Custos para servir: um estudo em uma indústria de etiquetas personalizadas

Autores

  • Maria Júlia Bitencourt Colombo Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil
  • Januário José Monteiro Universidade Federal de Santa Catarina http://orcid.org/0000-0002-7000-4256
  • Andreia Cittadin Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2020.v10.p01-16.1322

Palavras-chave:

Gestão Estratégica de Custos. Custo para servir. Indústria de etiquetas.

Resumo

A pesquisa teve por objetivo evidenciar o resultado dos principais clientes de uma indústria de etiquetas personalizadas com a aplicação dos custos para servir. A partir de uma abordagem qualitativa e descritiva foi realizada um estudo de caso. Os dados foram obtidos mediante entrevista e análise documental. Os resultados apontaram que o processo produtivo da empresa contempla quatro grupos de atividades, que foram categorizadas em Administrativo, Comercial, Desenvolvimento e Produção. As atividades Comercial e Produção consumiram mais recursos indiretos no período, em torno de 53% e 22%, respectivamente. Os custos mais representativos foram salários e encargos, Pró-labore e comissões, que perfizeram 70% dos custos indiretos totais. A lucratividade global da empresa representou 7,56%, porém os clientes B e C apresentaram prejuízo de 10% no período analisado, principalmente devido aos elevados custos indiretos nas atividades Comercial e Desenvolvimento. Conclui-se que a aplicação da técnica custos para servir revela diversas informações para a gestão dos negócios, mas requer uma série de controles que exigem mudança de cultura e capacitação dos indivíduos envolvidos com o gerenciamento de custos.  Estas evidências enfatizam a importância do gerenciamento de custos, em organizações que adotam o sistema de custeio por ordem.

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Biografia do Autor

Maria Júlia Bitencourt Colombo, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

Januário José Monteiro, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Mestre em contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

Andreia Cittadin, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

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Publicado

2020-09-28

Edição

Seção

Artigos