Conselhos de Administração: ensaio comparativo sobre as perspectivas da Teoria da Agência e Teoria do Stewardship

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.v14.1879

Resumo

A governança corporativa tornou-se uma temática amplamente estudada e analisada no mundo acadêmico e corporativo. Fatores como o crescimento e desenvolvimento das organizações, a dispersão do capital e os diversos escândalos contábeis fizeram com que a discussão sobre as boas práticas de gestão se tornasse um elemento essencial no contexto organizacional. Dessa forma, os Conselhos de Administração tornaram-se o foco dos esforços de aprimoramento da governança, visto que sua atuação possui maior flexibilidade e autonomia do que os controles externos para monitorar e ajustar o comportamento das empresas. Considerando a importância dos conselhos para o desenvolvimento e aprimoramento da governança, este ensaio objetivou descrever, analisar e comparar duas das principais teorias que embasam o tema: a teoria da agência, que representa o referencial teórico mainstream e a Teoria do Stewardship, que surge com pressupostos contrários à primeira, propondo uma nova perspectiva sobre governança. No que se refere à Teoria da Agência, a literatura indica que um conselho formado por um número baixo de conselheiros, com um número representativo de membros externos e sem a dualidade de funções entre o gestor da empresa e o presidente do conselho, contribui para minimizar conflitos e custos de agência. Quanto à Teoria do Stewardship, há uma predominância do entendimento de que esta surge com uma visão alternativa e contrária à Teoria da Agência, trazendo um novo modelo de “homem” ou “agente”, que considera não somente seus objetivos pessoais, mas visa, primeiramente, o bem-estar da organização.

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Biografia do Autor

Renato Cruz Mendes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Administração. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Odilanei Morais dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Controladoria e Contabilidade. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Pierre Ohayon, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Administração. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Publicado

2024-11-12

Edição

Seção

Artigos