Análise das inter-relações das patentes das universidades sob a perspectiva de mercado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2019.v9n4.p139-160.907

Palavras-chave:

Mercado. Propriedade intelectual. Patente. Universidade.

Resumo

A Lei de Inovação 10.973/2004 propiciou às universidades o estímulo necessário para a promoção do desenvolvimento econômico do país. Consequentemente, permitiu aos professores pesquisadores das universidades públicas produzirem inovações como resultado de suas pesquisas, por meio do suporte à pesquisa e à transferência de tecnologia. Dessa maneira, faz-se necessário que haja o desenvolvimento da propriedade intelectual alinhado com o mercado. Para isso, existe a necessidade de uma interação entre os detentores do conhecimento e os centros produtivos. Sendo assim, esse artigo trata-se de uma pesquisa exploratória sobre a temática, de forma que gere uma discussão no meio acadêmico sobre a necessidade de desenvolver tecnologias que de fato possam ser incorporados pelo mercado. Além disso, possui uma abordagem qualitativa na construção do referencial teórico, e quantitativa na análise dos dados, sendo que estes foram recuperados na base do INPI e exportados para o Microsoft ExceI, para o tratamento e análises das informações. Após as padronizações de acordo com a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e por estado, os dados foram interpretados e inter-relacionados com o contexto da economia de cada estado da região nordeste, por meio de dados secundários. No entanto, ficou evidenciado que apesar das instituições de ensino buscarem solicitar a proteção de seus ativos, tais tecnologias não possuem uma relação com as demandas dos centros produtivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Martins Oliveira Junior, Universidade Federal de Sergipe

Professor do Programa de Pós Graduação em Propriedade Intelectual e do Programa de Pós Graduação em Engenharia Química na COPPE/UFRJ

Jair Jefferson Maia de Almeida, Universidade Federal de Sergipe

Discente do Programa de Pós Graduação em Propriedade Intelectual.

Referências

AB AZIZ, Kamarulzaman, HARRIS, Hezlin, AB AZIZ, Nor A. Intellectual property valuation decision support system for university research output: a conceptual model. Communications of the IBIMA, King of Prussia, v. 2012, n. 1, p. 1 – 17, 2012.

ANDRADE, H. S.; CHAGAS JR, M. F.; URBINA, L. M. S.; SILVA, M. B. Application of a Process Model for the Management of Intellectual Property in a Technology Licensing Office from a Brazilian Research Center. International Journal of Innovation, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 1-19, 2017.

ALAGOAS. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Alagoas em Mapas 2014 [online]. Disponível em: http://dados.al.gov.br/dataset/a6504404-4b0a-47c4-a907-ae5645105ccd/resource/f999b3ba-b09c-43da-b58d-c80bd1dff3d3/download/alagoasemmapas2014edicao02.pdf. Acesso em: 2 jun. 2018.

BAHIA. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). PIB dos Municípios baianos [online]. Disponível em: http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2577:sei-divulga-dados-dos-pib-dos-municipios-baianos&catid=10&Itemid=565. Acesso em: 25 jun. 2018.

BRASIL. Lei 10.973, de 02 de dezembro de 2004. Regula e incentiva a inovação e à pesquisa científica e tecnológica. Diário oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 02 de dezembro de 2004.

BRASIL. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto dos Municípios, base 2010 – 2015 [online]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/contas-nacionais/9088-produto-interno-bruto-dos-municipios.html?=&t=resultados. Acesso em: 19 jun. 2018.

BRITTES, José L. P., SALLES FILHO, Sergio L. M., PEITZNER, Mariana S. Modelo e ferramenta de gestão estratégica da propriedade intelectual: estudo de caso e aplicação em uma empresa de saneamento. Qualitas Revista Eletrônica, João Pessoa, v. 17, n. 2, p. 112 – 131, maio/ago. 2016.

CEARÁ. Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará. Indicadores Econômicos do Ceará 2016 [online]. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE). Disponível em: http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/Indicadores_Economicos_2016.pdf. Acesso em 12 jun. 2018.

CERVO, Amado L. BERVIAN, Pedro A. SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

FUJINO, Asa; STAL, Eva. Gestão da propriedade intelectual na universidade pública brasileira: diretrizes para licenciamento e comercialização. Revista de Negócios, v. 12, n. 1, p. 104 – 120, jan./mar. 2007.

GARNICA, Leonardo A.; TORKOMIAN, Ana L. V. Gestão de tecnologia em universidades: uma análise do patenteamento e dos fatores de dificuldade e de apoio a transferência de tecnologia no Estado de São Paulo. Gestão & Produção, v. 16, n. 4, p. 624 – 638, out./dez. 2009.

INPI, Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Base de patentes. Disponível em. www.inpi.gov.br/. Acesso em: 4 mai. 2018.

LOIOLA, Elisabeth; MASCARENHAS, Tatiane. Gestão de Ativos de Propriedade Intelectual: um Estudo sobre as Práticas da Braskem S.A. Revista de Administração Contemporânea, v. 17, n. 1, p. 42 – 63, jan./fev. 2013.

MARANHÃO. IMESC. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense 2017 [online]. Disponível em: http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/Boletim_de_Conjuntura_final3.pdf. Arquivo capturado em 23 de junho de 2018.

MARANHÃO. IMESC. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Produto Interno Bruto do Estado do Maranhão: período 2010 a 2015 [online]. Disponível em: http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/DivulgacaoPIB_2015.pdf. Arquivo capturado em 23 de junho de 2018.

MINAYO, Maria C. S. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002.

PARAÍBA. Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. Relatórios de atividades [online]. Disponível em: file:///C:/Users/jair.almeida/Downloads/RELAT%C3%93RIO+DE+ATIVIDADES_IDEME_2015.pdf.PDF. Arquivo capturado em 25 de junho de 2018.

PERNAMBUCO. Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco. Base de Dados do Estado 2015 [online]. Disponível em: http://www.bde.pe.gov.br/visualizacao/Visualizacao_formato2.aspx?codFormatacao=1569&CodInformacao=1300&Cod=3. Arquivo capturado em 23 de junho de 2018.

PERNAMBUCO. Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Invest in Pernambuco 2018 [on line]. Disponível em: http://www.investinpernambuco.pe.gov.br/web/invest/grandes-empresas-no-estado. Arquivo consultado em 23 de junho de 2018.

PIAUÍ. CEPRO. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí. Conjuntura Econômica e Social, Boletim Analítico Anual, 2017 [online]. Disponível em:http://www.cepro.pi.gov.br/download/201804/CEPRO16_e97cc81a1d.pdf. Arquivo capturado em 19 de junho de 2018.

PIAUÍ. CEPRO. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí. Produto Interno Bruto do Piauí 2015 [online]. Disponível em:http://www.cepro.pi.gov.br/download/201711/CEPRO23_a076b68dc8.pdf.Arquivo capturado em 19 de junho de 2018.

PRODANOV, Cleber C.; FREITAS, Ernani C. de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Ed. Feevale, 2013.

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Produto Interno Bruto dos Municípios de Sergipe 2015 [online]. Disponível em: http://www.observatorio.se.gov.br/images/PIB_Municipal/Relatorio_PIB_Municipal_2015_vf_17_04.pdf. Arquivo capturado em 19 de junho de 2018.

SERGIPE. Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio ambiente do RN. Produto Interno Bruto do Estado e dos Municípios do Rio Grande do Norte 2010 – 2015 [online]. Disponível em: http://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000171454.PDF. Arquivo capturado em 25 de junho de 2018.

Downloads

Publicado

2019-10-01

Edição

Seção

Artigos