MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01DC6DD2.7608A4F0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01DC6DD2.7608A4F0 Content-Location: file:///C:/2669CE70/2220.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
Development of a Methodology for Creating=
a
Sustainable Startup Incubator in the Trade, Services and Tourism Sector: An
Integrated Approach to ESG Principles and Sustainable Development Goals
|
Marcelo Petri https:=
//orcid.org/0009-0007-9730-8798 |
=
Mestre
em Computação Aplicada. Senac Joinville (SENAC) – Brasil. E-mail:
marcelo.petri@prof.sc.senac.br |
|
Natanael
Beloqui De Barros https://orcid=
.org/0009-0009-1399-3658 |
Graduando em Análise e Desenvolvimento =
de
Sistemas. <=
span
style=3D'mso-bookmark:_Hlk60668720'>Senac
Joinville (SENAC) – BRASIL. Emai=
l: otavio.rige12@gmail.com |
|
Otávio
Augusto Fagundes De Oliveira https://orcid=
.org/0009-0003-1908-9172 |
Graduando em Análise e Desenvolvimento =
de
Sistemas. <=
span
style=3D'mso-bookmark:_Hlk60668720'>Senac
Joinville (SENAC) – BRASIL. Emai=
l: natanael.barros@alunos.sc.senac.br |
RESUMO
O pres= ente artigo tem como objetivo propor uma metodologia escalonada para a criação de uma incubadora sustentável de startups no setor de comércio de bens, serviç= os e turismo, integrando os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança) e= os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A pesquisa adotou abordagem exploratória, com coleta de dados por meio de questionário aplicado a 11 organizações pertencentes ao ecossistema da região de Joinville, em Santa Catarina. Os resultados revelaram a existência de diferentes níveis de matu= ridade em sustentabilidade: 36% das organizações estavam em estágio incipiente, 27= % em nível intermediário, e apenas 36% demonstraram estruturação mais avançada. = As principais barreiras identificadas foram a limitação de recursos financeiros (55%), o desconhecimento sobre como iniciar (45%), e a ausência de métricas claras de impacto (27%). A partir desses dados, foi elaborada uma proposta metodológica baseada em três módulos progressivos: educação e primeiros pas= sos, ferramentas e métricas, e inovação e escala. Além disso, identificaram-se soluções práticas efetivas como trilhas de capacitação, kits ESG autoaplicá= veis e hubs verdes colaborativos. A discussão dos achados confirmou a importânci= a de modelos adaptativos para incubadoras e startups, destacando o papel das ins= tituições de ensino superior e das parcerias multissetoriais como elementos estruturantes. Conclui-se que a integração sistemática de ESG e ODS fortale= ce a competitividade das startups e contribui para um ecossistema de inovação ma= is resiliente, inclusivo e alinhado às metas da Agenda 2030.
Palavras-chave: incubadora sustentável; startups; ESG; ODS; inovação social.
ABSTRACT
This article aims to propose=
a
phased methodology for establishing a sustainable incubator for startups in=
the
trade, services, and tourism sectors, integrating the principles of ESG
(Environmental, Social and Governance) and the United Nations Sustainable
Development Goals (SDGs). The research employed an exploratory approach,
collecting data through a questionnaire administered to 11 organizations wi=
thin
the ecosystem of Joinville, Santa Catarina. The results revealed different
levels of sustainability maturity: 36% of organizations were at an incipient
stage, 27% at an intermediate level, and only 36% showed a more advanced
structure. The main barriers identified were limited financial resources (5=
5%),
lack of knowledge on how to get started (45%), and the absence of clear imp=
act
metrics (27%). Based on these findings, a methodological proposal was devel=
oped
comprising three progressive modules: education and first steps, tools and
metrics, and innovation and scaling. In addition, practical solutions were
identified, such as training pathways, self-applied ESG kits, and collabora=
tive
green hubs. The discussion of the findings confirmed the importance of adap=
tive
models for incubators and startups, highlighting the role of higher educati=
on
institutions and multisectoral partnerships as structuring elements. It is
concluded that the systematic integration of ESG and SDGs strengthens the
competitiveness of startups and contributes to a more resilient, inclusive
innovation ecosystem aligned with the goals of the 2030 Agenda.
Keywords: sustainable incubator; startups; ESG; SDGs; soci=
al
innovation.
Recebido
em 29/09/2025. Aprovado em 18/11/2=
025.
Avaliado pelo sistema double blind
https://doi.org/10.22279/navus.v1=
7.2220
1
INTRODUÇÃO
A inovação e o empreendedorismo exercem
papel estratégico no desenvolvimento econômico e social de qualquer região.=
Em
Joinville, reconhecida como um dos principais polos industriais e de
serviços de Santa Catarina, esse potencial é ampliado pela presença de
instituições de ensino que estimulam iniciativas empreendedoras. Nesse cená=
rio,
o setor de comércio de bens, serviços e turismo destaca-se por oferecer
oportunidades promissoras à promoção do crescimento sustentável (ACA=
TE,
2025).
Para que esse potencial se concretize,=
é
essencial a criação de um ecossistema de inovação bem estruturado, que favo=
reça
o surgimento e a consolidação de novos negócios fundamentados na
sustentabilidade e na inovação. Nesse contexto, propõe-se a implementação de
uma incubadora de startups na Faculdade Senac Joinville, como estratégia pa=
ra
fomentar a inovação local e fortalecer a conexão entre a academia e o merca=
do.
A proposta está alinhada aos princípio=
s de
ESG (Environmental, Social and Governance) e aos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), configurando-se como uma
resposta prática aos desafios contemporâneos relacionados à sustentabilidad=
e e
à necessidade de promover negócios de impacto socioambiental positivo. Os
princípios de ESG, amplamente difundidos no meio corporativo, enfatizam
práticas responsáveis no que diz respeito à preservação ambiental, à equida=
de
social e à governança ética. De forma complementar, os ODS, lançados pela O=
NU
em 2015, fornecem uma estrutura global para alinhar as ações empreendedoras=
com
metas de desenvolvimento sustentável, como a erradicação da pobreza (ODS 1)=
, o
combate às mudanças climáticas (ODS 13) e a promoção do trabalho decente e
crescimento econômico (ODS 8) (ONU, 2015).
Essas experiências serão utilizadas co=
mo
referência prática para a estruturação metodológica da incubadora vinculada=
ao
Programa de Inovação e Criatividade (PIC) do Senac Joinville. O objetivo
central é criar um ambiente propício para que estudantes e egressos possam
transformar projetos acadêmicos em negócios sustentáveis, orientados desde =
sua
concepção por princípios de inovação, sustentabilidade e governança
responsável.
Segundo o Relatório de Startups do SEB=
RAE (SEBRAE,
2024), o sucesso de startups está diretamente relacionado à capacidade de
resolver problemas reais, o que favorece, de forma natural, a adoção de mod=
elos
sustentáveis. Para tanto, torna-se imprescindível o uso de uma metodologia =
de
incubação que integre aspectos estratégicos como viabilidade técnica e
econômica, infraestrutura de apoio, parcerias institucionais e mecanismos de
avaliação de impacto — conforme preconizado pelo Manual de Implantação de
Incubadoras de Empresas (Ministério da Ciência e Tecnologia, 1999).
A vinculação deste projeto ao setor de
comércio de bens, serviços e turismo justifica-se pela crescente relevância=
das
práticas sustentáveis e da economia verde, hoje essenciais à competitividad=
e e
à longevidade das empresas.
Esta pesquisa tem o objetivo de propor=
uma
metodologia para criação de uma incubadora de startups sustentáveis na
Faculdade Senac Joinville, fundamentada nos princípios ESG e nos ODS. A
metodologia foi desenvolvida a partir de uma abordagem de pesquisa estrutur=
ada,
que envolveu revisão sistemática da literatura, aplicação de questionários e
entrevistas com especialistas e gestores de incubadoras. Como resultado, foi
concebido um modelo escalonado com três módulos — educação e primeiros pass=
os,
ferramentas e métricas, e inovação e escala — que atende aos diferentes nív=
eis
de maturidade das startups e busca superar desafios recorrentes como o
desconhecimento inicial, a ausência de métricas de impacto e a limitação de
recursos financeiros. A proposta também destaca o papel exemplar da incubad=
ora,
que deve adotar práticas ESG internamente, e reforça a importância de parce=
rias
estratégicas com empresas, instituições e a academia para ampliar o suporte
técnico e promover negócios de impacto real e sustentável.
2 REFERENCIAL T= EÓRICO
A criação de incubadoras de startups configu=
ra-se
como uma estratégia eficaz para impulsionar a inovação e o empreendedorismo,
especialmente em contextos de instabilidade econômica e transformação socia=
l.
Entretanto, a ausência de metodologias que integrem os princípios de ESG e =
os ODS
limita o impacto sistêmico dessas iniciativas no longo prazo.
Conforme o Manual de Implantação de Incubado=
ras de
Empresas (Ministério da Ciência e Tecnologia, 1999), uma incubadora
bem-sucedida deve adotar uma abordagem estruturada, que contemple o
planejamento estratégico, a viabilidade técnica e econômica, bem como a
articulação com parceiros institucionais diversos. Contudo, os modelos
tradicionais raramente incorporam, de maneira explícita, os pilares do ESG =
e os
ODS.
Estudos recentes evidenciam que consumidores=
e
investidores têm demonstrado crescente preferência por negócios comprometid=
os
com a sustentabilidade, o que torna o alinhamento com práticas ESG e os ODS=
um
diferencial competitivo decisivo no cenário global (WORLD ECONOMIC FORUM,
2022).
Nesse contexto, a inovação assume um papel
central, representando a capacidade de gerar novos produtos, processos ou
serviços, seja por meio de avanços incrementais ou transformações radicais.
Segundo Fujihara (2022), é fundamental adotar critérios estratégicos na sel=
eção
de startups em programas de aceleração, assegurando que a inovação caminhe =
de
forma integrada à sustentabilidade — perspectiva diretamente aplicável à
proposta da incubadora da Faculdade Senac Joinville.
Onofre (2022) propôs uma metodologia prática=
para
a implementação de práticas ESG em micro e pequenas empresas, reforçando a
necessidade de incorporar a sustentabilidade desde a origem dos
empreendimentos. Tal abordagem inspira diretamente o desenho metodológico da
incubadora, assegurando que as startups incubadas se desenvolvam de forma
responsável e alinhada aos desafios contemporâneos.
Tesch Hosken (2021) aponta que fatores como a
composição das equipes fundadoras, a originalidade das soluções e a capacid=
ade
de agregar valor são decisivos na atração de investimentos. Tais elementos
orientam o desenvolvimento de modelos de negócios que integram, desde o iní=
cio,
práticas sustentáveis e princípios ESG.
Rodrigues (2023) enfatiza a aplicação dos pi=
lares
da sustentabilidade na cadeia de suprimentos de startups do setor
hortifrutigranjeiro, evidenciando como a responsabilidade ambiental, social=
e
econômica pode ser operacionalizada em microestruturas empresariais. Tais
contribuições são especialmente pertinentes ao projeto de incubadora, que b=
usca
gerar impacto regional por meio de negócios inovadores e sustentáveis.
A relevância das práticas ESG para a saúde
financeira das startups é comprovada no estudo apresentado no 33º ENANGRAD
(AMERICANO, 2022), que demonstra como a melhoria desses indicadores pode
reduzir o custo de capital e atrair investidores em processos de IPO.
A convergênc= ia entre os argumentos de Harraca (2022) e Voltolini (20= 21) evidencia um consenso quanto à centralidade do ESG como estratégia organizacional, especialmente em contextos emergentes como o das startups. Ambos reconhecem que a adoção genuína desses princípios deve ultrapassar o discurso e impregnar a cultura, a liderança e as decisões estruturais das organizações desde sua gênese. No entanto, enquanto Ha= rraca (2022) enfatiza a coerência entre propósito e desempenho financeiro como ei= xo transformador e reforça o papel do ESG como diferencial competitivo e reputacional, Voltolini (2021) aprofunda a discussão ao destacar a necessid= ade de uma mudança cultural robusta, acompanhada de métricas de impacto que evi= tem abordagens meramente simbólicas. Essa complementaridade enriquece o presente estudo ao fundamentar a proposta de uma metodologia escalonada, capaz de atender às diferentes etapas de maturidade organizacional, promovendo não apenas a adesão, mas a internalização sistêmica dos princípios ESG nas incu= badoras sustentáveis.
Além disso, Valeriano et al. (2023) exploram=
a
relação entre ODS, ESG e visibilidade institucional, mostrando como essas
abordagens ampliam o potencial de captação de investimentos. Souza e Franci=
sco
(2023), por sua vez, discutem os principais desafios enfrentados por startu=
ps
na implementação de práticas ESG — como a escassez de recursos e a necessid=
ade
de equilibrar crescimento com responsabilidade —, oferecendo subsídios para=
o
desenvolvimento de estratégias mitigadoras no âmbito da incubadora proposta=
.
Romaro, Santos e Serralvo (2023), no livro E=
SG:
Esperanças, Experiências e Realidades, destacam o papel das startups como
agentes transformadores no ecossistema brasileiro de inovação. Já Siqueira
(2022), em seu estudo bibliométrico, evidencia que startups que adotam prát=
icas
ESG desde o início tendem a atrair mais investimentos, apresentar maior
resiliência e contribuir mais efetivamente para o desenvolvimento sustentáv=
el.
Conforme o Manual de Implantação de Incubado=
ras de
Empresas (1999), o sucesso de uma incubadora pressupõe a realização de um
Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), que considere a
infraestrutura disponível, o apoio institucional e o perfil econômico da
região. Ademais, recomenda-se a diversificação de parcerias, a capacitação
contínua dos empreendedores e o desenvolvimento de estratégias para garanti=
r a
autossuficiência financeira do projeto.
A análise dos estudos revisados demonstra qu=
e a
integração de práticas sustentáveis desde a fase inicial de desenvolvimento=
das
startups aumenta sua atratividade, resiliência e impacto social. A adoção de
metodologias como o Lean Startup (RIES, 2011), associada a critérios claros=
de
seleção, é essencial para garantir o sucesso econômico e socioambiental dos
empreendimentos incubados. Assim, a proposta da incubadora do Senac Joinvil=
le
busca construir um ecossistema inovador e responsável, em consonância com as
demandas globais por práticas empresariais éticas e sustentáveis.
3 METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa deste projeto será
centrada em uma pesquisa exploratória. De acordo com Lando (2020), a pesqui=
sa
exploratória busca descobrir novas ideias ou padrões em temas pouco conheci=
dos.
Neste sentido, foram coletadas informações e identificadas as melhor=
es
práticas relacionadas à criação e à gestão de incubadoras de
startups, com foco específico na integração dos princípios ESG e nos ODS.
A pesquisa exploratória incluiu revisão de
literatura especializada, a realização de entrevistas com especialistas e
gestores de incubadoras já estabelecidas com casos de sucesso em diferentes
regiões. O objetivo foi construir uma base sólida de conhecimento para
fundamentar o desenvolvimento de uma metodologia para incubadoras, assegura=
ndo
que ela esteja alinhada com práticas inovadoras e sustentáveis.
A pesquisa teve como ponto de partida uma re=
visão
sistemática da literatura, com foco nas práticas ESG adotadas por startups,
selecionando-se os 20 artigos mais relevantes a partir de bases acadêmicas =
e de
pesquisa. Esta etapa foi fundamental para construir a base teórica do estud=
o e
para elaborar o questionário aplicado na coleta de dados primários. O
questionário foi aplicado a organizações pertencentes ao ecossistema de
comércio de bens, serviços e turismo da região de Joinville (SC), com o
objetivo de realizar um mapeamento descritivo do grau de maturidade em prát=
icas
sustentáveis adotadas, além de identificar as principais barreiras enfrenta=
das
e reunir soluções práticas consideradas relevantes pelas organizações. O
instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário online que inc=
luía
questões qualitativas/descritivas com perguntas fechadas que abordavam as
práticas de ESG nas dimensões social e de governança.
Na etapa qualitativa, foram realizadas entrevistas com representantes de quatro organizações, incluindo startups e incubadoras de destaque no ecossistema de inovação. Essas entrevistas permitiram aprofundar a compreensão sobre a apl= icação prática dos princípios ESG e ODS, destacando experiências, desafios e estra= tégias adotadas. Essa abordagem metodológica triangulada proporcionou uma visão integrada e robusta do cenário atual, sendo essencial para a formulação de diretrizes e proposições voltadas à sustentabilidade em startups.
Esses materiais forneceram insights valiosos=
sobre
as práticas de desenvolvimento e gestão de startups, contribuindo para a
elaboração das diretrizes da metodologia construída.
4 RESULTADOS
Esta seção a=
presenta
os principais achados da pesquisa, obtidos por meio da aplicação de
questionários e da realização de entrevistas com organizações atuantes no
ecossistema de comércio de bens, serviços e turismo da região de Joinville =
(SC). Os
resultados revelaram que a maioria das empresas ainda está em estágio
incipiente ou intermediário, enfrentando desafios como falta de recursos
financeiros, desconhecimento técnico e ausência de métricas claras.
O objetivo f=
oi
mapear o grau de maturidade das práticas sustentáveis adotadas, identificar=
as
barreiras enfrentadas, compreender as necessidades específicas de cada está=
gio
de desenvolvimento e reunir soluções práticas consideradas relevantes pelas
próprias organizações. Na análise qualitativa se baseou em casos emblemátic=
os e
entrevistas com empreendedores locais, sendo estes a 121 Smart
Shop (por meio de João Victor Alves), a Organa
Biotech, a Semente Negócios, e a Softville,
selecionados de forma intencional (ou por conveniência, dado o acesso
facilitado) para ilustrar as estratégias de integração de ESG e ODS. A Organa Biotec atua na tra=
nsformação
de resíduos orgânicos em adubo, contribuindo para a economia circular e a
mitigação das emissões de carbono. Já a Semente Negócios, com mais de 13 an=
os
de atuação, é referência nacional na promoção de práticas alinhadas ao ESG e
aos ODS, impactando positivamente milhares de startups, especialmente em ár=
eas
como inovação social, economia circular e empreendedorismo
feminino.
Com a Organa
Biotech foi possível evidenciar a viabilidade de modelos circulares que ger=
am
impacto ambiental e social positivos. Já a Semente Negócios demonstrou a im=
portância
de indicadores de impacto, parcerias estratégicas e projetos com foco em
equidade de gênero, sustentabilidade e inovação. A experiência local com a =
121 Smart Shop reforça a necessidade de integrar ESG e ODS
desde o início do processo de incubação, preparando as startups para respon=
der às
exigências de mercado e aos desafios globais de desenvolvimento sustentável=
. A Organa atua com compostagem e gestão de resíduos,
demonstrando na prática os benefícios de incorporar os princípios ESG desde=
a
concepção do negócio, promovendo impactos ambientais positivos e inclusão
social. A Semente Negócios, por sua vez, destaca-se como referência naciona=
l em
empreendedorismo de impacto, sendo certificada como Empresa B. Seu Relatóri=
o de
Impacto do ano de 2023 revela contribuições significativas para diversos OD=
S,
como: ODS 1 (Erradicação da Pobreza): aumento médio de 25% no faturamento de
negócios acelerados; ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico): mais=
de
2.000 empreendimentos impactados por capacitações; e ODS 12 (Consumo e Prod=
ução
Responsáveis): integração de práticas de redução da pegada ambiental.
A Semente Negócios utiliza uma abordagem de =
gestão
de incerteza e futurologia para traçar metas de curto, médio e longo prazo.
Essa abordagem foi incorporada na metodologia de pesquisa para garantir que=
a
incubadora esteja preparada para enfrentar desafios futuros e se adaptar às
mudanças do mercado.
A entrevista com a Organa Biotech forneceu
insights valiosos sobre a integração de práticas ESG e ODS em startups. A
Startutap, por exemplo, utiliza compostagem e inventários de gases de efeito
estufa para mitigar seu impacto ambiental. A Softville é a principal
representante do polo de tecnologia e inovação de Joinville, e quando
questionada sobre os impactos ambientais das startups, indicou que um dos
desafios é a mentalidade de que o foco em ESG/ODS e sustentabilidade "=
não
dá lucro". A Softville tem o apoio de empresas apoiadoras para fazer
networking, mas não detalhou como lida com o impacto ambiental no processo
seletivo.
Além da análise das entrevistas, os dados ge=
rados
com a aplicação do questionário a 11 organizações atuantes no ecossistema
regional de comércio de bens, serviços e turismo possibilitou um mapeamento
descritivo do grau de maturidade em práticas sustentáveis, bem como das
principais barreiras enfrentadas, das necessidades percebidas e das soluções
práticas mais valorizadas. Os resultados evidenciam a diversidade dos perfis
organizacionais quanto à integração dos princípios ESG e aos ODS, com desta=
que
para a predominância de níveis iniciais e intermediários de maturidade.
No que se refere à distribuição dos níveis de
maturidade em sustentabilidade, observou-se que 36% dos respondentes se
encontram em estágio incipiente, caracterizado pela ausência de estrutura
formal ou pela realização de ações pontuais e desarticuladas. Outros 27%
apresentam estrutura intermediária, com a presença de algumas práticas e
diretrizes não sistematizadas. Apenas 18% das organizações afirmam possuir
processos regulares para gestão da sustentabilidade, enquanto outros 18% já
operam com mecanismos estratégicos consolidados, demonstrando maior integra=
ção
entre os princípios ESG/ODS e a gestão organizacional.
As principais barreiras apontadas pelas
organizações reforçam os desafios estruturais enfrentados pelas startups no
contexto da sustentabilidade. A mais recorrente foi a limitação de recursos
financeiros, mencionada por 55% dos participantes, seguida pelo desconhecim=
ento
sobre como iniciar ações sustentáveis, apontado por 45% das organizações. A=
lém
disso, 36% relataram dificuldades no engajamento interno das equipes, enqua=
nto
27% destacaram a ausência de métricas e indicadores de impacto como entrave=
para
o acompanhamento das ações. Por fim, 18% das respostas indicaram que a cult=
ura
organizacional vigente ainda se mostra desalinhada com os valores da
sustentabilidade, dificultando a consolidação de iniciativas nessa direção.=
As necessidades e expectativas das organizaç=
ões
variam de acordo com o nível de maturidade identificado. As startups em est=
ágio
inicial expressam demanda por capacitações básicas, guias com orientações p=
asso
a passo, oficinas de baixo custo e sistemas simples de reconhecimento, como
selos de boas práticas. Já as organizações em fase intermediária valorizam a
oferta de mentorias personalizadas, certificações acessíveis e ferramentas =
para
gestão de indicadores sustentáveis, como dashboards simplificados. Por sua =
vez,
as empresas mais maduras demonstram interesse em estruturas mais complexas e
robustas, incluindo hubs de inovação verde, acesso a linhas de crédito volt=
adas
à sustentabilidade, certificações reconhecidas no mercado, como a B Corp (B
LAB, 2024; SISTEMA B BRASIL, 2024), e parcerias estratégicas com agentes
públicos e privados.
Dentre as soluções práticas mais mencionadas= pelos participantes, destacam-se as trilhas modulares de capacitação em ESG e ODS, apontadas como ferramentas relevantes para promover alfabetização ambiental= e engajamento progressivo. Também foram frequentemente citados os kits ESG/ODS com diagnósticos autoaplicáveis e templates de políticas internas, as ferramentas digitais gratuitas para mensuração de impacto, as mentorias desenvolvidas em parceria com universidades e organizações da sociedade civ= il, bem como a valorização de estruturas físicas compartilhadas, como os hubs verdes, que favorecem práticas coletivas de inovação com viés sustentável.<= o:p>
Os dados apresentados nesta seção traçam um
panorama abrangente e consistente sobre o cenário atual das práticas de
sustentabilidade nas organizações participantes, evidenciando tanto as lacu=
nas
estruturais quanto os potenciais caminhos de desenvolvimento, sem ainda ava=
nçar
na interpretação analítica destes achados, que será realizada nas próximas
seções.
5 DISCUSSÃO
A análise dos resultados evidencia uma
heterogeneidade de maturidade que confirma a tipologia proposta por Harraca
(2022) e Voltolini (2021), segundo a qual ecossistemas regionais se
caracterizam pela coexistência de “ilhas de excelência” e “vazios de capaci=
dade”.
A concentração de 63% das organizações nos níveis iniciais e intermediários
demonstra que as lacunas de conhecimento técnico e de disponibilidade de
recursos permanecem como entraves relevantes, fenômeno igualmente observado=
por
Onofre (2022) em incubadoras do Centro-Oeste brasileiro. Tal constatação su=
gere
que a curva de aprendizagem em sustentabilidade ainda se mostra íngreme par=
a a
maioria das startups, reforçando a necessidade de mecanismos de apoio mais
robustos e focalizados.
A barreira financeira, mencionada por 55% dos
respondentes, corrobora o argumento de Americano (2022) de que o custo de
entrada em iniciativas ESG tende a inibir microempreendimentos. Todavia, a
elevada demanda por métricas de impacto acessíveis sinaliza uma oportunidade
convergente com a tendência global de democratização das ferramentas de
mensuração, destacada pelo World Economic Forum (2022). Nesse sentido, solu=
ções
de baixo custo, como planilhas automatizadas e dashboards simplificados,
emergem como alternativas viáveis para ampliar a capacidade de monitorament=
o e
reporte de resultados, sobretudo em contextos de recursos escassos.
Ao contrastar esses achados com as diretrize=
s do
Manual para Implantação de Incubadoras (BRASIL, 1999), percebe-se consonânc=
ia
quanto à centralidade das trilhas formativas e das redes de parceria no
desenvolvimento de novos empreendimentos. A inovação deste estudo reside na
incorporação explícita dos ODS como norteadores estratégicos e na ênfase em
hubs verdes enquanto infraestruturas de suporte coletivo, dimensões ainda p=
ouco
exploradas pela literatura clássica sobre incubação. Ao estruturar o levant=
amento
de soluções efetivas hierarquizadas por custo e impacto, esta pesquisa
contribui com um guia operável para gestores que buscam alinhar práticas de
incubação às agendas ESG/ODS, confirmando o modelo de maturidade escalonada
proposto por Valeriano et al. (2023).
6 METODOLOGIA P= ARA INCUBADORA DE STARTUPS SUSTENTÁVEIS
A metodologia proposta baseia-se na
estrutura de módulos escalonados, que permitem uma progressão gradual na ad=
oção
das práticas sustentáveis. O Módulo 1 – Educação e Primeiros Passos é volta=
do a
empreendedores iniciantes e contempla formação básica em ESG/ODS, ferrament=
as
visuais como o canvas de sustentabilidade e sel=
os de
reconhecimento simples. O Módulo 2 – Ferramentas e Métricas, destinado a
organizações em estágio intermediário, oferece kits ESG autoaplicáveis,
mentorias especializadas e dashboards simplificados para medição de impacto=
. Já
o Módulo 3 – Inovação e Escala responde às demandas de startups mais madura=
s,
propondo a implementação de hubs verdes, o acesso a linhas de financiamento
sustentáveis e o suporte à obtenção de certificações reconhecidas, como a B=
Corp, que atesta empresas comprometidas com altos pad=
rões
de desempenho socioambiental, transparência e responsabilidade. Na Figura 1=
é apresentada
uma ilustração esquemática da metodologia da incubadora sustentável, destac=
ando
sua estrutura em módulos e a progressão gradual entre os diferentes estágio=
s de
maturidade.
Figura
1: Metodologia da Incubadora Sustentável – Progressão Gradual por Módulos
Para que a incubadora exerça efetivame=
nte
seu papel de agente transformador, ela própria deve adotar uma postura
exemplar, implementando metas ESG internas, infraestrutura ambientalmente
responsável e um modelo de governança transparente e participativo. A coerê=
ncia
entre discurso e prática é fundamental para legitimar seu papel como referê=
ncia
junto às startups incubadas.
6.1 Detalhamento das Etapas Metodológi=
cas
A metodologia proposta organiza-se em =
três
módulos progressivos concebidos para acompanhar o desenvolvimento das start=
ups
desde a fase inicial até a consolidação em escala. Cada módulo integra solu=
ções
práticas e adaptáveis ao nível de maturidade da organização, promovendo uma
evolução sustentável e consistente.
O primeiro módulo, voltado a empreende=
dores
em estágio inicial, tem como foco a alfabetização em sustentabilidade. Ele
contempla capacitações básicas, como oficinas introdutórias sobre ESG e ODS
adaptadas à realidade das micro e pequenas empresas, além de um canvas de sustentabilidade (ferramenta visual simplif=
icada
que permite mapear impactos ambientais, sociais e de governança no modelo de
negócio), e selos de boas práticas, que são certificações simbólicas que
reconhecem esforços iniciais em sustentabilidade e motivam o engajamento
contínuo. Como exemplo prático, as startups recebem um Kit de Sustentabilid=
ade
Inicial contendo guias passo a passo, checklists de conformidade ambiental
mínima e roteiros de oficinas para sensibilizar a equipe.
O segundo módulo é direcionado a start=
ups em
nível intermediário e introduz instrumentos de mensuração e acompanhamento =
das
práticas sustentáveis. Entre os recursos estão kits ESG autoaplicáveis,
compostos por questionários, templates e roteir=
os de
políticas internas que permitem diagnosticar o nível de sustentabilidade e
implementar melhorias de forma independente; mentorias especializadas, por =
meio
de encontros regulares com consultores ou professores parceiros focados em
áreas críticas como gestão de resíduos, inclusão social e governança ética;=
e
dashboards simplificados, ferramentas digitais gratuitas ou de baixo custo =
para
mensuração de impacto, como emissões de CO₂ evitadas, diversidade no
quadro de colaboradores e práticas de economia circular. Como exemplo práti=
co,
propõe-se a aplicação de indicadores básicos, como consumo energético, gera=
ção
de resíduos e engajamento de stakeholders, com acompanhamento semestral.
Por fim, o terceiro módulo destina-se a
startups em estágio avançado e busca consolidar práticas sustentáveis em
modelos de negócios escaláveis. Nesse módulo, destacam-se hubs verdes
colaborativos, espaços físicos e digitais compartilhados que permitem a
cooperação entre startups, empresas parceiras e universidades em projetos de
impacto coletivo; linhas de financiamento sustentável, com acesso facilitad=
o a
fundos de investimento, crédito verde e parcerias com programas governament=
ais
ou multilaterais; e certificações internacionais, oferecendo suporte para a
obtenção de selos reconhecidos, como a B Corp, =
que
atestam elevados padrões de desempenho socioambiental e governança. Como
exemplo prático, as startups incubadas em estágio maduro passam a integrar
redes globais de impacto, ampliando sua visibilidade, competitividade e
capacidade de atração de investidores.
As implicações práticas desse modelo s=
ão
evidentes. Empreendedores em fase inicial podem, por exemplo, iniciar sua
jornada sustentável com o uso de kits ESG autoaplicáveis e, em poucos meses,
avançar para sistemas de mensuração de impacto mais elaborados. Gestores de
incubadoras, por sua vez, têm à disposição um conjunto estruturado de soluç=
ões
que podem ser aplicadas progressivamente, inclusive por meio de estratégias=
de
engajamento como programas de micro desafios gamificados.
7 CONCLUSÃO
O presente estudo teve como objetivo
principal a construção de um roteiro metodológico voltado a empreendedores e
gestores interessados em criar ou participar de incubadoras sustentáveis,
especialmente no setor de comércio de bens, serviços e turismo. A análise d=
os
dados obtidos por meio da pesquisa empírica, aliada à revisão teórica sobre
práticas de incubação, sustentabilidade e governança, permitiu a formulação=
de
uma proposta estruturada que responde de forma prática e escalonada às
necessidades diagnosticadas no ecossistema analisado.
Os resultados demonstraram que a integ=
ração
dos princípios ESG e dos ODS é não apenas viável, mas estratégica, mesmo en=
tre
organizações com baixa maturidade. Estas reconhecem, em sua maioria, os
potenciais benefícios reputacionais, operacionais e competitivos advindos da
adoção de práticas sustentáveis. No entanto, o grau de preparação interna v=
aria
amplamente, o que exige soluções compatíveis com diferentes estágios de
desenvolvimento organizacional.
Algumas limitações deste estudo precisam ser
reconhecidas. O tamanho amostral restrito e o recorte regional limitam a
generalização dos resultados, ao passo que a natureza autorreportada dos da=
dos
pode introduzir vieses de desejabilidade social. Essas restrições sugerem
cautela na extrapolação dos achados para outros contextos e reforçam a
necessidade de estudos complementares, com amostras ampliadas e métodos mis=
tos
de coleta de dados.
As implicações práticas derivadas dos result=
ados
apontam para a importância de políticas públicas que ofereçam incentivos
financeiros graduais combinados com programas de capacitação técnica voltad=
os
às organizações nos estágios iniciais de maturidade. Ademais, as universida=
des
despontam como atores estratégicos para atuar como hubs de conhecimento,
fornecendo mentorias especializadas e desenvolvendo metodologias de mensura=
ção
de impacto adaptadas à realidade das startups. Dessa forma, cria-se um ambi=
ente
propício à evolução contínua da maturidade sustentável, alinhado às exigênc=
ias
de competitividade e responsabilidade socioambiental que orientam a Agenda
2030.
No tocante às perspectivas futuras,
sugere-se que novos estudos ampliem a amostragem para diferentes contextos
geográficos e setores econômicos, permitindo maior robustez na validação da
metodologia proposta. Além disso, investigações longitudinais são recomenda=
das
para acompanhar a eficácia dos módulos ao longo do tempo. Por fim, destaca-=
se a
relevância de explorar modelos de financiamento híbrido, como o venture
Em síntese, este trabalho oferece uma
contribuição prática e teoricamente fundamentada para a consolidação de
incubadoras sustentáveis alinhadas à Agenda 2030. Ao propor uma metodologia
flexível, adaptável e baseada em evidências, o estudo busca fortalecer o
ecossistema de inovação com foco na geração de valor compartilhado, promove=
ndo
um ambiente empreendedor mais resiliente, inclusivo e socialmente
transformador.
REFERÊNCIAS
ACA=
TE –
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE TECNOLOGIA. Polos
regionais. Disponível em: https://www.acate.com.br/polos-regionais/?lang=3Dpt.
Acesso em: 9 jan. 2025.
ALV=
ES,
João. Como foi
desenvolver o processo de vendas da 121 Smart S=
hop.
Talk apresentado na=
Tech Vision, Softville – Á=
gora
Tech Park, Joinville, 17 dez. 2024.
AME=
RICANO,
O. IPO no mercado. =
Os
dados ESG ajudam a reduzir o custo de capital das startups ao decorrer do
tempo? Evidências de startups que realizaram. In: ENANGRAD –
Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, 33., 2022.
B LAB. About B Corps. New York: B Lab,
2024. Disponível em: https://www.bcorporation.net/en-us. Acesso em: 19 jun.
2025.
BRA=
SIL.
Ministério da Ciência e Tecnologia. Secretaria de Política Tecnológica
Empresarial. Manual=
para
a implantação de incubadoras de empresas. Brasília: MCTI, 1999.=
33
p. Disponível em: https://repositorio.mcti.gov.br/handle/mctic/5732. Aces=
so em:
6 jan. 2025.
DE =
SOUZA,
Adriano Martins; DE FRANCISCO, Antonio Carlos. =
Desafios na implementação de
práticas ESG por startups: barreiras e estratégias para a sustentabilidade
empresarial. 2023. (Documento acadêmico não publicado).
FUJ=
IHARA,
Camila Yoriko et al. Critérios
para seleção de startups em projetos de inovação aberta: uma proposta para
aceleradoras corporativas no Brasil. 2022. (Documento acadêmico=
não
publicado).
HAR=
RACA,
Paula. O poder transformador do ESG: como alinhar lucro e propósito.=
1.
ed. São Paulo: Planeta Estratégia, 2022.
HOS=
KEN,
Nicholas Velasco Tesch. Análise
dos fatores decisórios de investidores de startup. 2021. (Traba=
lho
de Conclusão de Curso).
LAN=
DO,
Felipe. Pesquisa
exploratória, descritiva ou explicativa. 2020. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/pesquisa-exploratoria-descritiva-ou-explicat=
iva/.
Acesso em=
span>:
9 jan. 2025.
OECD. Venture Philanthropy in Development:
Dynamics, Challenges and Lessons in the Search for Greater Impact. Pari=
s:
OECD Publishing, 2014.
OECD. Blended Finance – Unlocking Commercial
Finance for the Sustainable Development Goals. Paris: OECD Publishing,
2018.
ONO=
FRE,
Arthur Borges. Uma
estrutura para implementação de práticas ambientais, sociais e de governança
(ESG) em micro e pequenas empresas. 2022. (Dissertação ou relat=
ório
técnico).
ORG=
ANA
BIOTECH. Entrevista com GUILHERME OTTONI ZIMMERMANN e ANDREA GEIZA DOS ANJO=
S. Projeto de Iniciação Científi=
ca
Senac. Joinville, 2025.
ORG=
ANIZAÇÃO
DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Transformando
nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. =
Nova
York: ONU, 2015. Disponível em: https:/=
/www.un.org/sustainabledevelopment/.
Acesso em=
span>:
9 jan. 2025.
RIES, Eric. The Lean Startup: How Today’s
Entrepreneurs Use Continuous Innovation to Create Radically Successful
Businesses. =
New
York: Crown Business, 2011.
ROD=
RIGUES,
Eduardo Cirineo. Avaliação
dos pilares da sustentabilidade na cadeia de suprimentos de uma startup
atacadista de hortifrutigranjeiros. 2023. (Trabalho acadêmico).=
ROM=
ARO,
Paulo; DOS SANTOS, Augusto Felippe Caramico;
SERRALVO, Francisco Antonio. ESG. 2023. (Traba=
lho
acadêmico ou livro digital).
SEB=
RAE. Estudo Sebrae – Mapeamento das
Startups de Santa Catarina 2024. Santa Catarina: SEBRAE, 2024.
Disponível em:
cms/files/148/1723823807Estudo_Sebrae_-_Mapeamento_das_Startups_de_Santa_Ca=
tarina_2024_V3_compressed.pdf.
Acesso em: dez. 2024.
SEM=
ENTE
NEGÓCIOS. Entrevista com MARCEL BOFF, Sócio Executivo da Semente Negócios. =
Projeto de Iniciação Científi=
ca
Senac Joinville, 2025. Disponível em: https://www.sem=
entenegocios.com.br.
Acesso em: 15 jan. 2025.
SEM=
ENTE
NEGÓCIOS. Relatório=
de
impacto: promover a prosperidade por meio da inovação que valoriza a vida=
span>.
2. ed. Porto Alegre: Semente Negócios, 2023. Disponível em: www.sementenegoc=
ios.com.br.
Acesso em: 15 jan. 2025.
SIQ=
UEIRA,
Taciana França; RICHTER, Marc François; DE BEM MACHADO, Andreia. Intersecçõ=
es
entre modelos de negócios, startups e ESG – um estudo bibliométrico. RECIMA21 – Revista Científica
Multidisciplinar, v. 3, n. 1, p. e311047–e311047, 2022.
VAL=
ERIANO,
Cristiano Jerônimo et al. ODS e ESG: as produções científicas e as matérias
jornalísticas no Brasil. Revista
Biociências, v. 29, n. especial, 2023.
VOL=
TOLINI,
Ricardo. Vamos falar de ESG? Provocações de um pioneiro em sustentabilid=
ade
empresarial. São Paulo: Ideia Sustentável, 2021.
WOR=
LD
ECONOMIC FORUM. Glo=
bal Risks Report 2022. 17th ed. Geneva: WEF, =
2022.
Disponível em: https://www.weforum.org/reports/global-risks-report-2022.
Acesso em: 9 jan. 2025.
Desenvolvimento de
uma Metodologia para a Criação de uma Incubadora Sustentável de Startups no
Setor de
Comércio de Bens, Serviços e
Turismo: Uma Abordagem Integrada aos Princípios de ESG e Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável
Marcelo Petri; Na=
tanael
Beloqui De Barros; Otávio Augusto Fagundes De
Oliveira
|
IS=
SN
2237-4558 • Navus • <=
/span>Florianópolis
• SC • <=
/span>v.
17 • p. 01- |
|
|
|
|
|
ISSN 2237-4558
• Navus • &n=
bsp;Florianópolis •
SC • v.9
• n.2 • <=
/span>p.
XX-XX • abr./jun. 2019 |
|