Tecnologia e autonomia nas universidades federais: reflexões críticas sobre as novas exigências de acesso ao SIAFI e seus efeitos educacionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.v16.2197

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre as novas regras de acesso ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e suas implicações no cotidiano dos Técnicos Administrativos em Educação (TAE’s) das universidades federais. A exigência do uso de dispositivos móveis pessoais com autenticação em duas etapas é analisada à luz de fundamentos teóricos de Byung-Chul Han e Paulo Freire, evidenciando possíveis impactos no bem-estar, na autonomia e nas condições de trabalho desses profissionais. Adotando abordagem qualitativa e pesquisa bibliográfica, o estudo problematiza a relação entre controle digital, subjetividade e missão institucional das universidades. Os resultados apontam que tais mudanças tecnológicas, ao se sobreporem às condições humanas dos servidores, suscitam questionamentos sobre seus possíveis efeitos nas condições que viabilizam as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Conclui-se que políticas públicas que afetam diretamente o trabalho educacional devem considerar princípios éticos, de cuidado e justiça institucional.

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Biografia do Autor

Heloise Klein, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Pós-Graduada em Administração, Gestão Pública e Políticas Sociais.

Diego Eller Gomes, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutor em Engenharia de Produção.

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Publicado

2025-12-15

Edição

Seção

Artigos