.instagram.com/reserva/?hl=pt-br/.
Reserva. (2019c). Reserva – Página Oficial. Disponível em: https://www.facebook.com/usereserva/
Schmitt, B. H. (1999). Experiential marketing: How to get customers to sense, feel, think, act, and relate to your company and brands. New York, NY: Free Press.
Silva Junior, A. S., Vieira, N. S. & Feitosa, M. G. G. (2012). A relação entre cultura organizacional e aprendizagem dos integrantes de organizações clientes de consultorias: um ensaio teórico sob a luz da teoria de Argyris. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT.
Sousa Júnior, J. H., Silva, B. G. F., Barbosa, M. L. A., Melo, F. V. S. & Farias, S. A. (2018). Marketing de experiencia en el sector de servicios: un estudio de caso en un museo interactivo. Revista Caribeña de Ciencias Sociales.
Publicado
Edição
Seção
Licença
O conteúdo da revista é de acesso público e gratuito, podendo ser compartilhado de acordo com os termos da Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil. Você tem a liberdade de compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — a atribuição deve ser feita quando alguém compartilhar um de seus artigos e deve sempre citar o nome da revista e o endereço do conteúdo compartilhado.
b) Uso não-comercial — você não pode usar esta obra para fins comerciais.
c) Vedada à criação de obras derivadas — você não pode alterar, transformar ou criar em cima desta obra.
Ficando claro que:
Renúncia — qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
Outros Direitos — os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
- Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
- os direitos morais do autor;
- direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Aviso — para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Navus: Revista de Gestão e Tecnologia que deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil.