MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01DC6F31.B9AC26E0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01DC6F31.B9AC26E0 Content-Location: file:///C:/2669CF10/2270.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
|
Juliara Bellina Hoffmann https://orcid.org/0000-0003-2079-3848=
span> |
=
Doutora
em Odontologia. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) – Brasil.
juliara.hoffmann@prof.sc.senac.br |
|
Janaina
Carneiro de Camargo https://orcid=
.org/0000-0003-2714-0997 |
Doutora em Saúde Coletiva. Serviço Naci=
onal
de Aprendizagem Comercial (Senac) – Brasil. janaina.camargo@sc.senac.br |
|
Glauce<=
/span> Pereira https://orcid.org/0009-0001- 7378-1915 |
Mestranda em Administração Universitári=
a.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) – Brasil.
glauce.pereira@sc.senac.br |
RESUMO
Este estudo apresenta um relato de experiência sobre a implementação=
do
Programa de Iniciação Científica (PIC) Senac/SC, ciclo 2024/2025, desenvolv=
ido
nas Faculdades Senac de Santa Catarina com o objetivo de consolidar a cultu=
ra
de pesquisa e integrar princípios de ESG (Environmental, Social &
Governance) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) à formação
acadêmica. O programa contemplou cinco projetos interdisciplinares, envolve=
ndo
docentes e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, com encontros
mensais, acompanhamento institucional sistemático e uso de ferramentas digi=
tais
colaborativas. A metodologia adotada foi qualitativa e descritiva, baseada =
em
avaliações processuais, relatórios institucionais e aplicação de questionár=
ios
semiestruturados a participantes do ciclo. A análise dos dados revelou que o
PIC Senac contribuiu significativamente para o desenvolvimento de competênc=
ias
científicas, metodológicas e profissionais, ampliando o repertório técnico,=
a
criatividade e o engajamento dos estudantes com a pesquisa aplicada. Os
participantes também relataram forte integração dos princípios ESG e ODS aos
projetos, reconhecendo sua relevância para a formação crítica e para a
proposição de soluções sustentáveis em contextos reais. Entre os desafios
identificados, destacam-se a conciliação de tempo, a interlocução com a
comunidade e a escrita acadêmica. As sugestões dos participantes apontam pa=
ra a
necessidade de maior institucionalização do programa, fortalecimento de
estratégias de comunicação, ampliação de parcerias externas e diversificação
das formas de divulgação dos resultados. Conclui-se que o PIC Senac/SC
constitui uma iniciativa promissora para o fortalecimento da pesquisa aplic=
ada,
da formação científica e da responsabilidade socioambiental no ensino super=
ior.
Palavras-chave: Iniciação científ=
ica;
Pesquisa aplicada; ESG; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; Formação
acadêmica.
ABSTRACT
This study presents an experience report on the
implementation of the Scientific Initiation Program (PIC) Senac/SC 2024/2025
cycle, developed at Senac Colleges in Santa Catarina, Brazil. The program a=
ims
to strengthen a research culture and integrate ESG (Environmental, Social &=
amp;
Governance) principles and the United Nations Sustainable Development Goals
(SDGs) into academic training. Five interdisciplinary projects were develop=
ed,
involving faculty and students from different fields, supported by monthly =
meetings,
systematic institutional monitoring, and the use of collaborative digital
tools. The study adopts a qualitative and descriptive approach, drawing on
process evaluations, institutional reports, and semi-structured questionnai=
res
applied to program participants. The results indicate that the PIC Senac
significantly contributed to the development of scientific, methodological,=
and
professional competencies, enhancing technical knowledge, creativity, and
student engagement with applied research. Participants also reported strong
integration of ESG principles and SDGs into their projects, recognizing the=
ir
relevance for critical thinking and for proposing sustainable solutions in =
real
contexts. Identified challenges included time management, engagement with
external organizations, and academic writing. Suggestions for future cycles
highlight the need for greater institutionalization of the program, stronger
communication strategies, expanded partnerships, and diversified formats for
disseminating results. Overall, the PIC Senac/SC emerges as a promising
initiative for strengthening applied research, scientific training, and
socio-environmental responsibility in higher education.
Keywords: Scientific initiation; Applied research; ESG; Sustainable Developm=
ent
Goals; Academic training.
Recebido em 05/12/2025. Aprovado em 09/12/2025. Avaliado pelo s=
istema
double blind
https://doi.org/10.22279/navus.v17.227=
0
1
INTRODUÇÃO
A participaç= ão em programas de iniciação científica (IC) proporciona aos estudantes oportunid= ades de desenvolvimento de competências críticas, reflexivas e investigativas, consolidando habilidades metodológicas, ampliando repertório técnico e estimulando a criticidade e a criatividade na resolução de problemas (De Queiroz; Dantas; Andrade, 2020; Ferreira et al. 2022; Fava-de-Moraes; Fava = 2000; Bianchetti et al.,2012). Esse ingresso na pesquisa desde cedo, enriquece a formação para além das aulas teórico-práticas tradicionais, ou seja, faz com que o estudante seja mais do que um receptor passivo, mas um produtor de conhecimento (Bianchetti et al.,2012). Neste sentido, fortalece-se o perfil= de pesquisador, promovendo engajamento com o conhecimento científico e social,= e incentivando a produção de soluções inovadoras em diferentes contextos acadêmicos e profissionais (Malacarne; Gouveia,= 2024). Estas experiências contribuem para que o estudante “aprenda a aprender”, propondo questionamento e buscando na literatura existente, desenvolvendo instrumentos e coletando e analisando dados – uma vivência concreta da dinâ= mica acadêmica (Oliveira, 2015).
Além dos ben= efícios para os estudantes, a iniciação científica contribui significativamente par= a o desenvolvimento profissional dos professores e para a consolidação da própr= ia instituição (Fava-de-Moraes; Fava, 2000). Para os docentes, o envolvimento = em projetos de iniciação científica possibilita aprimorar habilidades de orientação, ampliar a produção científica, atualizar conhecimentos e fortal= ecer a integração entre ensino e pesquisa (Bridi; Pereira, 2004; Oliveira, 2015;= Pinho, 2017). Para a faculdade, esses programas promovem o fortalecimento da cultu= ra acadêmica, estimulam a inovação, melhoram a visibilidade institucional e consolidam a reputação da instituição na comunidade científica (Marques, 20= 21; Oliveira, 2015). Além disso, a IC pode contribuir para aproximar e integrar diferentes níveis de educação, como educação básica (quando relevante), graduação e pós-graduação (Bianchetti et al.,2012; Oliveira, 2015). =
Dessa forma,= a iniciação científica atua como um instrumento estratégico, capaz de promover avanços pedagógicos, científicos e institucionais simultaneamente.= p>
O Serviço Na=
cional
de Aprendizagem Comercial (Senac) foi criado com o propósito de oferecer
educação profissional destinada à formação e à preparação de trabalhadores =
para
o comércio (BRASIL, 1946). O Senac/SC iniciou suas atividades no Ensino
Superior em 2002, oferecendo o curso Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação na Faculdade Senac Florianópolis. Desde então ampl=
iou
seu portfólio e sua capilaridade com atuação das Faculdades em 11 cidades do
estado, em cursos dos eixos tecnológicos de Ambiente e Saúde, Gestão e
Negócios, Produção Cultural e Design, Tecnologia da Informação, Turismo
Hospitalidade e Lazer.
O Programa de Iniciação Científica (PIC) Senac, desenvolvido nas Faculdades e Unidades vi= nculadas do Senac em Santa Catarina, visa consolidar a cultura de iniciação científi= ca entre alunos e docentes, integrando pesquisa, ensino e práticas sustentávei= s. O ciclo 2024/2025 do PIC Senac contemplou 05 projetos selecionados a partir de critérios definidos em Edital, que tiveram a duração de 12 meses, com carga horária de até 16 horas mensais, envolvendo alunos orientados por professor= es pesquisadores.
O programa p= rioriza a solução de problemas reais no setor de comércio de bens, serviços e turis= mo, alinhando as atividades aos princípios de ESG (Environmental, Social & Governance). Dentro das métricas ESG a dimensão ambiental envolve gestão sustentável de recursos naturais; a social abrange ética, inclusão e bem-es= tar de colaboradores e comunidade; e a governança refere-se à transparência, conduta ética e responsabilidade corporativa (Coutinho, 2021). O programa P= IC Senac também contemplou projetos que, além de envolver as métricas ESG, tam= bém trabalhassem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) (2015, 2021). Os ODS podiam sem aplicados is= oladamente ou combinados, mas sempre pensados como um conjunto global de requisitos pa= ra que as iniciativas propostas possam cumprir o pacto da Agenda 2030 da ONU. = São 17 ODS, que comportam 169 metas a serem trabalhadas por todos os setores da sociedade, incluindo os setores públicos e privados. A Agenda 2030 é atualm= ente o principal guia para as empresas ou organizações adequarem suas atividades= às práticas ESG, orientando investimentos, ações e projetos. Assim, os ODS sintetizam os desafios sociais, ambientais e de governança que o planeta enfrenta.
O PIC Senac 2024/2025 estabeleceu critérios específicos para a seleção de projetos, docentes e estudantes, com o objetivo de garantir a qualidade acadêmica e o alinhamento das pesquisas às demandas institucionais e do setor de comércio= de bens, serviços e turismo. Os docentes deveriam possuir vínculo empregatício= com uma das Faculdades ou Unidades vinculadas do Senac/SC, currículo atualizado= na Plataforma Lattes, titulação mínima de especialista e disponibilidade para participação na capacitação inicial. Para os estudantes, era necessário est= ar matriculado em uma das Unidades Senac/SC e cursar até a segunda fase do cur= so. Cada projeto submetido deveria contemplar, no mínimo, um dos eixos temático= s de ESG — ambiental, social e governança — sendo valorizadas iniciativas que in= tegrassem os três eixos de forma articulada, além de promover pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com escolha livre das metas= e indicadores, desde que estivessem alinhadas aos eixos tecnológicos correspo= ndentes ao perfil profissional do curso. Ademais, a seleção garantiu a representaçã= o de cada eixo temático do Senac, abrangendo as áreas de Ambiente e Saúde, Gestã= o e Negócios, Produção Cultural e Design, Informação e Comunicação, e Turismo, Hospitalidade e Lazer. Foram selecionados cinco projetos de diferentes Facu= ldades Senac de Santa Catarina – Criciúma, Florianópolis, Joinville, Palhoça e Vid= eira, contemplando cinco professores e dez estudantes.
Com base nes= se contexto, o presente trabalho objetivou apresentar um relato de experiência= do Programa PIC Senac 2024/2025. O relato de experiência constitui uma modalid= ade de produção científica relevante, especialmente para áreas aplicadas e volt= adas à prática profissional, permitindo documentar e analisar vivências institucionais, metodológicas ou pedagógicas de forma sistemática (Daltro; Faria, 2019). Segundo os autores, essa abordagem possibilita legitimar experiências como objeto de estudo, favorecendo a reflexão crítica sobre processos e práticas, além de promover o registro de soluções inovadoras e estratégias aplicadas em contextos reais. Dessa forma, o relato de experiên= cia se configura como um instrumento essencial para a disseminação do conhecime= nto gerado em instituições de ensino, possibilitando que práticas exitosas sejam compartilhadas e adaptadas em outros contextos acadêmicos e profissionais.<= /span>
Este relato = de experiência apresenta a implementação do PIC Senac/SC no ciclo 2024/2025, destacando metodologias aplicadas, ações desenvolvidas e resultados esperad= os, incluindo a publicação de uma edição especial da revista Navus, apresentando Boas Práticas em ESG. Além disso, pretende-se destacar a forma= ção científica e profissional de alunos e docentes durante o programa, buscando= a integração entre educação, pesquisa e responsabilidade socioambiental.
A literatura= aponta que os programas de iniciação científica enfrentam desafios significativos = em diferentes dimensões. Entre os principais estão a limitação de recursos financeiros, a infraestrutura insuficiente e a burocracia excessiva, que comprometem a manutenção das bolsas e o andamento das pesquisas. Soma-se a = isso a dificuldade de integração das atividades de iniciação científica à formaç= ão curricular, o acompanhamento limitado dos orientadores devido à elevada dem= anda e a carência de bases metodológicas por parte dos estudantes ingressantes. Outros obstáculos recorrentes dizem respeito à curta duração dos projetos, à evasão dos participantes, à dificuldade de conciliar trabalho e estudo e à insegurança decorrente do primeiro contato com a pesquisa (Ferreira et al. = 2022; Malacarne; Gouveia, 2024; De Queiroz; Dantas; A= ndrade, 2020). Portanto, esta pesquisa busca compreender quais seriam as experiênci= as exitosas e as limitações do PIC Senac 2024/2025 que poderiam contribuir par= a o desenvolvimento de novos ciclos de programas de iniciação científica nas Fa= culdades do Senac.
Deste modo, justifica-se este estudo pela necessidade de realizar uma avaliação geral d= esse processo na busca por aprimorar as práticas institucionais futuras. Além de compartilhar essas vivências com outras faculdades, estudantes e professores para que possam refletir sobre suas próprias práticas e desafios no campo d= a iniciação científica como uma possibilidade de disseminação de vivências e saberes pa= ra estabelecer uma cultura de investigação e construção de conhecimento.
2 METODOLOGIA= span>
Este estudo caracteriza-se como um relato de
experiência com abordagem descritiva e qualitativa, tendo como foco o Progr=
ama
de Iniciação Científica (PIC) Senac/SC 2024/2025. A opção por esse delineam=
ento
se deve ao fato de que a experiência é um ponto de partida legítimo para a
aprendizagem e a produção de conhecimento, sendo capaz de fortalecer as teo=
rias
em face da realidade (Mussi; Flores; Almeida, 2021; Antunes et al.,
2024). O relato de experiência possibilita registrar,
analisar e refletir sobre vivências institucionais e práticas pedagógicas de
forma sistemática, conferindo legitimidade às experiências enquanto objeto =
de
estudo (Daltro; Faria, 2019; Antunes et al., 2024).
2.1 Avaliação a= o longo do programa
A coleta de informações sobre a implementaçã=
o do
PIC Senac/SC 2024/2025 foi realizada de forma processual, contemplando
avaliações periódicas ao longo dos 12 meses do ciclo do programa. Em cada
etapa, foram realizadas reuniões gerais de acompanhamento com a equipe de
coordenação institucional do PIC Senac, envolvendo todos os professores e
estudantes participantes do ciclo. Além disso, foram elaborados relatórios =
de
atividades, planos de trabalho e devolutivas dos orientadores e estudantes,=
os
quais foram registrados por um membro da equipe institucional responsável p=
elo
acompanhamento individual de cada professor e de seus estudantes. Esses
instrumentos permitiram acompanhar indicadores de desempenho e de engajamen=
to
dos estudantes e professores, bem como identificar as principais dificuldad=
es e
soluções encontradas. Tal acompanhamento buscou compreender não apenas os
resultados finais, mas também a evolução das competências e a integração dos
princípios ESG e ODS nos projetos desenvolvidos.
2.2 Obtenção de= dados via questionário
Para complementar os registros institucionai=
s, foi
aplicado um questionário semiestruturado a estudantes e professores
participantes do programa. O questionário (Quadro 1) foi elaborado pela equ=
ipe
de coordenação do PIC Senac com base na literatura sobre iniciação científi=
ca e
programas institucionais, estruturado em seis blocos, contemplando
questões sobre: perfil dos participantes; percepções sobre a formação
científica e profissional; desafios encontrados ao longo do programa; avali=
ação
da integração dos princípios ESG e ODS às atividades realizadas; possibilid=
ade
de impacto dos projetos desenvolvidos na realidade social e sugestões para
aprimorar os ciclos futuros do PIC Senac.
Quadro 1 – Questões aplicadas aos participantes do PIC Senac 2024/2025 por meio de questionário semiestrutura= do via Google Forms
|
Bloco |
Tema/Objetivo |
Tipo de Questão |
Itens/Exemplos |
Escala/Opções |
|
1 |
Perfil dos Participantes |
Questões abertas ou de seleção simples |
- Vínculo: ( )Aluno (
)Professor - Idade:( )18–24( )25–34(
)35–44( )45+ - Gênero: ( )Feminino (
)Masculino ( ) Outro ( )Prefiro não
informar - Curso/Área de formação <=
/span> - Semestre atual =
span> - Participação anterior em=
IC: ( )Sim ( ) Não |
N/A |
|
2 |
Percepções sobre a
Formação Científica e Profissional |
Questões fechadas
(Likert 1–5) |
-
O PIC Senac contribuiu para o desenvolvimento das competências científica=
s -
O PIC Senac contribuiu para o desenvolvimento das competências profission=
ais -
O PIC Senac ampliou o repertório técnico e metodológico -
O PIC Senac estimulou a criatividade na resolução de problemas -
O PIC Senac fortaleceu o perfil como pesquisador(a) |
1 =3D Discordo total=
mente 2 =3D Discordo
parcialmente 3 =3D Nem concordo n=
em
discordo 4 =3D Concordo
parcialmente 5 =3D Concordo total=
mente |
|
3 |
Desafios Encontrados ao Longo do Programa |
Questões fechadas (Likert 1–5) + aberta |
- Encontrei desafios
significativos - Recebi apoio adequado da
equipe/orientadores - Os desafios vivenciados
contribuíram para meu aprendizado Aberta: Principais desafios
enfrentados |
Likert 1–5 (mesma escala do bloco 2) =
Aberta: texto livre |
|
4 |
Avaliação da Integra=
ção
dos Princípios ESG e ODS |
Questões fechadas
(Likert 1–5) + aberta |
-
Princípios ESG estiveram presentes no projeto - ODS foram integrados ao
projeto - A discussão de ESG e ODS ampliou a visão crítica e científica
Aberta: Como ESG e ODS contribuíram para a formação acadêmica/profissiona=
l |
Likert 1–5 (mesma
escala) Aberta: texto livre |
|
5 |
Impacto Social e Transformador dos Projetos<=
/span> |
Questões fechadas (Likert 1–5) + aberta |
- Projeto tem potencial de
impacto positivo na realidade social - Atividades do PIC Senac
contribuíram para engajamento com problemas reais - PIC Senac estimulou solu=
ções
inovadoras e socialmente relevantes Aberta: Exemplifique impac=
tos
gerados |
Likert 1–5 (mesma escala) Aberta: texto livre |
|
6 |
Sugestões para Aprim=
orar
Próximos Ciclos do PIC Senac |
Questões abertas |
-
O que funcionou bem no programa -
O que pode ser melhorado -
Sugestões para aprimorar o PIC Senac |
Aberta: texto livre<= o:p> |
Fonte: Autores do artigo
Os blocos re=
ferentes
às percepções, desafios, integração de ESG e ODS, e impacto social utilizar=
am
uma escala Likert de cin=
co
pontos (1 =3D discordo totalmente; 5 =3D concordo totalment=
e),
permitindo a análise quantitativa por meio de médias e desvios-padrão. As
questões abertas incluídas em cada bloco complementaram a coleta de dados,
possibilitando a obtenção de informações qualitativas sobre experiências,
percepções e sugestões dos participantes. O questionário foi aplicado ao fi=
nal
de cada ciclo do programa, garantindo a avaliação do impacto acadêmico,
científico e social da participação dos estudantes no PIC Senac.
Os questionários foram disponibilizados
eletronicamente, e respondidos de forma voluntária e anônima, assegurando
confidencialidade dos dados. As respostas foram organizadas e analisadas por
meio de procedimentos de análise de conteúdo, buscando identificar categori=
as
emergentes relacionadas às experiências exitosas e às limitações do program=
a.
2.3 Tratamento = dos dados
Os dados provenientes das avaliações process=
uais e
dos questionários foram triangulados, possibilitando uma visão abrangente do
programa e permitindo a comparação entre diferentes perspectivas (estudante=
s,
professores e equipe de coordenação). Essa abordagem buscou evidenciar fato=
res
que favorecem ou dificultam a efetivação dos objetivos da iniciação científ=
ica,
fornecendo subsídios para ajustes futuros e para a disseminação de boas
práticas entre as Unidades do Senac em Santa Catarina.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta seção serão apresentados e discu=
tidos
os resultados provenientes da avaliação processual do programa, realizada p=
ela
equipe de coordenação e os resultados referentes à aplicação dos questionár=
ios
semiestruturados.
3.1 Avaliação processual do PIC Senac 2024/2025
Durante os 1= 2 meses do programa, foram realizadas reuniões mensais entre a equipe de coordenaçã= o, os docentes e os estudantes contemplados. Esses encontros ocorreram de forma on-line, com duração média de uma hora, abordando temáticas diversas, tais = como: compreensão dos ESF e ODS e sua aplicação em pesquisas acadêmicas; estratég= ias para levantamento bibliográfico; boas práticas de ESG, com participação de palestrantes convidados; além de apresentações periódicas das cinco equipes sobre o andamento dos projetos e os principais desafios enfrentados. As reuniões tiveram como propósito atuar como espaços de pesquisa colaborativa, favorecendo a troca de experiências, o acompanhamento das etapas dos trabal= hos e o fortalecimento do vínculo entre professores e estudantes.
Evidenciou-s= e que a constituição do grupo de pesquisa proporcionou múltiplos benefícios a estudantes e docentes, incluindo o desenvolvimento de competências científi= cas, a consolidação de habilidades metodológicas, a ampliação do repertório técn= ico e a preparação para a produção científica de qualidade. Esses resultados es= tão em consonância com a literatura existente (Bezerra et al., 2020; Krahl et al., 2009; Schuh= et al., 2019). Observou-se também que a inserção nesse contexto favoreceu o engajam= ento ativo em atividades acadêmicas, como a apresentação de resumos em eventos científicos, a construção de redes de colaboração e a integração entre ensi= no e pesquisa, fortalecendo o perfil profissional e a capacidade de inovação dos participantes (Moura; Pereira, 2016). Entretanto, foram identificados desaf= ios relevantes, tais como a necessidade de conciliar a dedicação às pesquisas c= om outras responsabilidades acadêmicas e pessoais, a complexidade de gestão do grupo decorrente, sobretudo, da limitação de tempo dos estudantes para compatibilizar trabalho, aulas e participação nas atividades, além da dependência de orientação efetiva por parte dos docentes e da equipe de coordenação (Krahl et al., 2009). Para os próxi= mos ciclos do programa, identificou-se a necessidade de considerar estratégias institucionais que possibilitem a flexibilização de algumas atividades acadêmicas, garantindo carga horária destinada à participação contínua nos grupos. Assim, embora os grupos de pesquisa se configurem como instrumentos estratégicos para a formação acadêmica e profissional, seu êxito depende de planejamento estruturado, acompanhamento sistemático e condições institucio= nais favoráveis para potencializar resultados e reduzir obstáculos.
Outro result= ado positivo do PIC Senac foi a implementação de um canal direto de comunicação entre a coordenação, os docentes e os estudantes, por meio da plataforma Microsoft Teams. Essa ferramenta possibilitou a divulgação de comunicados gerais, a realização de votações para definição de datas e horários de reuniões, além da troca de mensagens individuais. Ademais, permitiu a construção de pastas interativas para cada docente, nas quais era possível compartilhar materiais com os estudantes e com a equipe de coordenação, bem como registrar o andamento dos trabalhos em cada etapa.
Observou-se = que essa forma de comunicação online e simultânea favoreceu significativamente as interações entre professores, estudantes e coordenação, tornando os process= os mais ágeis e colaborativos. Ressalta-se que ferramentas colaborativas basea= das em nuvem possuem potencial para apoiar o desenvolvimento da construção do conhecimento pelos indivíduos (Birkeland; Drange; Tonnessen, 2015; = Baanqud et al., 2020). Além disso, plataformas digita= is voltadas para comunicação síncrona promovem engajamento, motivação e intera= ção entre professores e estudantes (Deep et al., 20= 25) e, quando adequadamente conduzidas, podem gerar sensação de comunidade mesmo em contextos exclusivamente online (Belt; Lowenthal, 2022).
Uma estratég= ia de destaque ao longo do processo foi a designação de um membro específico da equipe de coordenação para o acompanhamento contínuo dos docentes. Essa fig= ura atuou como orientador, oferecendo suporte direto e semanal aos professores, auxiliando na resolução de dúvidas metodológicas, no esclarecimento de ques= tões burocráticas institucionais e na revisão e validação periódica dos trabalhos escritos. Conforme destacado por Haugland, Rose= nberg e Aasekjær (2022), a atuação online com a prese= nça de um facilitador contínuo torna os processos mais previsíveis e favorece o diálogo.
Essa orienta= ção sistemática contribuiu para o cumprimento dos prazos estabelecidos e aprimo= rou a qualidade dos produtos finais, resultando na produção de pesquisas em for= mato de artigos científicos prontos para submissão a periódicos acadêmicos.
3.2 Avaliação d= os questionários semiestruturados
Dos 15 parti= cipantes do PIC Senac 2024/2025, 73% responderam à pesquisa realizada, ou seja, a amostra foi composta por 11 respondentes, sendo 54,5% alunos e 45,5% professores do Senac, o que possibilita captar percepções tanto dos discent= es quanto dos docentes envolvidos no S= enac. A maioria dos participantes encontra-se na faixa etária de 18 a 24 anos (36,4%), seguida pelos grupos de 45 anos ou mais (27,3%), de 35 a 44 anos (18,2%) e de 25 a 34 anos (18,2%), evidenciando a heterogeneidade geraciona= l do grupo. Predominaram respondentes do gênero feminino (63,6%), e houve diversidade de cursos e áreas de formação, incluindo Estética e Cosmética, Administração, Nutrição, Processos Gerenciais, Computação/ADS e programas de mestrado, o que reforça o caráter interdisciplinar do PIC Senac. Essa multidisciplinaridade se mostra propícia para a constituição de um ambiente= de diálogo interprofissional, favorecendo trocas de saberes, enriquecendo as experiências formativas e contribuindo para o avanço da ciência comprometida com a complexidade e a diversidade dos problemas sociais que atravessam a sociedade (Pinho, 2017).
Em relação à experiência prévia, 72,7% nunca haviam participado de programas de iniciação científica, sendo que somente três professores já haviam tido contato com programas de IC. Este dado indica que, para a maior parte dos participantes= , o PIC Senac constitui o primeiro contato formal com pesquisa acadêmica. Resultados semelhantes foram identificados por De Queiroz, Dantas e Andrade (2020) e por Oliveira e Fernandes (2018), que verificaram que grande parte = dos estudantes tem na (IC) o seu primeiro contato formal com a pesquisa acadêmi= ca. A ausência de experiência prévia é um padrão recorrente, reforçando a importâ= ncia da IC como espaço formativo inicial (Melo et al., 2023).
No que se re= fere às questões fechadas, os resultados indicam uma avaliação amplamente positiva = do programa. Considerando as afirmações sobre a contribuição do PIC Senac para= a formação científica e profissional, observa-se que 90,9% dos respondentes concordaram (parcial ou totalmente) que o programa contribuiu para o desenvolvimento de competências científicas e profissionais, com médias de = 4,5 e 4,3, respectivamente, em uma escala de 1 a 5. De forma semelhante, 90,9% afirmaram que o PIC Senac ampliou o repertório técnico e metodológico (média 4,7) e estimulou a criatividade na resolução de problemas (média 4,5), sugerindo que o programa favorece tanto o domínio de métodos quanto a capacidade de pensar soluções inovadoras. Esses achados corroboram com a literatura ao afirmarem que a IC desenvolve competências científicas, própr= ias do ser pesquisador, mas também a autonomia e a formação crítica, qualidades essenciais ao mercado de trabalho que exige inovação e criatividade (Bridi, Pereira, 2004; De Queiroz; Dantas; Andrade, 2020; Moura; Pereira, 2016; Oliveira, 2015; Oliveira; Fernandes, 2018; Pinho, 2017).
A percepção = de fortalecimento do perfil como pesquisador(a) também foi elevada: 90,9% sinalizaram concordância com essa afirmação, com média de 4,5. Esses achados sugerem que, mesmo em um grupo pequeno, o PIC Senac é percebido como um esp= aço estruturado de desenvolvimento de identidade científica, no qual os participantes se reconhecem como sujeitos ativos na produção de conhecimento (Bianchetti et al., 2012; De Queiroz; Dantas; Andrade, 2020).
Em relação a= os desafios vivenciados, os resultados das questões fechadas revelam que a mai= oria dos participantes reconhece ter enfrentado obstáculos significativos: 72,7% concordaram que encontraram desafios importantes ao longo da participação, = com média de 4,0. Apesar disso, 100% declararam ter recebido apoio adequado da equipe e dos orientadores para superá-los (média 4,9), e 90,9% afirmaram que esses desafios contribuíram para o próprio aprendizado (média 4,7). Esse conjunto de dados aponta para uma dinâmica formativa em que a dificuldade n= ão é percebida como algo puramente negativo, mas como oportunidade de desenvolvimento, desde que acompanhada de suporte institucional e pedagógico adequado (Cunha et al., 2024; Pereira; Schveitzer, 2020).
As respostas= abertas sobre os “principais desafios enfrentados” aprofundam essa compreensão. Os participantes destacam, de forma recorrente, dificuldades relacionadas a: (= a) conciliar a pesquisa com o tempo disponível dos alunos, (b) alcançar o públ= ico-alvo e obter retorno dos questionários, (c) e elaborar o artigo científico e a escrita acadêmica. Estes são desafios comuns à IC e que podem ser superados= na medida em que existe apoio adequado (Cunha et al., 2024; Nantes et al., 201= 8; Pereira; Schveitzer, 2020). Também aparecem men= ções à desmotivação pontual e à busca por referências atualizadas sobre o tema. A questão da desmotivação é discutida na literatura, sendo uma das estratégias incorporar a iniciação científica no currículo oficial, o que exige o própr= io fortalecimento dos programas de IC (Pereira; Schveitze= r, 2020). Assim, a dimensão “desafios” articula tanto aspectos logísticos (tem= po, acesso a respondentes, interlocução com participantes) quanto aspectos formativos (escrita, método, engajamento contínuo), o que reforça a necessi= dade de acompanhamento próximo e de estratégias de mediação entre academia e comunidade.
No eixo ESG = e ODS, os resultados das questões fechadas são particularmente expressivos. Todos = os respondentes (100%) concordaram que os princípios ESG estiveram presentes no desenvolvimento de seus projetos e que os ODS foram integrados às propostas, com médias de 4,9 em ambos os itens. Além disso, 90,9% concordaram que a discussão de ESG e ODS contribuiu para ampliar a visão crítica e científica (média 4,5). Esses dados indicam que o PIC Senac não apenas menciona esses referenciais, mas os incorpora de modo efetivo nas atividades, favorecendo a reflexão sobre sustentabilidade, responsabilidade social e governança. A educação para sustentabilidade no ensino superior é um campo emergente e que envolve mudança de práticas pedagógicas o que pode fomentar essa necessidad= e de visão crítica dos pesquisadores (Silva; Freire, 2023). Diferentes universid= ades brasileiras já estruturam ações alinhadas à Agenda 2030, o que reforça a legitimidade do PIC Senac e a relevância de relatar essa experiência (Barro= s et al., 2025; Limeira et al., 2025).
A análise de conteúdo da questão “Como os princípios ESG e ODS contribuíram para a minha formação acadêmica e profissional?” revela alguns núcleos temáticos recorrentes. Em primeiro lugar, diversos respondentes destacam a ampliação = da visão crítica e da responsabilidade social, mencionando que passaram a compreender melhor o papel da ciência e da tecnologia na promoção de desenvolvimento sustentável, inclusão e impacto positivo na sociedade. Esses resultados corroboram com a avaliação da Organização das Nações Unidas para= a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre os efeitos da incorporação do desenvolvimento sustentável na educação de estudantes (Tilbury, 2011).
Em segundo l=
ugar, é
recorrente entre os participantes a percepção de articulação entre teoria e
prática, na medida em que os princípios ESG e os ODS são reconhecidos como
referenciais aplicáveis em contextos organizacionais reais, inclusive em
pequenas empresas. Essa percepção é coerente, visto que as metas dos ODS e
estratégias ESG foram construídas para estimular e acompanhar mudanças soci=
ais
e culturais. Este foco na necessidade de mudanças reais tem colocado a
necessidade de atividades cada vez mais práticas e de inserção social na sua
incorporação em instituições de ensino (Limeira et al., 2025; Oliveira;
Em terceiro = lugar, alguns participantes apontam o PIC Senac como “primeiro contato” com esses temas, questão destacada anteriormente, enfatizando que a experiência contribuiu para consolidar um projeto de carreira alinhado a valores éticos, ambientais e sociais. Embora haja um ou outro relato de incerteza (“não sei= ”), a tônica predominante é de internalização desses princípios como eixo estruturante da formação profissional, mostrando que a teoria de desenvolvimento sustentável pode orientar práticas institucionais no ensino (Lopes, et al. 2024).
Quando quest= ionados sobre os “principais impactos gerados” pelos projetos, os participantes descrevem efeitos em diferentes níveis. Em termos formativos, destacam-se o desenvolvimento de pensamento crítico e a capacidade de refletir sobre problemas como assoreamento de rios, gestão de resíduos na construção civil, cultura organizacional e sustentabilidade em micro e pequenas empresas. Em termos sociais e ambientais, emergem relatos de potencial para melhoria de práticas produtivas, preservação do meio ambiente, fortalecimento da econom= ia local e promoção de fluxos mais transparentes e sustentáveis de materiais e processos. Em alguns casos, os respondentes reconhecem que o impacto ainda é mais potencial do que efetivo, mas apontam a relevância de sensibilizar comunidade, empresas e alunos para essas questões. Assim, os impactos do PIC Senac parecem se dar tanto na esfera subjetiva - mudança de olhar, ampliaçã= o de repertório - quanto na esfera objetiva - propostas de soluções, aproximação= com atores externos (Tilbury, 2011; Silva; Freire, = 2023; Lopes, et al. 2024).
A avaliação = do funcionamento do programa também é amplamente positiva. Na questão “O que v= ocê considera que funcionou bem no programa?”, as respostas convergem para algu= ns eixos principais: clareza de objetivos e metas; qualidade do apoio da equipe organizadora e das orientadoras; troca de experiências entre alunos, professores e especialistas; estímulo ao trabalho em equipe e à comunicação= ; e relevância dos temas trabalhados, especialmente a interface entre ESG, ODS e práticas profissionais, experiências positivas que são evidenciadas na literatura (Flores; Mello, 2020; Pinho, 2017). São mencionadas, ainda, a boa organização das etapas, a colaboração entre docentes e discentes e o fortalecimento do vínculo com a pesquisa aplicada. Esses elementos reforçam= a percepção, já indicada pelas escalas, de que o PIC Senac oferece um ambiente estruturado e colaborativo de aprendizagem.
Por outro la= do, as questões abertas sobre “o que pode ser melhorado” e sugestões de “ações ou estratégias inovadoras” indicam oportunidades concretas de aperfeiçoamento. Entre as sugestões mais recorrentes, destacam-se: divulgação antecipada do = PIC Senac e intensificação das ações de comunicação, incluindo calendário pré-definido de reuniões; intensificação de estratégias de engajamento e comunicação com alunos (por exemplo, uso de grupos de WhatsApp ou outras ferramentas digitais); ampliação da visibilidade institucional dos projetos desenvolvidos; e apoio mais direto na interlocução com empresas e parceiros externos. Essas sugestões de aprimoramento dialogam com o estudo de Silva e Freire (2023), que evidencia a importância de estratégias de engajamento contínuo, comunicação eficiente e planejamento estruturado para assegurar a participação qualificada dos estudantes em atividades de pesquisa. Os autor= es também ressaltam que a interação com a comunidade e com atores externos constitui dimensão essencial em projetos formativos, o que reforça a pertinência das demandas apresentadas pelos participantes.
De acordo co= m Nantes e colaboradores (2018), a qualidade da orientação e da participação dos estudantes em projetos de pesquisa depende de processos comunicacionais eficazes, do uso apropriado de tecnologias digitais, bem como de planejamen= to estruturado e acompanhamento contínuo. Os autores também ressaltam que a mediação tecnológica favorece a integração com diferentes atores e contexto= s, reforçando a pertinência das sugestões apresentadas pelos participantes des= ta pesquisa. Embora o PIC Senac já utilize ferramentas digitais de comunicação= em grupo, observa-se a necessidade de qualificação no uso desses recursos, bem como de um planejamento mais rigoroso dos encontros virtuais, de modo a potencializar a efetividade da interação e do acompanhamento das atividades= de pesquisa.
A questão dos incentivos financeiros, especialmente por meio de bolsas de iniciação científica, também é amplamente discutida na literatura. Embora alguns estudantes declarem que desenvolveriam projetos mesmo sem bolsa, pesquisas indicam que o incentivo financeiro atua como fator relevante para motivar o interesse e sustentar o engajamento nas atividades de IC (Melo et al., 2023; Oliveira; Fernandes, 2018). =
Os responden= tes mencionaram, ainda, a necessidade de atividades mais dinâmicas e de formatos complementares à produção de artigos, como desafios temáticos, eventos científicos ou simpósios voltados a ESG e ODS. Apesar da relevância dessas experiências práticas, esse desejo por diversificação pode refletir a dificuldade associada à complexidade da elaboração de um artigo acadêmico, mencionado também como um dos principais desafios, principalmente por estudantes de IC (Cunha et al., 2024).
Nas propostas inovadoras, os participantes sugerem integrar o PIC Senac aos objetivos estratégicos da instituição, alinhar os projetos às metas institucionais de sustentabilidade, criar agendas digitais integradas e plataformas específic= as para gestão dos projetos, promover desafios vinculados aos ODS, organizar eventos de apresentação de resultados e fortalecer parcerias com empresas. = Estes resultados reforçam que a integração entre ESG, ODS dentro de programas de = IC não se limita à incorporação temática desses referenciais nas diretrizes curriculares internas, mas implica uma transformação mais ampla, envolvendo políticas institucionais, práticas organizacionais e mudanças de ethos (Sterling, 2008). Tal articulação pode potencia= lizar o impacto do PIC Senac, favorecendo que a cultura da sustentabilidade, da responsabilidade social e da governança se torne parte estruturante das práticas de ensino, pesquisa e gestão na instituição. Embora parte dos respondentes não tenha apresentado sugestões, o conjunto das contribuições aponta para um movimento de institucionalização e qualificação contínua do programa, com foco em comunicação, articulação externa e valorização dos resultados produzidos. -
Em síntese, a análise estatística descritiva das questões fechadas, articulada à análise = de conteúdo das respostas abertas, indica que o PIC Senac é percebido pelos participantes como um espaço formativo robusto, capaz de desenvolver competências científicas e profissionais, fortalecer a identidade de pesquisador(a) e promover a integração efetiva de ESG e ODS na formação. Ao mesmo tempo, evidencia-se a necessidade de avançar em aspectos estruturante= s, como apoio docente, estratégias de engajamento, mediação com comunidade e diversificação dos formatos de divulgação e socialização dos resultados, o = que aponta caminhos claros para o aperfeiçoamento dos próximos ciclos do progra= ma.
3 CONCLUSÃO
O Programa de Ini=
ciação
Científica (PIC) Senac/SC 2024/2025 demonstrou ser uma iniciativa estrutura=
nte
e estratégica para o fortalecimento da cultura de pesquisa nas Faculdades S=
enac
de Santa Catarina. Os resultados obtidos ao longo do ciclo evidenciam que a
participação no PIC Senac promoveu o desenvolvimento de competências
científicas, técnicas e profissionais em estudantes e docentes, reafirmando=
o
papel da IC como instrumento essencial para a formação integral no ensino
superior. A literatura consultada já destacava tais benefícios, e a experiê=
ncia
relatada neste estudo corrobora esses achados ao demonstrar que o engajamen=
to
em atividades de pesquisa favorece a autonomia intelectual, a capacidade
investigativa e o fortalecimento do perfil de pesquisador.
A avaliação proce=
ssual
realizada pela equipe de coordenação evidenciou que as ações formativas e os
encontros mensais desempenharam papel central na consolidação de competênci=
as
acadêmicas, na articulação teoria–prática e no estímulo ao pensamento críti=
co.
Os dados também indicam que a adoção de ferramentas de comunicação digital =
e o
acompanhamento contínuo por um membro da coordenação foram diferenciais
importantes para o avanço dos projetos, contribuindo para a organização, pa=
ra a
troca de experiências e para a qualidade dos produtos finais gerados.
A análise dos
questionários semiestruturados reforça tais constatações. As respostas
quantitativas apontaram altas médias de satisfação em relação ao
desenvolvimento de repertório metodológico, à criatividade na resolução de
problemas e ao fortalecimento da identidade científica. Do ponto de vista
qualitativo, as narrativas revelam que os participantes perceberam o PIC Se=
nac
como espaço significativo de aprendizagem colaborativa, de apropriação de
conhecimentos e de aplicação de metodologias de pesquisa. Destaca-se ainda =
que,
para a maioria dos estudantes, o programa representou o primeiro contato fo=
rmal
com a pesquisa acadêmica, conferindo ainda maior relevância formativa à
iniciativa.
Outro aspecto cen=
tral
do PIC Senac foi a integração efetiva dos princípios ESG e dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Os projetos contemplaram
problemas reais do setor de comércio de bens, serviços e turismo, articulan=
do
sustentabilidade, responsabilidade social e governança de maneira concreta e
aplicada. Os participantes relataram que essa abordagem ampliou sua visão
crítica, fortaleceu o compromisso ético com o desenvolvimento sustentável e
permitiu compreender como as práticas de ESG e ODS podem orientar decisões
organizacionais e estratégias profissionais.
Apesar dos result=
ados
amplamente positivos, o programa também evidenciou desafios relevantes. Ent=
re
eles, destacam-se a dificuldade de conciliar a carga horária da pesquisa com
outras demandas acadêmicas e profissionais dos estudantes, a limitação de t=
empo
para engajamento contínuo, a necessidade de apoio adicional na interlocução=
com
a comunidade e a importância de diversificar estratégias de divulgação e
socialização dos resultados. Tais desafios são recorrentes em programas de
iniciação científica, como aponta a literatura, e reforçam a necessidade de
fortalecimento institucional para ampliar o alcance do PIC Senac e qualific=
ar
suas próximas edições.
Nesse sentido, as
sugestões apresentadas pelos participantes oferecem subsídios concretos par=
a o
aprimoramento do programa. Entre as propostas destacam-se: maior divulgação
prévia e planejamento de calendário; ampliação de estratégias de comunicaçã=
o e
engajamento; criação de mecanismos de incentivo à participação docente;
intensificação de parcerias externas; e promoção de eventos internos e desa=
fios
temáticos vinculados aos ODS. Essas recomendações sinalizam caminhos possív=
eis
para a consolidação de um programa cada vez mais robusto, integrado e alinh=
ado
às demandas contemporâneas da educação superior e do setor produtivo.
Em síntese, o PIC
Senac/SC 2024/2025 alcançou seu objetivo de integrar ensino, pesquisa e
responsabilidade socioambiental, promovendo experiências formativas
enriquecedoras e fomentando práticas acadêmicas alinhadas às diretrizes da
Agenda 2030 e aos princípios ESG. Ao registrar e analisar essa experiência,
este relato contribui para ampliar o conhecimento sobre programas
institucionais de iniciação científica e oferece evidências de práticas
exitosas, desafios e oportunidades de melhoria. Espera-se que as reflexões
apresentadas neste estudo subsidiem a continuidade e aprimoramento dos próx=
imos
ciclos do PIC Senac, estimulando uma cultura institucional de investigação,
inovação e compromisso ético com o desenvolvimento sustentável.
Este relato = de experiência apresenta algumas limitações que devem ser reconhecidas. Em primeiro lugar, o número reduzido de participantes (11 respondentes do questionário) limita a generalização dos resultados, ainda que permita compreender percepções específicas do grupo envolvido. Além disso, por se tratar de um estudo baseado em dados autorrelatados, as respostas podem est= ar sujeitas a vieses de desejabilidade social ou à tendência de fornecer avaliações positivas em contextos institucionais.
Outra limita= ção refere-se ao período de observação restrito a um único ciclo do PIC Senac. Programas institucionais apresentam dinâmicas que se modificam ao longo do tempo, e estudos longitudinais poderiam aprofundar a compreensão sobre como competências, metodologias e práticas evoluem em diferentes edições do programa.
Por fim, a a= nálise dependeu de registros institucionais e de percepções individuais, não inclu= indo ainda indicadores objetivos de impacto social dos projetos — como mudanças efetivas em comunidades, empresas ou políticas organizacionais — que demandariam abordagens metodológicas mais amplas e de longo prazo.= p>
Considerando= as limitações apontadas, recomenda-se que futuras pesquisas ampliem o escopo metodológico e o horizonte temporal de análise de programas de IC. Estudos longitudinais, por exemplo, poderiam acompanhar o desenvolvimento dos estudantes após a participação no programa, investigando impactos na trajet= ória acadêmica, profissional e no engajamento em atividades de pesquisa.<= /p>
Sugere-se, a= inda, a realização de pesquisas comparativas entre diferentes Unidades do Senac ou entre instituições similares, com o objetivo de identificar práticas bem-sucedidas e fatores institucionais que favoreçam ou dificultem a implementação de programas de iniciação científica. Outra via consiste em aprofundar análises sobre os impactos sociais dos projetos, por meio de metodologias participativas, estudos de caso ou avaliação de impacto basead= a em indicadores sociais, ambientais e de governança.
Por fim, investigações futuras podem explorar as relações entre iniciação científica, práticas ESG e ODS, analisando como tais princípios influenciam a formação profissional, a cultura organizacional e a inovação no setor de comércio de bens, serviços e turismo. Tais pesquisas poderão contribuir para o desenvolvimento de modelos de pesquisa aplicada que fortaleçam o compromisso institucional com a sustentabilidade e com a produção de conhecimento socialmente relevante.
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Experiências e desafios no
Programa de Iniciação Científica Senac/SC 2024/2025: articulação entre
educação,
pesquisa e
sustentabilidade
Juliara Bellina
Hoffmann; Janaina Carneiro de Camargo; Glauce Pereira
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IS=
SN
2237-4558 • Navus • <=
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• SC • <=
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17 • p. 01- |
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ISSN 2237-4558
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bsp;Florianópolis •
SC • v.9
• n.2 • <=
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XX-XX • abr./jun. 2019 |
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