Conselhos de Administração: ensaio comparativo sobre as perspectivas da Teoria da Agência e Teoria do Stewardship
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.v14.1879Resumo
A governança corporativa tornou-se uma temática amplamente estudada e analisada no mundo acadêmico e corporativo. Fatores como o crescimento e desenvolvimento das organizações, a dispersão do capital e os diversos escândalos contábeis fizeram com que a discussão sobre as boas práticas de gestão se tornasse um elemento essencial no contexto organizacional. Dessa forma, os Conselhos de Administração tornaram-se o foco dos esforços de aprimoramento da governança, visto que sua atuação possui maior flexibilidade e autonomia do que os controles externos para monitorar e ajustar o comportamento das empresas. Considerando a importância dos conselhos para o desenvolvimento e aprimoramento da governança, este ensaio objetivou descrever, analisar e comparar duas das principais teorias que embasam o tema: a teoria da agência, que representa o referencial teórico mainstream e a Teoria do Stewardship, que surge com pressupostos contrários à primeira, propondo uma nova perspectiva sobre governança. No que se refere à Teoria da Agência, a literatura indica que um conselho formado por um número baixo de conselheiros, com um número representativo de membros externos e sem a dualidade de funções entre o gestor da empresa e o presidente do conselho, contribui para minimizar conflitos e custos de agência. Quanto à Teoria do Stewardship, há uma predominância do entendimento de que esta surge com uma visão alternativa e contrária à Teoria da Agência, trazendo um novo modelo de “homem” ou “agente”, que considera não somente seus objetivos pessoais, mas visa, primeiramente, o bem-estar da organização.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Renato Cruz Mendes, Odilanei Morais dos Santos, Pierre Ohayon
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
O conteúdo da revista é de acesso público e gratuito, podendo ser compartilhado de acordo com os termos da Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil. Você tem a liberdade de compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — a atribuição deve ser feita quando alguém compartilhar um de seus artigos e deve sempre citar o nome da revista e o endereço do conteúdo compartilhado.
b) Uso não-comercial — você não pode usar esta obra para fins comerciais.
c) Vedada à criação de obras derivadas — você não pode alterar, transformar ou criar em cima desta obra.
Ficando claro que:
Renúncia — qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
Outros Direitos — os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
- Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
- os direitos morais do autor;
- direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Aviso — para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Navus: Revista de Gestão e Tecnologia que deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 4.0 Brasil.