Associativismo como ferramenta de internacionalização de empresas: estudo de caso de uma associação comercial de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.2012.v2n1.p03-14.571Palavras-chave:
Estratégias Competitivas. Internacionalização de Empresas. Associativismo.Resumo
Este estudo de caso pretende apresentar a situação do Núcleo de Comércio Exterior da
Associação Empresarial de uma cidade de Santa Catarina, em relação às estratégias do grupo e ao
associativismo. A criação de núcleos setoriais para uma Associação proporciona o estímulo ao
debate entre empresas do mesmo ramo que possuem interesses em comum para discutir
acontecimentos e planejar estratégias a adotar. Em relação ao Núcleo de Comércio Exterior, este
possui atualmente 15 participantes e os encontros acontecem mensalmente, visando o debate e
troca de experiências na área. Assim, neste estudo serão apresentados os principais itens do
planejamento estratégico elencados pelo grupo, bem como as ações realizadas e a realizar, com o
objetivo de apresentar o associativismo como uma ferramenta para internacionalização das
empresas. Quanto à revisão da literatura existente, o foco foi direcionado a dois itens principais:
internacionalização, em suas diferentes modalidades, e também o associativismo. Quanto à
pesquisa de campo, foram feitas entrevistas com representantes do núcleo, questionários com as
empresas participantes e pesquisa bibliográfica para relacionar a prática do núcleo com os
estudos existentes na área, utilizando livros, periódicos, meios eletrônicos e documentação
fornecida pelas empresas. Como principal resultado considerou-se a evidência de que, para a
amostra da população estudada, o associativismo é de grande relevância para os processos de
internacionalização.
Downloads
Referências
ABIT. Consórcio de Exportação. [2011]. Disponível em: <http://www.abit.org.br/texbrasil/
consorcio/oquee.shtml>. Acesso em: 20 set. 2011.
ABF. A ABF e ESPM lançam estudo sobre internacionalização. [2010]. Disponível em:
<http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/interna/index.asp?codA=35&codAf=
&codC=3&origem>. Acesso em: 07 dez. 2010.
ARMANDO, E. Competitividade internacional em têxteis. 171 f. Dissertação (Mestrado em
Administração) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administração: Construindo vantagem competitiva.
São Paulo: Atlas, 1998.
BONASSI, Fabio Angelo. O associativismo como estratégia competitiva no varejo: um estudo
de caso na Aremac-AM – Associação Regional de Empresas de Material de Construção da Alta
Mogiana. Revista Eletrônica de Administração, v. 2, n. 03, jul./dez., 2003.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. [2011]. Comércio
Exterior. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br>. Acesso em: 10 out. 2011.
CIELO, Ivanete Daga et al. Associativismo: união de pessoas por um objetivo comum. Projeto
Gerart, 2009. Apostila.
DUNNING, J. H. The ecletic paradigm of international production: a restatement and some
possible extensions. Journal of International Marketing Business Studies, v. 19, n. 1, p. 1-
, Spring, 1988.
DALALIBERA, Pedro. Rede de Empresas. [2011]. Disponível em:
<http://www.rededeempresas.com.br/blog/2011/03/cultura-organizacional-e-as-redes-deempresas/>
Acesso em: 20 ago. 2011.
FILATOTCHEV, I.; STEPHAN, J.; JINDRA, B. Ownership structure, strategic controls and export
intensity of foreign-invested firms in transition economies. Journal of International
Business Studies, v. 39, p. 1133-1148, 2008.
FUNDAÇÃO DOM CABRAL. Internacionalização. [2011]. Disponível em: <http://www.fdc.
org.br>. Acesso em: 20 set. 2011.
GARCIA, Sheila Farias Alves; LIMA, Gustavo Barbieri; CARVALHO, Dirceu Tornavoi. Redes
interorganizacionais de Cooperação para a Internacionalização. REGE – Revista de Gestão,
São Paulo, v.17, n.2, p. 209-224, abr./jun. 2010.
HOFFMANN, V. E.; MOLINA-MORALES, F. X.; MARTÍNEZ-FERNÁNDEZ, T. Redes de Empresas:
Proposta de uma tipologia para classificação aplicada na indústria de cerâmica de
revestimento. Revista de Administração Contemporânea, p. 103-127, 2007.
HYMER, S. The internationalization of capital. Journal of Economic Issues, v. 6, n.1, p. 91-
, Mar. 1972.
IBRASS. Associativismo. [2011]. Disponível em: <http://ibrass.org>. Acesso em: 21 ago.
LAMPERT, Adriana. Franquias. [2011]. Disponível em:
<http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=75866>. Acesso em: 12 nov. 2011.
LEVITT, T. Globalization of Markets. Harvard Business Review, p. 92-102, May/June, 1983.
LOPEZ, José Manoel; GAMA, Marilza. Comércio Exterior Competitivo. São Paulo:
Aduaneiras, 2008.
LYNCH, R. P. Alianças de Negócios: uma arma secreta, inovadora e oculta para vantagens
competitivas. São Paulo: Makron Books, 1994.
MELÉNDEZ, E.; HAWLEY, J.; McCORMICK, L. The interest of business: business associations
and workforce development collaboration. International Journal of Business and Social
Science, v. 3, n. 1, Jan. 2012.
MINERVINI, Nicola. O exportador: ferramenta para atuar com sucesso nos mercados
internacionais. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
MIRANDA, Maria Bernadete; MALUF, Clovis Antonio. O contrato de joint venture como
instrumento jurídico de internacionalização das empresas. [2011]. Disponível em:
<http://www.clovismaluf.com.br/artigos/artigo00.htm> Acesso em: 20 set. 2011.
PENG, M.W. The resouce-based view and International business. Journal of Management, v.
, n. 6, p. 803-829, 2001.
PENROSE, E. The Theory of the Growth of the Firm. Oxford: Oxford University Press, 1959.
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. [2011]. Comércio Internacional. Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 09 out. 2011.
RUIGROK, W.; WAGNER, H. Internationalization and Performance: and organizational leaning
perspective. Management International Review, v.1, n.43, p.63-68, 2003.
SEBRAE. Associativismo. [2011]. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br>. Acesso em:
set. 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O conteúdo da revista é de acesso público e gratuito, podendo ser compartilhado de acordo com os termos da Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil. Você tem a liberdade de compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — a atribuição deve ser feita quando alguém compartilhar um de seus artigos e deve sempre citar o nome da revista e o endereço do conteúdo compartilhado.
b) Uso não-comercial — você não pode usar esta obra para fins comerciais.
c) Vedada à criação de obras derivadas — você não pode alterar, transformar ou criar em cima desta obra.
Ficando claro que:
Renúncia — qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
Outros Direitos — os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
- Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
- os direitos morais do autor;
- direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Aviso — para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Navus: Revista de Gestão e Tecnologia que deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil.