Desenvolvimento de uma nova versão de escala para mensuração das características que incentivam a adoção de novos produtos: um estudo sobre a água mineral.

Autores

  • Luiz Rodrigo Cunha Moura Professor Adjunto do Centro Universitário UNA
  • Nina Rosa da Silveira Cunha Professora Titular da Universidade Federal de Viçosa - UFV
  • Giovanni Duarte Porto Centro Universitário UNA
  • Luiz Eduardo Leite de Moura Professor Assistente da Universidade Professor Antônio Carlos.
  • Ruthe Rebello Pires Professora Assistente do Instituto Politécnico do Centro Universitário UNA

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2015.v5n4.p96-112.259

Palavras-chave:

Gestão de produtos. Modelo de Difusão de Inovações. Desenvolvimento e teste de escala. Adoção de novos produtos. Água mineral.

Resumo

Entre 1974 e 2003, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística constatou que a água mineral foi o produto que apresentou maior crescimento em seu consumo por parte das famílias brasileiras, sendo que entre 2003 e 2009 o aumento foi de 300%. Este trabalho se atém a um dos itens do Modelo de Difusão de Inovações de Rogers – a inovação -, a qual preconiza que os fatores comunicabilidade, complexidade, compatibilidade, divisibilidade e vantagem relativa, facilitariam o processo de adoção de novos produtos pelos consumidores. O objetivo deste trabalho foi o de refinar a primeira versão da escala de adoção de novos produtos baseada no Modelo de Difusão de Inovações, verificando se ela possui validade nomológica e medir a variância explicada do comportamento passado frequente dos indivíduos em relação ao consumo de água mineral, além da inclusão do construto envolvimento e sua influência sobre o modelo e a escala refinada. Esta é uma pesquisa descritiva e a amostra é formada por alunos universitários. Foi realizado o pré-teste e obteve-se 318 questionários considerados válidos. Após o exame dos dados, a amostra ficou composta por 273 casos. Apesar de alcançar bons níveis de unidimensionalidade, confiabilidade interna, validade convergente e discriminante, somente um dos construtos da escala (vantagem relativa) apresentou relação significativa com a frequência de ingestão de água mineral. Apesar de apresentar relação significativa com o comportamento passado, a inclusão do construto envolvimento não alterou as relações dos outros construtos, e nem a variância explicada para o consumo de água mineral.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luiz Rodrigo Cunha Moura, Professor Adjunto do Centro Universitário UNA

Bacharel em Informática pela Universidade Federal de Viçosa - MG

Especialista em Tecnologia da Informação e Gestão Empresarial pela PUC - MINAS

Mestre em Administração pela UFMG

Doutor em Administração pela UFMG

Professor Adjunto do Centro Universitário UNA nas áreas de Marketing e Planejamento Estratégico.

Professor do Mestrado Profissional de Administração do Centro Universitário UNA.

Nina Rosa da Silveira Cunha, Professora Titular da Universidade Federal de Viçosa - UFV

Bacharel em Direito pela Faculdade de Itauna - MG.

Mestra em Administração pela UFMG.

Doutora em Economia Rural pela UFV.

Professora Titular da Universidade Federal de Viçosa - MG.

Professora do Mestrado em Administração Pública da Universidade Federal de Viçosa – MG.

Giovanni Duarte Porto, Centro Universitário UNA

Bacharel em Administração pelo Centro Universitário UNA.

Luiz Eduardo Leite de Moura, Professor Assistente da Universidade Professor Antônio Carlos.

Bacharel em Direito pela Faculdade de Itaúna - MG.

Bacharel em Administração pelo Centro Unversitário UNA - MG.

Mestre em Administração pelo FEAD-MG.

Professor Assistente da Universidade Presidente Antônio Carlos - Campus Ponte Nova - MG.

Ruthe Rebello Pires, Professora Assistente do Instituto Politécnico do Centro Universitário UNA

Doutorado em andamento em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Mestrado em Eficiência Energética pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFET/MG.

 

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Engenharia de Minas Gerais.

 

Especialização em Engenharia Sanitária e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil.

 

Especialização em Engenharia de Telecomunicações pelo Instituto de Educação tecnológica.

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade FUMEC.

Professora Assistente do Instituto Politécnico do Centro Universitário UNA.

Downloads

Publicado

2015-10-06

Edição

Seção

Artigos