Gestão por indicadores em shopping center
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.2017.v7n4.p21-35.483Palavras-chave:
avaliação de desempenho, indicadores de desempenho, shopping centerResumo
O presente estudo tem como objetivo principal descrever como é feita a gestão por indicadores de desempenho em um shopping center e apresentar os indicadores estratégicos utilizados. O trabalho, de caráter qualitativo e descritivo, analisa o caso de um empreendimento na cidade de Santo André, Estado de São Paulo, e utilizou-se de entrevistas com os gestores responsáveis dos departamentos financeiro, operações, qualidade, marketing, estacionamento, comercial, recursos humanos, segurança e da própria holding, além de análise documental de relatórios aos quais os pesquisadores tiveram acesso. Os resultados apontam que a gestão por indicadores é um elemento importante e crítico para a gestão estratégica e sistêmica do empreendimento, com reflexos na sua competitividade.
Downloads
Referências
ABRASCE. (2013). Portal do Shopping. Disponível em: http://www.abrasce.com.br. Consultado em 15 de dezembro de 2013.
BNDES. (2007). Setor de Shopping Center no Brasil: Evolução Recente e Perspectivas, Rio de Janeiro, BNDES Setorial.
Bourne, M., Neely, A., Mills, J., & Platts, K. (2003). Implementing performance measurement systems: A literature review, International Journal of Business Performance Management, 5(1), 1-24.
Callado, A. L. C.; Callado, A. A. C., & Almeida, M. A. (2008a). A utilização de indicadores de desempenho não financeiros em organizações agroindustriais: Um estudo exploratório. Organizações Rurais e Agroindustriais, 10(1), 35-48.
Callado, A. L. C.; Callado, A. A. C., & Almeida, M. A. (2008b). Determinando padrões de utilização de indicadores de desempenho: Um estudo em micro e pequenas empresas da cidade de João Pessoa. Contabilidade, Gestão e Governança, 11(1+2), 18-29.
Cocca, P., & Alberti, M. (2010). A framework to assess performance measurement systems in SMEs. International Journal of Productivity and Performance Management, 59(2), 186-200.
Corrêa, H. L., & Hourneaux JR, F. (2008). Sistemas de mensuração e avaliação de desempenho organizacional: Estudo de casos no setor químico no Brasil. Revista Contabilidade e Finanças – USP, 19(48), 50-64.
Crispim, S., & Lugoboni, L. (2012). Avaliação de desempenho organizacional: Análise comparativa dos modelos teóricos e pesquisa de aplicação nas Instituições de Ensino Superior da Região Metropolitana de São Paulo. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, 11(1), 41-54.
Cunha, C. A. J., & Corrêa, H. L. (2013). Avaliação De Desempenho Organizacional: Um Estudo Aplicado Em Hospitais Filantrópicos. RAE Revista De Administração De Empresas, 53(5), 485-499).
Debusk, G. K.; Brown, R. M., & Killough, L. N. (2003). Components and relative weights in utilization of dashboard measurement systems like the Balanced Scorecard. The British Accounting Review, 35(3), 215-231.
De Haas, M., & Kleingeld, A. (1999). Multilevel design of performance measurement systems: Enhancing strategic dialogue throughout the organization. Management Accounting Research, 10(3), 233-261.
Denton, D. K. (2005). Measuring relevant things. International Journal of Productivity and Performance Management, 54(4), 278–287.
Galdámez, E. V. C., Carpinetti, L. C. R., & Gerolamo, M. C. (2009). Proposta de um sistema de avaliação do desempenho para arranjos produtivos locais. Gestão e Produção, 16(1), 133-151.
Galvão, H. M., Corrêa, H. L., & Alves, J. L. (2011). Modelo de avaliação de desempenho global para instituição de ensino superior. Revista de Administração da UFSM, 4(3), 425-441.
Giegold, W. C. (1980). Avaliação de desempenho e o processo APO: Uma abordagem de instrução programada. São Paulo, McGraw Hill do Brasil.
Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas.
Ittner, C. D., & Larcker, D. (1998). Innovations in performance measurement: Trends and research implications. Journal of management accounting research, 10, 205-238.
Johnson, H. T. (1990). Performance measurement for competitive excellence: Measures for manufacturing excellence. In R. S. Kaplan (Coord.), Measures for manufacturing excellence (pp. 63-89). Boston, Harvard Business School Press.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1997). Balanced Scorecard: A estratégia em ação. Rio de Janeiro, Campus.
Kennerley, M., & Neely, A. (2002a). A framework of the factors affecting the evolution of performance measurement systems. International Journal Of Operations And Production Management, 22(11), 1222-1245.
Kennerley, M., & Neely, A. (2002b). Performance measurement frameworks: A review. In A. Neely (Ed.), Business performance measurement: Theory and practice (pp. 145-15). Cambridge: Cambridge University Press.
Kloot, L., & Martin, J. (2000). Strategic performance management: A balanced approach to performance management issues in local government. Management Accounting Research, 11(2), 231-251.
Kotler, P., & Armstrong, G. (2008). Princípios de marketing. São Paulo, Pearson Educación.
Lemos, M. L. F., & Rosa, S. E. S. (2003). O segmento de shopping centers no Brasil e o BNDES. Disponível em: www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial/get_4is12.pdj.
Mikušová, M., & Janečková, V. (2010). Developing and implementing successful key performance indicators. Proceedings World Academy of Science, Engineering and Technology, Paris, 66, 1231-1243.
Morgan, R. E., & Strong, C. A. (2003). Business performance and dimensions of strategic orientation. Journal of Business Research, 56(3), 163-176.
Neely, A. (1999). The performance measurement revolution: Why now and what next? International Journal of Operations and Production Management, 19(2), 205-228.
Otley, D. (2007). Accounting performance measurement: A review of its purposes and practices. International Journal of Business Performance Management, 3(2/3/4), 11-35.
Perrin, B. (1998). Effective use and misuse of performance measurement. American Journal of Evaluation, 19(3), 367-379).
Rocha, A., & Christensen, C. (1990). Marketing: Teoria e prática no Brasil. São Paulo, Atlas.
Roos, G., & Roos, J. (1997). Measuring your company's intellectual performance. Long Range Planning, 30(3), 413-426.
Rummler, G. A., & Brache, A. P. (1994). Melhores desempenhos das empresas. São Paulo, Makron Books.
Silva, E. L., & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração da dissertação. Florianópolis, UFSC.
Tezza, R., Bornia, A. C., & Vey, I. H. (2010). Sistemas de medição de desempenho: Uma revisão e classificação da literatura. Gestão e Produção, 17(1), 75-93.
Trzesniak, P. (2014). Indicadores quantitativos: Como obter, avaliar, criticar e aperfeiçoar. Navus: Revista de Gestão e Tecnologia. (4(2), pp. 05-18).
Uenoyama, A. T. (2007). Avaliação de desempenho global aplicado em pequenas empresas do setor de serviços: escritório de contabilidade (Trabalho de conclusão em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo).
Underhill, P. (2004). A magia dos shoppings. São Paulo: Elsevier Brasil.
Venkatraman, N., & Ramanujam, V. (1986). Measurement of business performance in strategy research: a comparison of approaches. Academy of Management Review, 11(4), 801-814.
Yasin, M. M., & Gomes, C. F. (2010). Performance management in service operational settings: A selective literature examination. Benchmarking: An International Journal, 17(2), 214-231.
Yin, R. K. (2005). Estudos de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre, Bookman.
Yokomizo, C. A. (2009). Avaliação de desempenho organizacional: Um estudo exploratório em empresas brasileiras de desenvolvimento de software (Dissertação de Mestrado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo). Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-16122009-153626/pt-br.php
Publicado
Edição
Seção
Licença
O conteúdo da revista é de acesso público e gratuito, podendo ser compartilhado de acordo com os termos da Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil. Você tem a liberdade de compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — a atribuição deve ser feita quando alguém compartilhar um de seus artigos e deve sempre citar o nome da revista e o endereço do conteúdo compartilhado.
b) Uso não-comercial — você não pode usar esta obra para fins comerciais.
c) Vedada à criação de obras derivadas — você não pode alterar, transformar ou criar em cima desta obra.
Ficando claro que:
Renúncia — qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
Outros Direitos — os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
- Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
- os direitos morais do autor;
- direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Aviso — para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Navus: Revista de Gestão e Tecnologia que deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil.