A economia criativa como proposta de valor nos modelos de negócio.

Autores

  • Francisco Gómez Castro
  • Luiz Fernando Figueiredo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2016.v6n3.p111-122.405

Palavras-chave:

Economia criativa. Quadro de proposta de valor. Modelo de negócio. Design thinking.

Resumo

A economia criativa foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. Em particular, nas atividades baseadas no conhecimento e que produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico. Assim, os modelos de negócio ou gestão originam-se de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos, com vistas à geração de trabalho e renda. O artigo apresenta uma pesquisa exploratória bibliográfica sistemática sobre economia criativa, indústria criativa e bens e serviços criativos no Brasil, bem como a relação entre o conceito de quadro de modelo de negócios e as novas formas de negócio da economia criativa. Traz argumentações e reflexões sobre a necessidade de planejamento, pesquisa e inovação, para se conseguir uma atitude proativa no negócio e, assim, fazer frente às mudanças e transições do sistema produtivo.

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Biografia do Autor

Francisco Gómez Castro

Doutorando em Gestão de Design pelo Programa de     Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica - UFSC (Florianopolis, Brasil). Mestre em Ingenharia do Design (Máster en Ingeniería del Diseño) pela Escuela Técnica Superior de Ingeniería del Diseño - ETSID da Universidad Politécnica de Valencia - UPV. (Valencia, Espanha). Possui graduação em Ingeniería Técnica en Diseño Industrial pelo Centro Universitario Mérida - CUM da Universidad de Extremadura - UEX. (Mérida, España).

Luiz Fernando Figueiredo, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Engenharia de Produção

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Publicado

2016-07-12

Edição

Seção

Artigos