MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01DB81EB.64936300" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01DB81EB.64936300 Content-Location: file:///C:/2669C639/2009.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="us-ascii"
Artificial Intelligence Wint=
er: An
Analysis of Operational and Economic Viability from an Investment Perspecti=
ve
Egon Sewald Junior https://orcid.org/0000-0002-9092-9555 |
Doutor em Engenharia e
Gestão de Conhecimento. Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
– Brasil. egon.junior@ifsc.edu.br. |
Rodrigo Prazeres |
Estudante de Gest&ati=
lde;o
de Tecnologia da Informação. Instituto Federal de Santa
Catarina (IFSC) – Brasil. rodrigo.sp06@aluno.if=
sc.edu.br |
Lucas Borguezan |
Estudante de Gest&ati=
lde;o
de Tecnologia da Informação. Instituto Federal de Santa
Catarina (IFSC) – Brasil. lborguezan@gmail.com<= o:p> |
Huriel Andrade Allesio =
https://orcid.org/0009-0006-0123-1400 |
Tecnólogo em
Gestão de Tecnologia da Informação. Instituto Federa=
l de
Santa Catarina (IFSC) – Brasil. hurielandrade@hotmail=
.com. |
RESUMO
No atu= al cenário empresarial em constante evolução, a adoção estratégica da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) tem se mostrado essencial para a obtenção de vantagens competitivas e o alcan= ce dos objetivos organizacionais, e isso inclui as aplicações de Inteligência Artificial (IA). Nesse contexto dinâmico, a análise de investimentos em práticas de TIC e da IA desempenh= a um papel crucial, onde a distinção entre gastos e investimentos = se torna um ponto-chave de deliberação para os gestores administ= rativos. O presente estudo tem o objetivo de analisar os eventos conhecidos como Inv= erno da IA e relacionar com problemas causados pela falta de visão dos gestores administrativos sobre o dispêndio financeiro da TIC e IA, bem como a análise de viabilidade e retorno de investimento desse dispêndio.
Palavras-chave: inteligência Artificial; análise de investimentos= em TIC; inverno da IA;
ABSTRACT
In the current business scen=
ario
that is constantly evolving, the strategic adoption of Information and
Communication Technology (ICT) has proven to be essential for obtaining
competitive advantages and achieving organizational objectives, and this in=
cludes
the applications of Artificial Intelligence (AI). In this dynamic context, =
the
analysis of investments in ICT and AI practices plays a crucial role, where=
the
distinction between expenses and investments becomes a key point of
deliberation for administrative managers. The present study aims to analyze=
the
events known as AI Winter and relate them to problems caused by administrat=
ive
managers' lack of vision regarding the financial expenditure of ICT and AI,=
as
well as analyzing the feasibility and return on investment of this expendit=
ure.
Keywords: artificial intelligence; ICT investment analysis=
; AI
winter.
Recebido
em 01/09/2024. Aprovado em 06/11/2024. Avaliado pelo sistema double blind
https://doi.org/10.22279/navus.v16.200=
9
1
INTRODUÇÃO
Com a cresce= nte informatização do mundo, as organizações perceb= em a atual necessidade do uso da tecnologia, utilizando cada vez mais soluções de TIC para a agilização de seus proce= ssos e entre eles os projetos de Inteligência Artificial.
Segundo ITSS= (2019) o departamento de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) vem se tornando cada vez mais importante dentro = de uma organização, desempenhando um papel essencial para cumprimento do que a empresa tem como visão, e para isso é necessário que um determinado gasto seja aplicado na área, se= ja para sistemas que facilitarão ou integrarão os recursos utilizados pela empresa, profissionais capacitados, segurança dos da= dos, automatização de processos etc.
Mesmo atualm= ente sendo uma das áreas importantes para o funcionamento de uma organização, sendo necessária praticamente em todos os setores, os investimentos contínuos na área de TIC ainda não são considerados como algo essencial. Muitas empresas ain= da veem o orçamento da TIC como custo, como aponta 4Infra (2018, p. 1): “Os gestores que pensam dessa forma entendem que, se o negócio cresceu até o momento com os recursos tradicionais, não seria preciso gastar com a inovação na área de TI”. Es= te pensamento pode dificultar o papel que o gestor de TIC pode vir a executar = na organização, porém esta visão também aca= ba por ser suportada por muitas vezes a área de TIC não agir conforme a estratégia da empresa, ou não produzir nada que po= ssa gerar valor ao negócio.
Para a dissolução desta ideologia empregada na forma como os donos e demais setores observam os investimentos de TIC, os gestores têm de tornar a TIC uma área estratégica e não apenas de supo= rte para o negócio, mostrando seu valor e importância. Entre tais investimentos, podemos apontar aqueles relacionados nas aplicações que utilizam Inteligência Artificial (IA).= span>
A intelig&ec= irc;ncia artificial emergiu como uma força transformadora na sociedade contemporânea, após um período de baixa aderência, impulsionando mudanças profundas nas mais diversas áreas e setores, geralmente facilitando e ou automatizando processos, porém não se limitando apenas a este tipo de aplicação. Desd= e os notáveis casos de sucesso como o desenvolvimento do sistema Bard pelo Google, a ascensão dos criadores de imagens artísticas como o Midjourney, e a revolução no campo de processamento de linguagem natural exemplificado pelo chat GPT.
A presença da IA é inegável e cada vez mais difundida. Estes avanços não apenas demonstram o potencial revolucionário da inteligência artificial, mas também colocam em destaque a discussão sobre = seu papel e impacto na sociedade.
No entanto, = mesmo por trás dos triunfos brilhantes da Inteligência Artificial, existe uma complexa realidade repleta de variáveis. Enquanto os caso= s de sucesso muitas vezes dominam nos meios de comunicação e se popularizam cada vez mais, é fulcral reconhecer que a eficáci= a da inteligência artificial não é universal e que ela pode encontrar obstáculos significativos em determinados contextos tornan= do-a inviável em algumas situações. A desproporção entre os casos de aplicações bem-s= ucedidas e os desafios enfrentados pela IA acarreta uma preocupação legítima sobre a possibilidade do retorno de um período de ba= ixo investimento e descredibilização conhecido como o "Inver= no da IA", um fenômeno que conforme analisado por Kleina (2018) mar= cou as décadas de 70 e 80 e que deixou marcas profundas no desenvolvimen= to da área.
Durante o período denominado "Inverno da IA", observou-se não apenas uma diminuição drástica na taxa de investimento nessa tecnologia, mas também uma confrontação direta c= om a intrincada complexidade associada à sua implementação, gerado em grande parte, devido às limitações substanci= ais na capacidade de processamento disponível na época. A ascensão dos chamados sistemas especialistas também desempenh= ou um papel crucial nesse cenário, como observado pela PUCRS (2023).
Segundo Kerschbaumer (2018, p.3), “Um sistema especiali= sta é uma forma de sistema baseado no conhecimento especialmente projeta= do para emular a especialização humana de algum domínio específico”. Durante o "Inverno da IA", esses sistem= as, que emergiram como protagonistas, apresentaram uma abordagem alternativa que visava replicar a expertise humana em domínios específicos de diversas áreas. Surgiram como uma resposta palpável aos desaf= ios enfrentados pela inteligência artificial naquele período, oferecendo uma estratégia alternativa para lidar com a complexidade = das tarefas e problemas que a IA enfrentava na época. Justamente por se concentrarem na emulação da especialização huma= na, esses sistemas propuseram uma solução concreta que superaram = as limitações técnicas e conceituais que dificultavam o progresso da IA.
Ao examinar = esses eventos históricos com atenção, observa-se que a história da inteligência artificial é marcada por uma alternância entre períodos de grandes avanços e empecil= hos significativos. Essa montanha-russa de progresso e retrocesso revela a natu= reza obscura do desenvolvimento da IA ao longo do tempo. É crucial compreender essas nuances para evitar a repetição de erros passados e promover um avanço consistente e sustentável no ca= mpo da inteligência artificial, sem cair no ciclo novamente.
Como constat= ado no ano de 2020, apenas 10% dos investimentos em inteligência artificial estavam gerando algum retorno para as empresas ITINSIGHT (2020), a possibilidade desta tecnologia estar chegando no momento de queda no ciclo = do "inverno da IA", não é apenas uma preocupação válida, mas um evento provável. Dia= nte de tal acontecimento, esta pesquisa visa justificar a relevância da inteligência artificial por via da análise crítica e abrangente da sua aplicação nos diversos setores em que se faz presente.
Além = de examinar a viabilidade operacional e econômica da Inteligência Artificial na área da tecnologia, buscamos compreender também= o potencial de retorno da IA tanto como ferramenta quanto economicamente nos setores em que é aplicada.
Assim sendo,= esta pesquisa se propõe não apenas a analisar o estado atual da inteligência artificial, mas seu escopo se estende para contextualiza= r as suas complexidades à luz das valiosas lições aprendidas com os "Invernos da IA" anteriores. Ao mergulhar nas raízes históricas da IA e examinar como as limitações tecnológicas do passado, juntamente com o surgimento dos sistemas especialistas, influenciaram o curso do seu desenvolvimento, almejamos extr= air insights significativos e pertinentes para orientar de maneira eficaz seu progresso futuro. A relevância desta pesquisa está voltada principalmente para a área de Gestão de Tecnologia da Informação, uma vez que frequentemente é incumbido aos gestores a função de analisar as melhores estratégias = de inovação dentro das empresas ou instituições em= que atuam.
Ao investiga= r as organizações que não alcançam o retorno desejad= o ou sequer um que seja satisfatório para seus investimentos em inteligência artificial, tenta-se identificar padrões e condições que possam estar associados às falhas na aplicação dessa tecnologia. Essa análise crítica não procura apenas contribuir para o avanço do conhecimento na área, mas também fornecerá percepções valiosas para os gestores de TI na tomada das decisões relacionadas a estratégias de implementação de IA nos diversos setore= s que podem se beneficiar da tecnologia como ferramenta.
Desta forma,= o problema central desta pesquisa situa-se na identificação os fatores críticos que levam ao sucesso ou a falha em projetos que ten= tam aplicar a inteligência artificial visando evitar a repetição do ciclo do “inverno da IA”.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo a abordag=
em
proposta por Almeida (2011), “os estudos científicos podem ser
caracterizados a partir dos seus objetivos”. Sendo assim, quanto aos
objetivos, este estudo se caracteriza como uma pesquisa exploratória=
, na
qual ainda segundo Almeida (2011, p.31 apud Gil, 2007), “não basta que o autor
tenha pouco conhecimento sobre o tema”, então, “explora-=
se a
realidade em busca de maior conhecimento”.
Quanto à s=
ua
natureza, “objetiva gerar conhecimentos para aplicação
prática e dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve verdades e interesses locais.” (Silva e
Menezes, 2005, p.20). Logo pode ser caracterizada como uma pesquisa aplicad=
a.
Quanto aos procedimentos, conforme Almeida (2011), serão usadas as seguintes técnicas: pesquisa bibliográfica, com a finalidade de buscar = em livros e artigos científicos, relações entre conceitos, características e ideias; análise documental, para analisar documentos e relatórios de uma organização governament= al; e a elaboração de ensaio que necessita de um novo processo de validação, por meio de estudo de caso de sua aplicação.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para fundamentar este trabalho, foram levant= ados, na literatura, conceitos relacionados ao uso de Inteligência Artifici= al, que subsidiam a elaboração do instrumento de pesquisa, bem co= mo sobre a análise financeira e retorno de investimentos.=
3.1 I= a>nteligência Artificial
Na literatura, são encontrados divers=
os
conceitos para Inteligê=
ncia
Artificial. Teixeira (2019, p=
.1),
apresenta as especialidades envolvidas e a sua motivação:
Esses cientistas trabalham em várias
áreas do conhecimento humano: linguística, psicologia, filoso=
fia,
ciência da computação etc. O que os reúne &eacut=
e;,
entretanto, uma característica comum: a ideia de que é
possível criar “máquinas pensantes” e que o camin=
ho
para isso é o estudo e a elaboração de sofisticados
programas de computador.
Assim como h=
á
uma diversidade de contextos nos quais a inteligência artificial pode=
ser
aplicada, também há uma ampla gama de abordagens e
técnicas disponíveis para empregar essa tecnologia inovadora =
de
maneira eficiente e eficaz., como por exemplo redes neurais artificiais e a
lógica fuzzy. A rede Neural &eacu=
te;
definida por Haykin (2001, p. 28) como “um
processador maciçamente e paralelamente distribuído
constituído de unidades de processamento simples, que têm a
propensão natural para armazenar conhecimento experimental e
torná-lo disponível para o uso”.
&nb=
sp; A
lógica fuzzy por sua vez sendo uma forma de refletir como as
pessoas pensam, sendo modelada a partir do senso comum, visando transformar
sistemas inteligentes mais adequados à realidade humana (Marro et=
al.,
2010).
&nb=
sp; A
avaliação da viabilidade da inteligência artificial em
contextos específicos é essencial quando consideramos sua
aplicação prática. A interdisciplinaridade é
extremamente importante e crucial nessa etapa do processo porque vai
além de melhorar a base teórica e afeta a eficácia da
implementação de soluções baseadas em IA.
&nb=
sp; Esse
tipo de abordagem, que envolve mais de uma área de conhecimento,
não apenas aumenta a compreensão das oportunidades e desafios
associados à inteligência artificial, mas também fornece
uma visão mais abrangente e aprofundada, o que permite desenvolver
soluções mais inovadoras e eficientes para os problemas
técnicos enfrentados no presente.
&nb=
sp; A
interconexão entre disciplinas como ciência da
computação, engenharia, psicologia cognitiva e ética
é essencial para moldar o cenário da IA. A abordagem
interdisciplinar permite uma compreensão holística dos desafi=
os e
oportunidades associados à aplicação prática da=
IA,
além das barreiras técnicas tecnológicas.
&nb=
sp; A
IA, concebida dentro deste aspecto da interdisciplinaridade, tem muito a se
beneficiar com a sinergia entre as diferentes disciplinas que a cercam,
possibilitando o desenvolvimento de modelos teóricos mais robustos e
preparados para o uso de humanos. No entanto, a viabilidade desses modelos
só é verdadeiramente avaliada quando colocada a prova,
enfrentando a complexidade dos ambientes de testes práticos.
&nb=
sp; A
aplicação real da IA requer uma adaptação e a
integração de algoritmos, aprendizado de máquina e o
processamento de dados em cenários do mundo que sejam condizentes co=
m a
realidade. A interdisciplinaridade torna-se cada vez mais crucial conforme o
andamento da produção de uma Inteligência artificial, c=
om
contribuições específicas de disciplinas como psicolog=
ia
cognitiva para a compreensão da interação entre os
sistemas inteligentes e os usuários humanos, e da ética para
garantir o uso responsável e equitativo e moral da tecnologia.
&nb=
sp; Questões
como privacidade, viés algorítmico, transparência e
responsabilidade são o principal assunto quando se trata desse debate
ético. Como por exemplo, o uso de dados pessoais sem
limitações para treinar as inteligências artificiais po=
de
violar a privacidade dos usuários e gerar desconfiança em
relação à IA.
A exemplo de casos recentes de
uso indevido de obras de criadores para treinar inteligências artific=
iais
têm despertado indignação entre alguns usuários,=
e
principalmente os artistas, levantando preocupações ét=
icas
e legais sobre direitos autorais. Uma opinião comum entre eles &eacu=
te;
a de que essa prática desvaloriza o trabalho dos artistas e
ameaça a integridade das IA. Exige-se regulamentação e
conscientização para garantir o respeito aos direitos dos
criadores e promover um desenvolvimento, como citado anteriormente, mais
ético da tecnologia. De acordo com Gil (2024):
Desde o surgimento do Midjou=
rney
e de outras ferramentas geradoras de imagens, os artistas têm se
perguntado se a IA é uma grande oportunidade ou uma ameaça
existencial. Agora, parte deles chegou à resposta: 16 mil artistas
assinam uma lista exigindo o pagamento de direitos autorais por imagens suas
que o sistema de IA teria usado sem permissão. (on-line)
Além disso, o viés
algorítmico pode resultar em decisões discriminatórias=
e
injustas, como dito por Garcia (2020, p. 22):
[...] Para um uso consciente e com menos vieses, =
faz-se
indispensável
uma abordagem multidisciplinar, que inclua especialistas em
Ética, cientistas sociais, e especialistas que melhor entendam as
nuances de cada área de aplicação de Inteligência
Artificial.
Assim, ao
explorarmos a aplicação prática da IA, reconhecemos que
sua viabilidade vai além da competência técnica. A
integração harmoniosa de diversas disciplinas não apen=
as
aprimora a concepção teórica, mas também impuls=
iona
a efetividade e aceitação das soluções de IA em=
um
mundo diversificado e dinâmico. Essa abordagem holística &eacu=
te;
essencial para o desenvolvimento sustentável e ético da
inteligência artificial no cenário contemporâneo.=
3.1.1 Tipos de inteligências artificiais=
A intelig&ec=
irc;ncia
artificial é um campo extenso e complexo, portanto, a
noção de máquinas inteligentes é muito mais
complexa do que aparenta ser. A inteligência artificial é uma
mistura de diferentes paradigmas, metodologias e técnicas, cada uma =
com
suas próprias características e usos.
Como tal,
compreender a diversidade dos tipos de IA é essencial para compreend=
er o
alcance e as limitações dessa tecnologia. As diferentes forma=
s de
inteligência artificial podem variar de simples sistemas de IA destin=
ados
a executar tarefas específicas com alta eficiência até
visões mais ambiciosas de inteligência artificial que podem
executar qualquer tarefa cognitiva humana.
Começ=
ando
pelo tipo mais simples, que conforme Adobe (2024), são cerca de 3 ma=
is
comuns a IA limitada, não aprende nada além do que é
preciso para executar uma tarefa específica. A inteligência
artificial limitada inclui geradores de imagem, processadores de linguagem
natural e reconhecimento de imagem. Nessa categoria as =
IAs podem, por exemplo, entender comandos de v=
oz. A
IA generativa, por exemplo, é um subcampo da IA limitada.
Seguindo par=
a algo
com um nível maior de complexidade, as Máquinas reativas some=
nte
reagem a estímulos, não armazenam memória para consult=
as
futuras, esta parte é composta por filtros de spam e sistemas de rec=
omendações
de conteúdo para lazer ou para compras.
Por fim tem-=
se a IA
de memória limitada, diferente da rativa=
, essa
é capaz de armazenar dados para gerar conhecimento e aprender a part=
ir
desses. Esse tipo de IA é amplamente usado para previsão de
tendências e está presente em tanto chatb=
ots
como em carros autônomos.
Existem algu=
mas
outras divisões para a inteligência artificial, porém, =
como
dito por Costa (2023), alguns tipos de IA estão em fase teóri=
ca,
portanto não existem ainda, por exemplo as superinteligências
Artificiais, portanto, serão levadas em consideração p=
ara
esta pesquisa, somente os três tipos apresentados.
3.1.2 Fatores críticos
Além =
da
tecnologia em si, vários elementos essenciais determinam o sucesso d=
a inteligência
artificial. Esses elementos determinam a aplicabilidade, a eficácia =
e a
precisão das soluções de IA no mundo real. Para garant=
ir
que essa ferramenta funcione corretamente e traga algum valor significativo=
e sustentável
a longo prazo, qualquer iniciativa precisa entender como atender alguns des=
ses
aspectos. A partir deste tópico, serão analisados os principa=
is
fatores que promovem a IA a um bom funcionamento.
De acordo co=
m a Spivit (2023), o primeiro passo é ter definido=
os
objetivos que a ferramenta atenderá, para poder medir com maior
precisão o valor que pode ser gerado e o impacto para a
organização. Outra etapa essencial gira em torno de definir a
arquitetura de plataforma de dados, para ter dados concisos, confiáv=
eis
e robustos, analisando se é mais estratégico comprar, criar ou
modernizar alguma infraestrutura preexistente.
Ainda segund=
o a Spivit (2023) levar em consideração o
usuário da IA é algo que afeta o sucesso de uma
implementação, dando tanto a funcionários como clientes
tenham acesso ao conhecimento necessário para fazer bom proveito do
poder operacional de uma IA.
Uma
organização que faz o uso de inteligência artificial de=
ve
ter acesso contínuo ao aprendizado e desenvolvimento, apoio da
liderança e um sistema de gerenciamento de mudanças eficaz (<=
span
class=3DSpellE>Spivit, 2023). O modelo deve ser eficiente e alinhar-=
se com
o plano da empresa. Os líderes devem reconhecer o valor
estratégico da IA e fornecer os recursos necessários. O
gerenciamento de mudanças é necessário devido às
possíveis mudanças causadas pelo uso da ferramenta. Alé=
;m
disso, é fundamental que os funcionários tenham acesso
contínuo ao aprendizado e desenvolvimento, é necessário
que todos os níveis tenham treinamento em IA para manter-se atualiza=
dos
sobre as tecnologias e tendências mais recentes.
Em
relação a dados mais técnicos, de acordo com a Itforum (2020), a coleta de dados se mostrou
importantíssima como base para qualquer sistema de inteligência
artificial, porém, depois de muita coleta, as organizaç&otild=
e;es
passam por momentos difíceis tentando limpar esses dados e
gerenciá-los.
A Itforum (2020) trouxe como solução para=
esse
problema, o refinamento de dados, identificando e gerindo os dados cruciais
para suas respectivas operações, garantindo que esses dados,
quando precisos e pertinentes, estejam prontamente acessíveis para
corroborar com as iniciativas.
3.1.3 IA no Brasil
Anteriormente foi abordado a necessidade de
regulação da IA, e no Brasil foi instituída pelo gover=
no a
Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial - EBIA. que t=
em
como papel (Brasil, 2021) “[...] nortear as ações do Es=
tado
brasileiro em prol do desenvolvimento das ações, em suas
várias vertentes, que estimulem a pesquisa, inovação e
desenvolvimento de soluções em Inteligência Artificial,=
bem
como, seu uso consciente, ético e em prol de um futuro melhor”=
.
Todavia, de =
acordo
com Synthes (2024), a regulação d=
a IA
no brasil segue sendo um tema em desenvolvimento apesar de não possu=
ir
uma legislação específica ainda para IA no Brasil, exi=
stem
algumas iniciativas e projetos que já criados para tratar dessas
questões relacionadas à sua regulação.
Fazendo um p= aralelo com o assunto abordado anteriormente relacionado a ética na aplicação da inteligência artificial, um dos principais desafios segundo Synthes (2023) é equili= brar a inovação com a proteção dos direitos individuai= s.
[...] A IA tem o potencial de trazer benefí=
;cios
significativos para a sociedade, como o aumento da eficiência em dive=
rsos
setores, mas também pode ser utilizada de forma prejudicial, como a
violação da privacidade ou a discriminação
algorítmica. Portanto, a regulação deve encontrar um
equilíbrio adequado entre esses interesses conflitantes. (on-line)
=
De acordo co=
m Zendesk (2024) apesar do fato que o Brasil está=
; em
processo de transformação digital e adotando de forma crescen=
te a
inteligência artificial, o país ainda se encontra no rastro de
outras nações no que tange o tópico de avanço da
tecnologia. Isso mostra que por mais antenado
às mudanças e abertos para a inovação e o
avanço tecnológico, ainda existem barreiras a serem transpass=
adas
para que o país chegue no pináculo da interação
tecnológica com o meio social.
Ainda seguin=
do as
palavras de Zendesk, foi concluído que os
principais desafios culturais que mais protelam a integral adoç&atil=
de;o
da IA aparecem em relação a uma lacuna de conhecimento.
Uma das prin=
cipais
barreiras é o medo relacionado perder o emprego ou ser
substituído por uma IA. Esse medo gera uma resistência, mais p=
or
parte dos empregados do que pelos donos das empresas.
Zendesk
ainda diz que a falta de confiança, compreensão, habilidade e
conhecimento são pontos que dificultam a adoção da IA.
Isso demonstra que muito se fala sobre a Inteligência artificial, mas
pouco se explica e ensina sobre ela fora do meio acadêmico.
Um estudo fe=
ito pela
Distrito (2021) mostra que o maior número de startups ligadas a IA,
oferecem IA as a service, seguido pelas que
propõem soluções de BI e em terceiro lugar as que traz=
em
para o âmbito de saúde de biotecnologia.
Seguindo com=
o
estudo da Distrito (2021), foi levantado que as startups de inteligên=
cia
artificial estão concentradas no sudeste =
e no
sul, mostrando uma somatória de aproximadamente 92% da
concentração do país.
Em
relação aos setores, os que mais cresceram em um perío=
do
de 5 anos foram os de mídia e Entretenimento, com um crescimento de
cerca de 800% seguido do setor imobiliário com pouco mais de 500%
E por fim, as
funções da ferramenta que mais cresceram de acordo com esse
estudo (2021), no top 3 foram: Sistemas de recomendação, AIaaS (AI as a service) e=
chatbots com respectivamente 250%, 158% e 104% de tax=
a de
crescimento aproximada.
3.2 I= nverno da IA
Um período de baixo entendimento e
investimento no meio da inteligência artificial, como exemplificado p=
or
Taulli (2020, p.28): “Apenas um é a desambiguaçã=
o.
Essa é a situação na qual uma palavra tem mais de um
significado. Isso contribui para a complexidade de um programa de IA, uma v=
ez
que ele também terá de entender o contexto..
Diante deste=
e de
outros contextos históricos, emergiu o denominado 'Inverno da IA'.
Aprofundar a análise desse período é de suma
importância para o escopo desta pesquisa, haja vista que a
compreensão detalhada da história desempenha um papel crucial=
na
identificação de padrões que possuem potencial impacto=
no
desenvolvimento futuro da inteligência artificial.
O dito segun=
do
inverno da IA, período na década de 90 marcado pela
redução de financiamento e controvérsias em sua
aplicação, ainda trouxe avanços como a
“adoção de formalismos baseados em probabilidades,
estatísticas e otimização” (Amaral, 2023, p. 5).=
É
inegável que a redução de financiamento e as
controvérsias durante esses períodos conturbados tiveram
consequências significativas. No entanto, deve-se compreender que os
desafios têm a capacidade de impulsionar mudanças e
inovações no campo. Como demonstrado no exemplo citado por Am=
aral
(2023), a necessidade de encontrar soluções diante de
restrições financeiras incentivou a adoção de n=
ovas
técnicas que foram baseadas em probabilidades, estatísticas e
otimização. Essa mudança de paradigma não apenas
permitiu uma abordagem mais robusta e fundamentada na resoluçã=
;o
de problemas, mas também catalisou o desenvolvimento de novas
técnicas e algoritmos na inteligência artificial.
Contudo, &ea=
cute;
importante ressaltar que a falta de investimento pode, de fato, gerar atras=
os
na evolução da IA como ferramenta. É facilmente inferível que recursos financeiros são
essenciais para sustentar pesquisas de alto nível de complexidade, a=
ssim
como a aquisição de dados relevantes e o desenvolvimento da
infraestrutura necessária para o progresso contínuo do campo.
Portanto, períodos de escassez de investimento podem resultar em uma
desaceleração do ritmo de avanço da inteligência
artificial, retardando potencialmente a aplicação prát=
ica
de novas descobertas e inovações. Assim, embora os desafios
enfrentados durante o segundo inverno da IA possam ter
implicações adversas, eles também servem como lembretes
importantes do valor que pode ser gerado devido ao apoio contínuo e
investimento no desenvolvimento deste campo que vem se tornando cada vez ma=
is
essencial no cotidiano da humanidade.
A
exploração desse episódio histórico não
apenas proporciona uma compreensão contextual mais ampla, mas
também enriquece nosso conhecimento acerca das dinâmicas que
conduziram a um declínio temporário no investimento e interes=
se
pela inteligência artificial. A identificação de
padrões recorrentes e a compreensão das circunstâncias =
que
antecederam o “Inverno da IA” são cruciais para antecipar
desafios potenciais e evitar repetições de episódios
semelhantes no cenário contemporâneo.
Parreira (20=
21)
mostra em sua pesquisa que a percepção da IA, no ambiente
educacional, é vista pela maioria do corpo docente como algo que
impulsiona e melhora o trabalho.
Todavia, em virtude da baixa taxa de sucesso da aplicaç&atild=
e;o
da IA em diversas empresas (Bento, 2020), a imagem da IA tende a ser
desprestigiada durante o período do inverno da IA. Uma
relação paradoxal envolvendo a reputação da IA =
com
a sua taxa de sucesso e investimento.
Nesse contex=
to, a
análise histórica se revela não apenas como uma jornad=
a ao
passado, mas também como uma ferramenta estratégica para emba=
sar
decisões futuras. Ao examinarmos detalhadamente os fatores que contr=
ibuíram
para o Inverno da IA, somos capazes de extrair lições valiosas
que orientarão a evolução da inteligência
artificial. Essas lições, ao serem aplicadas, propiciam um
desenvolvimento mais sustentável, eficaz e resiliente diante dos
desafios que possam emergir no horizonte da IA.
Ao explorar =
as
intrincadas interações entre as condições
históricas e o desenvolvimento da inteligência artificial,
não apenas adquirimos uma visão mais abrangente dos eventos
passados, mas também desenvolvemos uma base sólida para prever
tendências futuras. Essa perspectiva, enraizada no entendimento profu=
ndo
do 'Inverno da IA', fortalece a posição desta pesquisa como um
guia valioso para a implementação consciente e bem-sucedida da
inteligência artificial no contexto contemporâneo.
3.3 Tendências e Desafios da IA=
A existência de inteligências
artificiais é algo que sempre gerou debates, e um dos principais
é a imprevisibilidade dessa ferramenta. quanto maior a liberdade dad=
a a
uma IA Durante seu processo de adquirir conhecimento e agrupamento de
experiências, maior a imprevisibilidade desses aprendizados e dos ato=
s a
serem praticados (Tepedino e da Guia Silva, 2024), ou por outra, quanto men=
os
controle o criador da máquina tiver sobre ela, maior será a
influência do ambiente em que ela se desenvolveu.
Em um cen&aa=
cute;rio
onde a inteligência artificial é treinada em uma rede aberta, =
os
limites de controle sobre o conteúdo que ela absorve são
significativamente reduzidos, tornando-se mais difícil prever ou reg=
ular
de forma precisa a gama de informações que ela pode assimilar=
.
Atualmente, =
somos
confrontados com a enorme quantidade de conteúdo disponível
devido a uma imensa quantidade de dados de navegação gerados =
por
bilhões de usuários da internet, que está intimamente
conectada à inteligência artificial. Esse conteúdo passa
por um processo de curadoria complicado para ser personalizado na tela do
usuário, tendo essa quantidade massiva de dados disponíveis, =
os
usuários de muitas redes sociais modernas têm acesso a
opções de preferências, que lhes permitem filtrar o
conteúdo de acordo com seus interesses e necessidades, escolhendo de=
ntre
o extenso espectro de conteúdos, quais d=
esejam
consumir. Atualmente, a maior parte dessa filtragem é realizada
através de Inteligência artificial usando particularmente
processos de deep learning (Kaufm=
an e
Santaella, 2020).
O deep learning, que pode ser definido como o uso de
redes neurais com uma extensa quantidade de camadas para um aprendizado
profundo (Centeno, 2019), A forma meticulosa e inventiva como trata os dados
está indicando uma tendência exponencial do mercado da IA leva=
ndo
a avanços tecnológicos revolucionários.
Atualmente, =
um dos
problemas mais desafiadores enfrentados na aplicação da IA
é o longo período de tempo
necessário para o processo de treinamento. Otimizar a agilidade e a
eficiência do desenvolvimento de sistemas inteligentes vem sendo um
tópico importante conforme a IA segue em evolução. Ten=
do
isso em vista, de acordo com Ludermir (2021), f=
oram
criados sistemas pré treinados, como o c=
hat
GPT, utilizando uma imensa quantidade de dados, justamente com o intuito de
diminuir este tempo.
Ainda de aco=
rdo com
Ludemir (2021) as amostras podem estar enviesadas, e os conjuntos de
treinamento fornecidos aos algoritmos durante o treinamento podem não
representar bem a realidade. Nesse sentido, seria necessário que ser=
es
humanos fornecessem algumas informações adicionais para
complementar o processo.
3.4 Alocação de Recursos Financeiros
A palavra
alocação significa o ato ou ação de destinar
recursos a um determinado propósito. Dentro de um negócio a
alocação de recursos financeiros é necessária,
assim como o estudo sobre separar quanto cada área de uma empresa
terá disponível para realizar ou melhorar suas
funções é de extrema importância, possibilitando=
um
maior controle de gastos, e um estudo em cima da possibilidade de
investimentos.
Segundo Borg=
es
(2018) alocar recursos significa colocar algo ou alguém sequentement=
e em
um determinado lugar para outro, com o intuito de fluir da melhor maneira
possível o projeto. A decisão de como e onde estes recursos
financeiros serão alocados é do gestor administrativo, que
desempenha um papel fundamental nisso.
Para Couttolenc e Zucchi (1998) “O conhecimento da
distribuição dos recursos financeiros de acordo com
critérios específicos (alocação) permite uma
série de análises extremamente úteis, não s&oac=
ute;
para o gerente financeiro, mas também para os tomadores de
decisão”. A visão dos autores traz a importância =
da
necessidade de conhecimento na alocação dos recursos financei=
ros,
informando que facilita análises prévias e posteriores na
questão do uso de recursos de um projeto.
Os crit&eacu=
te;rios
para alocação de recursos podem variar dependendo do
negócio e seu ramo, levando em consideração que possa =
ser
utilizada alguma metodologia para a criação destes
critérios, porém o mais comumente utilizado para determinar e=
sta
alocação de recursos são a necessidade, merecimento e a
efetividade do que foi ou será alocado. A necessidade se dá p=
elo
que o setor está passando no momento atual, o
merecimento leva em consideração o que o setor realizou no
passado, e a efetividade é relacionada ao futuro, onde é
realizada uma análise de como o setor utilizará os recursos
(GOLDIM, 2004).
3.5 Tomada de Decisão
Segundo Maçães (2018) “A
tomada de decisão é um processo que consiste na
identificação de um problema e na escolha entre as alternativ=
as
disponíveis para a resolução do problema”. Gesto=
res
administrativos lidam diariamente com decisões a serem tomadas para
lidar com os problemas advindos dos processos exercidos pela
organização, essas decisões devem estar alinhadas com =
os
objetivos a serem atingidos pelo planejamento estratégico proposto na
organização.
O processo d=
e tomada
de decisão pode ser subdividido e estruturado em três tipos, c=
ada
um deles depende da forma que a necessidade decisão chega ao gestor =
e também a forma de como se chega a tal
decisão (Ansoff, 1990). Estes três=
tipos
são divididos em:
· Decisões estratégicas: As decisões estratégicas são consideradas as mais importantes, pois lidam com todo o eixo de desenvolvimento futuro da organização, dando uma maior importância para o lado ex= terno da empresa, como os produtos a serem produzidos e onde e para quem ser&atil= de;o vendidos. Possuem uma perspectiva de longo prazo, podendo afetar toda a organização pelo período de dois a cinco anos tendo co= mo objetivo o crescimento ou lucro para a organização. Estas decisões são geralmente tomadas pelos gestores no topo da organização, como diretores, CEO, CIO, et= c.
· Decisões administrativas: As decisões estratégicas têm como objetivo estruturar e ge= rir os recursos da organização, para que se possam criar possibilidades para a execução da estratégia de neg&oa= cute;cio, com a intenção de adquirir melhores resultados. Estas decisões levam em consideração os vários departamentos e atividades que a organização possui, com uma perspectiva de médio prazo entre um e dois anos. Estas decisõ= es são realizadas por gestores intermediários, como gerentes e gestores.
· Decisões operacionais: As decis&otild= e;es operacionais dependem das decisões estratégicas e decis&otild= e;es administrativas, pois tem como objetivo aumentar a eficiência e eficácia dos processos, sem alterar a estrutura ou a estratég= ia da organização. Possuindo uma perspectiva de curto prazo, algo que deva levar menos de um ano, sendo realizadas pelos gestores de base, co= mo supervisores e coordenadores.
· =
Por
muitas vezes os gestores administrativos não possuem os dados e
informações bem estruturados e completos para realizarem suas
decisões. Estes dados advindos internamente e externamente da
organização, em parte não são mensurávei=
s,
fazendo com que os modelos e práticas de tomada de decisão te=
nham
de ser adequados conforme o cenário a ser aplicado. Contudo, atualme=
nte
há diversos modelos e práticas de tomada de decisão que
podem ser escolhidos para se obter o melhor resultado, não há=
um
modelo correto ou um melhor que o outro, mas o que melhor se adequa a
gestão praticada e as informações que o gestor possui =
(Maçães, 2018).
Independente=
do
modelo de tomada de decisão escolhido pelo gestor, todos eles s&atil=
de;o
divididos por etapas (fases), podendo ser divididos em mais ou menos etapas=
a
serem seguidas. Para Simon (1965) o processo de tomada de decisão nas
organizações tem 3 fases:
&nb=
sp; 1.
Prospecção: análise do problema
&=
nbsp; 3.
Concepção: criação de alternativas de
solução
&=
nbsp; 3.
Decisão: julgamento e escolha de uma das alternativas
Porém=
Simon
(1965) também percebe que estas três fases funcionam para um
modelo de tomada de decisão com uma abordagem racional, não s=
endo
possível assim atingir em seu máximo a escolha pela melhor
decisão, buscando-se não a melhor decisão, mas sim a m=
ais
satisfatória (Heflo, 2018).
O setor de T=
IC
dentro de uma organização possibilita um melhor desempenho em
relação a tomada de decisões pois proporciona ferramen=
tas
que auxiliam e simplificam todo o processo, como sistemas ERP e CRM, BI (Business
Inteligence) e BSC (Balance Scorecard),
estas ferramentas produzem uma gestão mais ágil e
flexível, além de permitir uma tomada de decisão mais
assertiva. (Telium Networks, 2018).
3.6 Análise de Investimentos= b>
A análise de investimento está
ligada a como a organização pode aumentar seu valor para
alcançar melhores resultados. Realizando uma análise, fica ma=
is
simples para a empresa descobrir o retorno dos recursos que foram ou
serão alocados. Sobre a análise de investimentos pode-se afir=
mar
que:
Tomar decisões que envolvem a
alocação de recursos exige muito estudo e conhecimento sobre o
que está sendo analisado. É preciso fazer alguns cálcu=
los
para se ter mais precisão, afinal, tais dados são importantes
para um empreendimento porque demonstram sua capacidade de alavancagem e
sucesso ou a necessidade de corrigir rotas (Valoreasy<=
/span>,
2020).
Com cada vez=
mais
estudos circundando a área de análise de investimentos, a par=
tir
dos anos foram surgindo diferentes métodos e técnicas de
análise para determinar através de cálculos a melhor
opção dentre as disponíveis. Porém nem sempre
pode-se utilizar os métodos de análise tradicionais, pois alg=
uns
determinados valores não podem ser mensurados no retorno de
investimento, ou dificilmente podem ser calculados, por não retornar=
em
um valor definitivo.
Para Zenida e
Alturas (2007), até o momento atual, para cálculos referentes=
a
valores mensuráveis, as técnicas mais utilizadas seriam a VPL
(valor presente líquido) ou NPV (net present value), TIR (taxa interna de ren=
dibilidade)
ou IRR (Internal Rate of R=
eturn),
PRI (período de retorno do investimento) ou pay=
back
period, RI (rendibilidade<=
/span>
do investimento) ou ROI (return on
investiment).
&nb=
sp;
3.6.1. VPL E TIR
&=
nbsp;
O VPL repres=
enta o
valor líquido do patrimônio no presente, considerando o valor =
do
valor alocado durante o tempo determinado, o TIR se trata de um complemento=
do
VPL, calculando a taxa mínima de retorno para que não haja pe=
rda
no valor investido (Valoreasy, 2020). O VPL e o=
TIR
são semelhantes, porém, não iguais, e cada um tem o seu
devido uso:
A diferença fundamental dentre estas duas
técnicas é que o VPL assume reinvestimentos ao custo de capit=
al,
enquanto a TIR assume que os reinvestimentos se farão à
própria taxa interna de retorno. Entretanto, o critério da TIR
é suscetível a apresentar algumas desvantagens, quando se obs=
erva
conflito entre os métodos de VPL versus TIR, a decisão correta
é selecionar o projeto com maior VPL, assumindo-se que o objetivo &e=
acute;
maximizar o valor presente da empresa (Monteiro, 2020).
Para o
cálculo de VPL, deverá ser utilizado o valor de TMA (Taxa
mínima de atratividade) que se trata do valor mínimo que o
investidor pretende ganhar, ou o máximo que alguém se
propõe a pagar, e o valor de fluxo de caixa de cada período (=
Valoreasy, 2020).
3.6.3. PAYBACK
Payback
da tradução literal de “Pagar de volta”, &eac=
ute;
o cálculo realizado para se descobrir o período de
recuperação de um investimento realizado, consistindo na
identificação do prazo em que o montante de capital utilizado
seja recuperado por meio do registro dos fluxos caixa. Há duas manei=
ras
de realizar o cálculo de payback, sendo =
eles o
payback simples ou =
payback
descontado. Se tratando do cálculo baseado em quanto tempo um
determinado investimento irá se pagar, antes de começar a dar
lucro (Resultados Digitais, 2022).
O cál=
culo de payback simples é realizado pega=
ndo o
valor investido inicialmente, dividindo-o pelo ganho total recebido durante=
o
período percorrido, sejam dias, semanas ou meses. O payback
descontado leva em consideração o valor do dinheiro no te=
mpo,
tornando o cálculo mais realista, já que trata do dinheiro da
forma que realmente ocorre, se tornando uma estimativa mais assertiva. Para=
se
realizar este cálculo o método de VPL é implementado no
cálculo, se dividindo o valor do investimento inicial com o VPL (Res=
ultados
Digitais, 2022).
Para Danilevicz (1998) o método payback
valoriza prazos curtos que geram uma maior liquidez, pois projetos mais cur=
tos
permitem uma maior flexibilidade em relação a investimentos,
permitindo que o valor aplicado retorne mais rapidamente para novos
investimentos.
3.6.3. ROI
&=
nbsp;
O Return of Investiment<=
/span> (ROI),
ou Retorno sobre Investimento, é um dos principais indicadores
utilizados pelas empresas para apoio na tomada de decisões, é=
uma
métrica usada para saber quanto de lucro a organização
obteve com o empreendimento realizado. Este método de análise=
foi
criado em 1997 por Gideon Gartner, fundador do grupo Gartner (JR ADM UFBA,
2022).
Segundo Danilevicz (1998 apud Horngen, 1994,
p. 893) o método ROI é um dos mais populares no quesito de
incorporação de investimentos dentro de uma medida de desempe=
nho
que verifica a eficiência e eficácia das ações
tomadas. Sendo muito atrativo para os gestores, por incorporar os três
principais componentes para a medição de lucratividade, sendo
eles o resultado, o custo, e o investimento, em um único núme=
ro.
Porém, por ser um cálculo simplista que utiliza apenas tr&eci=
rc;s
parâmetros, o ROI deve ser utilizado com cuidado, sendo indicado seu =
uso
juntamente com outras medidas de desempenho.
O cál=
culo do
ROI é simples e utiliza apenas dois parâmetros para seu
cálculo, receita e custo. O cálculo se baseia na receita
subtraída pelo custo do investimento, dividido pelo mesmo valor de
custo, se o resultado for positivo isto informa que houve lucro no investim=
ento
realizado, se for negativo significa que houve uma perda no investimento
realizado. Por ser simples, conforme o resultado obtido, o gestor pode real=
izar
uma análise rápida dos investimentos, podendo ver onde
está havendo gastos desnecessários com investimentos que
não trazem retorno nenhum ou até mesmo prejuízo (JR ADM
UFBA, 2022).
Gestores no =
topo da
organização optam por utilizar o ROI como um de seus indicado=
res
por retornar valores tangíveis, de valor quantificável e bem
definido, e ainda sendo de fácil entendimento de
aplicação, já que valores intangíveis necessita=
m de
métodos e análises mais profundas, resultando em um maior
esforço para se chegar em um resultado concreto (Graeml,
2003).
3.7 Planejamento
O planejamen=
to tem
seu significado no ato ou efeito de planejar, criando-se um plano para otim=
izar
o alcance de um determinado objetivo (Poncio, 2016 apud Pasquale, 2012).
O planejamen=
to
consiste em uma parte fundamental para a gestão e
administração de uma empresa, estando relacionada a
preparação, organização e
estruturação para o atingimento do objetivo proposto, sendo u=
ma
peça importante nas tomadas de decisão e execuçã=
;o
de tarefas, além de também confirmar se as decisões
tomadas foram acertadas através de feedbacks (Poncio, 2016). Para Bateman e Snell (1998), o planejamento de uma
organização é dividido em níveis, sendo eles
três mais exatamente: o nível estratégico, o nív=
el
tático e o nível operacional.
O nív=
el
estratégico é realizado pelos gestores administrativos de top=
o,
como diretoria, presidência, CEO, etc. Pos=
sui
como sua responsabilidade definir os objetivos, planos da empresa e tomadas=
de
decisão a longo prazo, normalmente para períodos de cinco a d=
ez
anos. Um bom planejamento estratégico, a organização d=
eve
possuir bem definidos seus objetivos de curto, médio e longo prazo,
assim como também sua missão, visão e valores. Para Bateman (1998) a missão, visão e valore=
s de
uma organização, podem ser definidos da seguinte forma:
· Missão - A missão demonstra o porquê da existência da organização, deve refleti= r o que tem de especial e o que a diferencia das demais empresas.
· Visão - A visão seria onde e c= omo a organização quer chegar no futuro. Se imagina um retrato da empresa tendo o futuro como ponto de vista.
· =
Valores
- Os valores seriam a identidade da empresa, seus princípios e ideai=
s,
realizando uma ponte do que a empresa é e o que ela deseja se tornar=
.
Geralmente p=
ara se
ter uma boa ideia do caminho a ser traçado, é realizada uma
análise SWOT (também chamada de FOFA), identificando fatores
externos, como oportunidades e ameaças. Mas não se esquecendo
também dos fatores internos como as forças e fraquezas que a
empresa possui (Syscontrol, 2021).
O planejamen=
to
tático é realizado pelos gestores da média
administração, como por exemplos gerentes de equipes. Seus
objetivos são idealizados para um período de médio pra=
zo,
levando entre um a três anos, definindo as=
metas
que, quando realizadas, levarão a organização a
alcançar seus objetivos estabelecidos durante o nível
estratégico. Cruz (2017) define seis questões a serem abordad=
as e
respondidas: O que fazer, se é possível fazer, se vale a pena
fazer, se irá funcionar, quando será feito e para quem ser&aa=
cute;
feito.
O planejamen=
to
operacional é realizado pelos gestores administrativos de base, onde
executa ações efetivas para o atingimento dos objetivos pontu=
ados
no planejamento tático, criando-se os planos de ação.
Neste nível se é escolhido a forma que os processos ser&atild=
e;o
construídos e métodos a serem utilizados para
realização das tarefas diárias de cada setor da
organização. Buscando-se aumentar a produtividade e
eficiência, com o aumento de velocidade, mas prezando pela qualidade =
das
entregas realizadas (Syscontrol, 2021). Para Cr=
uz
(2017):
O plano tático traça as linhas gera=
is
operacionais da organização, enquanto o plano operacional det=
alha
a operação, o que deve ser feito pela organizaçã=
;o.
É justamente por esta característica que o plano operacional
desce até os processos de negócio operacionais, e é
também por isso que, se os processos não estiverem formalmente
documentados, não poderão ser executados com segurança=
, o
que coloca o plano operacional em risco, ou, na melhor das hipóteses,
completamente inoperante.
&=
nbsp; Estes
três níveis devem estar em sintonia para que se possa atingir =
os
objetivos estratégicos da organização. Dependendo da
organização, os níveis tático e operacional pod=
em
ser opcionais, mas o nível estratégico é
imprescindível para que a empresa tenha noção de sua
presença no mercado e o trajeto que deve seguir para possibilitar o
cumprimento de seus objetivos.
3.6 Alinhamento das TIC em uma Organização
Antes de ten=
tar
realizar o alinhamento da área de TIC para com o negócio,
primeiramente se torna necessário a criação de um
planejamento estratégico para a TIC (PETIC). O PETIC surge juntament=
e ou
a partir do Planejamento estratégico empresarial (PEE), que tem como
objetivo orientar a empresa para atingir seus objetivos, políticas e
estratégias, através de uma análise realizada em cima =
da
organização, levando em consideração pontos
passados e futuros (SOUZA, 2022). Segundo Kotler (1992, p. 63),
“planejamento estratégico é definido como o processo
gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoáv=
el
entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidad=
es
de mercado”.
Após =
ter sido
determinado um planejamento estratégico da TIC, então se inic=
ia a
validação para saber se o PETIC está alinhado com o PE=
E.
Para Affeldt (2009):
O alinhamento estratégico de TI é um
processo contínuo de ajustes que as organizações utili=
zam
para obter-se a interligação entre os objetivos e
estratégias de negócios e os objetivos e estratégias da
área de TI, com o intuito de obter vantagem competitiva. Ao longo dos
anos, diversos conceitos, metodologias e modelos ligados ao alinhamento
estratégico (AE) de sistemas de informações e de
tecnologia da informação foram desenvolvidos.
&nb=
sp; =
Em resumo, o
atingimento do alinhamento de TIC e o negócio, pode ser determinado
quando os recursos de TIC permitem que a empresa se desenvolva ao ponto de
progredir para o cumprimento de sua missão. Empresas que realizam seu
PETIC, geralmente esperam atingir quatro objetivos (O’ Brien, 2010):
1. Alinhamen=
to
empresarial - Adequar o investimento em TI com a visão dos
negócios empresariais;
2. Vantagem
competitiva - Criar sistemas de informação estratégico=
s;
3.
Administração de recursos - Administrar recursos de hardware,
software e rede de modo eficaz e eficiente;
4. Arquitetu=
ra
tecnológica - Desenvolver uma arquitetura de TI para a empresa.
O atingiment=
o destes
quatro objetivos determina se o PETIC foi elaborado da forma correta, e sua
execução.
4 DESENVOLVIMEN= TO E RESULTADOS PARCIAIS
Com base no
levantamento bibliográfico, buscou-se entendimento das causas de inv=
erno
da IA, como quebrar tais ciclos e passos para alcançar tais objetivo=
s.
4.1 Sucesso de projetos de IA para continuidade
A partir da liter=
atura
foram identificado motivos para a existência de invernos da IA, sobre=
tudo
sendo encontrado expectativas frustradas frente a tecnologias emergentes (c=
omo
a baixa de investimento na década de 1970 frente a problemas de proc=
essamento
de linguagem natural) e percepção latente de baixo retorno de
investimento de projetos de IA, bem como a falta de documentaç&atild=
e;o
referente ao levantemento de viabilidade.
Isso significa qu=
e os
projetos de IA, normalmente, iniciam-se com a preocupação
tecnológica e da sua aplicação, sem
identificação clara de seu retorno financeiro, em um moviment=
o de
manada e de extrema empolgação; que a contínua falta de
retorno leva a escassez de investimentos, tanto nas aplicações
industriais, quanto às pesquisas científicas.
Observa-se, porta=
nto,
que para interromper esse ciclo de investimento alto com base a
empolgação tecnológica e momentos de baixos investimen=
tos,
faz-se necessário o aumento na assertividade de projetos que aplicam=
IA.
A partir dessa percepção, que aumento de projetos com entrega=
de
valor e retorno do investimento, alinhado à estratégia da
organização, alterará a dinâmica, manterá=
ou
aumentará os investimentos em IA, bem como os avanços científic=
os e
de aplicação.
4.2 Passos para definiçã= ;o de projetos de IA para Aumento de Retorno
A partir da liter=
atura
foram identificado passos, relacionados aos fatores críticos de suce=
sso
em projetos de IA, para aumentar o sucesso de projetos de Inteligência
Artificial.
Antes de buscar
definição de tecnologia ou algoritmos de inteligência
artificial, o primeiro passo é ter definido os objetivos que a
ferramenta a ser utilizada/comprada ou construida atenderá, de modo a
possibilitar medição do valor que pode ser gerado e o impacto
para a organização, inclusive com relação a gan=
hos
finaceiros ao negócio da organização.
A partir da clare=
za de
objetivos e de modo que o projeto gerará retorno, são
necessários levantamentos relacionados aos custos do projeto, e isso
inclui definição de estrutura para funcionamento e de
construção do projeto de IA, definição de
plataforma de dados, para ter dados concisos, confiáveis e robustos,
analisando se é mais estratégico comprar, criar ou modernizar
alguma infraestrutura preexistente.
Ainda, deve-se
considerar a viabilidade técnica quanto ao componente pessoas:
identificação de tempos e custos para compor equipe para
desenvolvimento (quando for o caso), implantação do projeto de
IA, e de treinamento e capacitação do usuário dessa
ferramenta.
Com base nas
informações de viabilidade técnica (e seu custo), deve=
-se
usar ferramenta para identificação de viabilidade
econonômico-financeiro, utilizando técnicas como Payback =
i>ou
ROI para a tomada de decisão quanto à aceitação=
do
projeto. A tomada de decisão baseada em dados claros e objetivos,
aumenta a chance de sucesso financeiro do projeto quanto a entrega de valor
organizacional.
4 =
CONCLUSÃO
Neste trabalho forma exploradas perspectivas dos gestores em relação aos investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Durante o estud= o, observou-se desafios enfrentados por gestores em relação &agr= ave; alocação de recursos e investimentos em TIC, com foco na IA. = Esta pesquisa buscou oferecer uma compreensão aprofundada das visõ= es dos gestores e sua influência sobre as estratégias de investim= ento em TIC nas empresas.
Identificamos as preocupações e prioridades que influenci= am suas decisões de investimento, as barreiras que enfrentam ao tentar implementar essas decisões e as estratégias que adotam para otimizar o retorno sobre o investimento em TIC e IA, de modo a buscar assertividade nos projetos de TIC e IA, buscando sensibilizar suas aplicações como um ativo estratégico, capaz de alavanc= ar a competitividade e a eficiência operacional das organizaç&otild= e;es. À medida que a TIC continua a desempenhar um papel crucial na transf= ormação dos negócios, é fundamental que as organizações compreendam como seus gestores enxergam essa área crítica.
O processo, considerando definição clara dos objetivos do projeto de IA, seu alinhamento estratégico e entrega de valor &agrav= e; organização – onde TIC e IA contribui positivamente nos objetivos organizacionais, identificação de viabilidade técnica – considerando recursos computacionais e conhecimentos acerca da tecnologia e estratégia de IA a ser aplicada, capacitação do usuário, somadas aos critérios de identificação de viabilidade econômica-financeira, de m= odo a aumentar a chence de retono financeiro.
Observando o passado e as motivações que levam a novos invernos da IA, observa-se a relação da diminuiç&atild= e;o de investimentos com erros de projetos ou tecnologias com expectativas e do grande número de projetos com baixo retorno. Infere-se então,= que aumento de projetos com entrega de valor e retorno do investimento, alinhado à estratégia da organização, alterará a dinâmica, manterá ou aumentará os investimentos em IA, = bem como os avanços científicos e de aplicação.
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