Fatores Determinantes da Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras: Evidências do Setor de Utilidade Pública

Autores

  • Rodolfo Carvalho Leite Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerias - CEFET-MG
  • Gabriel Augusto de Carvalho Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
  • João Eduardo Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG http://orcid.org/0000-0001-6969-6972
  • Laise Ferraz Correia Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerias - CEFET-MG

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2021.v11.p01-14.1403

Palavras-chave:

Estrutura de Capital. Endividamento. Trade-off. Pecking Order.

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar os determinantes do endividamento de curto (ECP) e de longo prazo (ELP) das empresas do setor de Utilidade Pública no Brasil, à luz das teorias pecking order e trade-off. A metodologia empregada foi a análise de regressão múltipla com dados em painel para o período de 2008 a 2017, utilizando como variáveis dependentes o ECP e o EPL, e como variáveis independentes, a rentabilidade, o risco, o tamanho, o índice de liquidez corrente, o crescimento e a tangibilidade. A amostra foi composta por 55 empresas, cujos dados foram extraídos via plataforma de informações financeiras Bloomberg. Nos resultados pontou-se que, para o ELP apenas as variáveis rentabilidade e crescimento foram relevantes para determinação da estrutura de capital das empresas, enquanto os fatores risco, tamanho, índice de liquidez e tangibilidade não foram. No que se refere ao ECP as variáveis rentabilidade, risco, índice de liquidez e crescimento foram significativas enquanto o tamanho e a tangibilidade não foram. Para todos os casos as relações observadas foram negativas, sendo assim, ora compatível com a teoria do trade-off, ora com a pecking order.

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Biografia do Autor

Rodolfo Carvalho Leite, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerias - CEFET-MG

Mestrando em Administração no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Possui graduação em Estatística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009), pós-graduação Lato-Sensu - Especialização em MBA em Mercado Financeiro com Ênfase em Bankig (2013).

Gabriel Augusto de Carvalho, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG

Mestre em Administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), com pesquisa sobre o efeito liquidez e a precificação de ativos no contexto dos mercados da América Latina. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

João Eduardo Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Doutorando em Administração na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na qual desenvolve estudos na área de Finanças de Mercado, Liquidez, Microestrutura de Mercado, Estrutura de Capital e Assimetria Informacional. Professor convidado do Curso de Especialização em Gestão Estratégica (CEGE-UFMG). Mestrando em Administração no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Graduando em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Membro do Grupo de Pesquisa Finance Research Group (GFIN).

Laise Ferraz Correia, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerias - CEFET-MG

Professora no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

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Publicado

2021-04-29

Edição

Seção

Artigos