A transferência para o mercado do conhecimento produzido na pesquisa acadêmica
DOI:
https://doi.org/10.22279/navus.2013.v3n2.p114-124.147Palavras-chave:
Conhecimento. Capital Intelectual. Inovação. Universidades.Resumo
A economia no passado centrada no capital físico, na terra, nos recursos naturais, é modificada, e a fonte da riqueza passa a ser o conhecimento. Como resultado do avanço da pesquisa em ciência e tecnologia, os padrões de produção também são modificados. Nesse contexto, as empresas que fazem a gestão do capital intelectual passam a reter e aplicar o conhecimento no desenvolvimento de novos bens e serviços, para atender a uma demanda especializada e tornam-se competitivas perante os concorrentes. No mesmo sentido, as universidades participam como agentes propulsoras da geração de conhecimento por meio da excelência na pesquisa. Nessa nova economia, centrada nos ativos do conhecimento, elas são consideradas elementos-chave e, diante da valoração do conhecimento, analisam o seu potencial de criação e transferência de conhecimento para a implementação da inovação no mercado. Em 2011, com o objetivo de testar um modelo de identificação e análise do conhecimento produzido na pesquisa das universidades, foi realizada uma pesquisa na Universidade Federal de Santa Maria, no sul do Brasil. Os resultados mostraram que a pesquisa ocorre nos laboratórios e grupos de pesquisa no contexto universitário, mas não existe um resultado inovador de relevância: a transferência do conhecimento produzido para o mercado é de baixa expressividade. A partir da aprovação da Lei de Inovação em 2004 e da implementação dos Núcleos de Inovação Tecnológica nas universidades, a tendência é uma maior aproximação da academia com o mercado na produção de conhecimento direcionado para a inovação.
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