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A Utilização de Indicadores Como Suporte a Gestão Organizacional: Uma Proposta para Pequenas e Médias Organizações sob a Ótica Contábil

 

The Use of Indicators to Support Organiza= tional Management: A Proposal for Small and Medium-Sized Organizations from an Accounting Perspective

Cláudio Sonáglio Albano

https://orcid.org/0000-0002-5614-6944<= /span>

Doutor em Administra= ção. Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Brasil.

claudioalbano@unipampa.edu.br

Lorimar Francisco Munaretto

= https://orcid.org/0000-0001-6250-0340

Doutor em Administra= ção. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – Brasil.

franciscomunaretto@gmail.com

Cristi= ano de Mattos Garbin

https://orcid.org/0000-0001-7931-6806<= /span>

Mestre em Administra= ção. Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Brasil.

cris= tiano_garbin@yahoo.com.br

Vitoria Costa Affonso

https://orcid.org/0000-0003-3967-1883<= /span>

 

Graduada em Engenhar= ia de Produção. Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Brasil.

= affo= nsocvitoria@gmail.com

 =

 

RESUMO

As pequenas e médias organizações enfrentam muitas dificuldade= s de competição em seus contextos. Algumas ferramentas de gestão podem apoiar es= tas organizações, entre estas ferramentas está o uso de indicadores, em especial econômicos e financeiros. Assim, este trabalho teve como objetivo propor uma matriz de indicadores para pequenas e médias organizações. Para atender a e= ste objetivo foi realizada uma revisão sistemática de literatura, quando se obt= eve uma matriz de indicadores. Esta matriz, por intermédio da técnica Delphi, f= oi submetida a rodadas de entrevistas com especialistas. Como principais resul= tados, pode-se destacar: embora existam diferenças entre a matriz resultante da revisão sistemática e a matriz resultante dos especialistas, existe uma gra= nde similaridade entre estas matrizes com relação aos indicadores de liquidez e endividamento; existe uma forte presença/predominância de indicadores operacionais e, finalmente, com relação aos indicadores de rentabilidade uma forte preocupação com as margens de lucro.

Palavras-chave: De= lphi; Indicadores Econômicos; Indicadores Financeiros; Pequenas e Médias Empresas= .

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ABSTRACT

Small and medium-sized companies face many competition difficulties in their scenario= s. Some management tools can support these organizations, and among these tool= s is the use of indicators, especially economic and financial. Thus, this work a= imed to propose a matrix of indicators for small and medium-sized organizations.= To achieve this objective, a systematic literature review was carried out, res= ulting in a matrix of indicators. This matrix, developed through the Delphi techni= que, was subjected to rounds of interviews with experts. As main results, it can= be highlighted: although there are differences between the matrix resulting fr= om the systematic review and the matrix resulting from the specialists, there = is a great similarity between these matrices regarding liquidity and indebtedness indicators, in both matrices; there is a strong presence/predominance of operational indicators and finally, about profitability indicators, a strong concern with profit margins.

Keywords: Delphi; Economic indicators; Financial indicators; Small and Medium Enterprises.

 

Recebido em 02/10/2023.  Aprovado em 28/11/2= 023. Avaliado pelo sistema double blind = peer review. Publicado conforme normas da APA.

https://doi.org/10.22279/navus.v13.178= 9


 

1 INTRODUÇÃO

O acirrament= o da disputa por espaço nos mercados, impulsionado por diversos fatores, tais co= mo o avanço tecnológico e a inovação, demanda que as organizações mantenham foco permanente no controle de suas operações e desempenho. Neste cenário as organizações devem se manter produtivas, eficientes e lucrativas, sendo importante estabelecer processos de gestão bem desenvolvidos, os quais dema= ndam uma estrutura para o acompanhamento e o monitoramento de desempenho. Dessa forma, os processos organizacionais devem ser permanentemente revisitados, tendo como objetivo a adequação das atividades em função das novas exigênci= as (Munaretto & Corrêa, 2016; Conceição et al., 2018).

As dificulda= des desse novo cenário competitivo são ainda maiores para as pequenas e médias = organizações (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas [SEBRAE], 2018). = Uma série de características destas organizações, tais como: empreendimentos in= dependentes, ou seja, não são filiais de outras empresas; baixo capital de giro; fraca estrutura organizacional; baixo conhecimento de técnicas e ferramentas de gestão por parte dos proprietários; pouco investimento em tecnologia, entre outros fragilizam estas organizações perante as demais para uma melhor competitividade (Zager et al., 2016; Bartik et al., 2020).

Visando cont= ribuir para a mitigação dos problemas de gestão destas organizações, autores como Palhares et al. (2019) e Moura et al. (2019), propõem algumas ações, entre estas, que o controle da gestão pode ser realizado a partir da elaboração de quadro de indicadores econômicos e financeiros que possam fornecer informaç= ões acuradas e tempestivas.

Assim, a uti= lização de indicadores de desempenho, surge como uma ferramenta importante (Appelba= um et al., 2017). Diversos estudos demonstram quão amplo pode ser o espectro de contribuição da utilização de indicadores para maximizar as funções relacionadas à gestão e desempenho das organizações.

Entre estes = estudos podemos citar: gestão do endividamento e solvência empresarial, conforme Scalzer et al. (2015); relacionados com governança corporativa, Mazzioni et= al. (2015); impactos causados pela alteração ou inclusão de normas contábeis, estudos de Almeida e Ribeiro (2015) e Oliveira et al. (2018); e finalmente = como base para a tomada de decisão de investimento conforme Lopes et al. (2016).=

Diversas áre= as de conhecimento podem subsidiar a utilização de indicadores, entre estas a Contabilidade. A busca pela melhoria das informações contábeis vem sendo discutida em diversos segmentos, sempre visando utilidade nos mais diversos processos decisórios (Perez et al., 2014). Para Fernandino et al. (2015), o investimento com foco no desenvolvimento dos processos de controle e análise das informações geradas pela contabilidade pode ser decisivo para uma organização. Assim, constata-se a valorização dessa área, que passa a atuar= de forma estratégica nas organizações.

Pelo exposto= até aqui, percebe-se o potencial que a adoção de um conjunto de indicadores suportado pelos princípios da área de conhecimento da Contabilidade, pode auxiliar os gestores na maximização dos resultados organizacionais. Assim, = este trabalho tem como objetivo propor uma matriz de indicadores econômicos e financeiros aplicáveis à gestão de pequenas e médias organizações privadas,= com fins lucrativos.

Para atender= a este objetivo o trabalho fez uso dos resultados de uma revisão sistemática de literatura, que como resultado gerou um conjunto de indicadores. Esses foram posteriormente enviados para entrevistados, que por intermédio da utilizaçã= o da técnica Delphi, puderam sugerir novos indicadores, ratificar ou não os indicadores resultantes da revisão sistemática e finalmente, ao atingirem um consenso, propor uma matriz de indicadores.

Desta forma,= o trabalho pretende contribuir com a área do mesmo ao propor uma matriz de indicadores econômicos e financeiros para gestão de pequenas e médias empre= sas, visando mitigar as eventuais dificuldades que estas enfrentam, em especial = em seus processos de gestão. Justifica-se assim, a pertinência deste trabalho = ao contribuir com as afirmações de autores citados anteriormente, que evidenci= am que o uso de indicadores pode e deve contribuir para um melhor processo de gestão organizacional.

Para atingir= seu objetivo, esse trabalho apresenta a seguinte estrutura: inicialmente apresentou-se a introdução e justificativa para o trabalho. A seguir, expõe= -se o referencial teórico, na sequência são descritos os procedimentos metodológicos, realizados para a coleta e análise dos dados, posteriormente= são apresentados os resultados, análises e discussões. Finalmente apresentam-se= as conclusões do trabalho, limitações do mesmo e sugestões para futuros trabal= hos.

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2 REFERENCIAL T= EÓRICO

 

Este tópico contém a base teórica que susten= ta o desenvolvimento do trabalho. Inicialmente descrevem-se as dificuldades enfrentadas pelas pequenas e médias empresas. Após, a contribuição dos indicadores de desempenho para a gestão organizacional, e finalmente concei= tos relacionados a indicadores relacionados à contabilidade.<= /span>

 =

2.1 Pequenas e = Médias Empresas

 

Segundo dados do SEBRAE (2020), o Brasil tem aproximadamente 20 milhões de empresas, deste total a soma das micro, peque= nas e médias empresas totaliza mais de 90% destas organizações. Representam cer= ca de 30% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB). Diante desta representatividade, no cenário do setor privado brasileiro, justifica-se la= nçar o olhar sobre algumas dificuldades e desafios para estas organizações.=

Estas organizações, além de desempenharem um= papel significativo na economia, contribuem para uma melhor distribuição de renda, favorecem a estabilidade e equidade social, tornando-se um setor importante para que as pessoas de baixa renda sobrevivam às dificuldades financeiras e para que possam competir no setor formal como proprietários em seu ramo de atividade (Galvão et al, 2020; Jamak et al., 2014).

Estas organizações, normalmente, têm algumas caracteristicas em comum: baixo capital de giro; taxas elevadas de natalida= de e de mortalidade; proprietários, sócios e membros da família apresentam-se co= mo mão-de-obra ocupada nos negócios; tomada de decisão centralizada; difícil distinção, principalmente em termos contábeis e financeiros, da pessoa físi= ca e jurídica; contabilidade pouco adequada; mão-de-obra não qualificada ou pouco qualificada; pouco investimento em tecnologia; dificuldade de acesso à serv= iços financeiros, entre outros fatores que dificultam seus processos de gestão (Conceição et al., 2018).

Santini et al. (2015) e Roratto et al. (2017) afirmam que estas organizações tem alto risco de mortalidade empresarial nos três primeiros anos de atividades, afirmam que não há um motivo isolado que determine este risco, mas que o acúmulo das dificuldades internas, em espec= ial de conhecimento e ferramentas de gestão, aumentam as chances que o empreendimento encerre as suas atividades em curto período de existência. <= o:p>

Assim, estas organizações convivem com o ris= co de mortalidade precoce, de suas atividades. Desta forma, ofertar ferramentas q= ue possam contribuir com uma melhor gestão pode contribuir para aumentar a possibilidade de sucesso destas organizações.

 

2.2 Gestão organizacional e uso de indicadores

 

Conforme Roratto et al. (2017), a gestão organizacional não pode limitar-se a um objetivo específico, mas sim orient= ar os rumos da organização a partir dos ambientes internos e externos, tais co= mo recursos operacionais, clientes, fornecedores, entre outros. Ao permitir que estratégias adequadas sejam planejadas, implementadas e monitoradas, os indicadores de desempenho são instrumentos de gestão essenciais, pois permi= tem, em especial, o processo de monitoramento dos resultados. Segundo Correa e Correa (2012), exatamente por permitirem o acompanhamento dos resultados, os indicadores revelam-se ferramenta importante para a gestão. Este fato permi= te, por exemplo, verificar se as metas estipuladas estão sendo alcançadas, possibilitando ajustes na estratégia da organização.

Ainda segundo estes autores, os indicadores = de desempenho (também conhecidos como índices ou medidas de desempenho) podem = ser definidos como métricas utilizadas para quantificar a eficiência e a eficác= ia das ações. Estes devem seguir alguns critérios de qualidade, como ser deriv= ados de estratégias organizacionais, ser simples de entender e usar, ser relevan= te e pertencer a um ciclo completo de controle.

Para Montenegro et al. (2018), a existência de um sistema de indicadores possibilita que seja realizada uma análise criteriosa sobre a efetividade da gestão e consequentemente de seus resultados. A sistematização devidamente estruturada dos resultados com a utilização de indicadores possibilita ao gestor ponderar, sempre que necessário, com informações confiáveis, à medida que ocorrem mudanças entre= o que foi delineado no planejamento e o que foi desempenhado.

Segundo Munaretto e Correa (2016), a finalidade de usar indicadores de desempenho é justificada pelos seguintes propósitos gerenciais: tomada de decisão; maior controle; monitorar sinais; educação e aprendizado e comunicação externa. D= esta forma, é relevante a escolha dos indicadores adequados às características da organização de forma a permitir uma melhor tomada de decisão.

 

2.3 A Contabili= dade e o uso de indicadores

 

Alguns autores apresentam duas vertentes par= a a atuação da área contábil: a primeira relacionada ao controle do patrimônio = da organização e a segunda voltada ao fluxo informacional, com o emprego de indicadores e análises gerenciais. Coerente a este pensamento, Rasoto (2012) defende que a contabilidade pode ser dividida em contabilidade financeira e contabilidade gerencial.

A contabilidade financeira por estar em consonância com os princípios legais, normas e convenções, serve ao público externo da organização, como fiscalização, acionistas e agências financiado= ras. Já em relação à contabilidade gerencial, seu objetivo é suprir as necessida= des internas, ou seja, caracteriza-se como base informacional para o desenvolvimento de análises e à tomada de decisão.=

Fica clara a contribuição que a contabilidad= e pode e deve ofertar para os gestores. Para autores como Marquezan et al. (2019),= a contabilidade tem potencial para contribuir com a alta gestão da organização por intermédio de diversas formas, tais como: trocas dinâmicas de informaçõ= es; controlar e acompanhar os processos da organização; viabilizar o uso de indicadores de desempenho, entre outras. Morante e Jorge (2018) defendem que algumas funções da contabilidade possibilitam o crescimento das atividades = de controle da organização.

Dentre as contribuições postas acima fica ev= idente que o uso de alguns recursos da área contábil podem ser extremamente úteis = para a gestão das organizações, entre estes podemos citar o uso de indicadores. Dessa forma, é importante organizar um sistema de indicadores que permita à gestão conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos por meio dos processos e operações. Este acompanhamento por métricas adequadas possibili= ta melhor suporte para apoiar a tomada de decisão, por intermédio de melhores informações e controles (Perez et al., 2014).

Portanto, informações confiáveis e úteis, apresentadas por meio de indicadores, são essenciais para melhorar o proces= so de tomada de decisão nas organizações. Diversos autores propõem indicadores= e respectivas categorias e/ou divisões, relacionados com contabilidade.=

 

Tabela 1

= Autores e respectivas propostas de categorias de indicadores    

Autores

Categorias/divisões indicadores - proposta

Assaf (2007)

Liquidez, atividade, endividamento e rentabilidade.

Morante e Jorge (2018)

Liquidez, operacionais, endividamento e lucratividade.

Nascimento e Reginato (2009)

Liquidez, atividade ou operacionais, estrutura de capital e de rentabilidade.

Iudícibus (2010)

Imobilização de capital, quocientes de cobertura total, rentabilidade, rotação de estoques.

Padoveze (2010)

Ciclos operacional, econômico e financeiro.

Rasoto (2012)

Liquidez, atividade, endividamento, lucratividade e rentabilidade.

Viceconti e Neves (2013)

Liquidez, operacionais, endividamento, lucratividade e rentabilidade.

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Assim, a partir do demonstrado na Tabela 1, optou-se por abordar no trabalho os seguintes indicadores: operacionais, de lucratividade e rentabilidade, de endividamento e de liquidez, abordados na Tabela 2.

 

Tabela 2

Grupo de indicadores, base para a revi= são sistemática

Grupo de Indicadores

Objetivo do grupo de indicadores

 

 

Operacionais

Indicar a eficiência operacional. Determina os prazos médios que a organização consegue transformar o caixa em produtos para a venda, os estoques em ven= das e em recebimentos. Permite medir se a organização está produzindo resulta= dos e o quanto está gastando para atingir estes resultados.

 

Lucratividade

e Rentabilidade

Verificar o desempenho econômico e financeiro da organização. Permitem averiguar os resultados a partir de diferentes formas de avaliação, tais como vendas, ativos e patrimônio líquido. Em termos de sobrevivência da organização, os indicadores de rentabilidade são os que possibilitam melhor qualidade de informações.

 

 

Endividamento

Possibilitam acompanhar e controlar o nível de utilização dos recursos de terceiros pa= ra o andamento do ciclo operacional. A utilização de recursos de terceiros, de= sde que realizada de forma planejada, pode também trazer benefícios à gestão econômica e financeira da organização.

 

Liquidez

Avaliar o desempenho financeiro de curto prazo. Verificar a capacidade da organiz= ação em honrar seus compromissos com terceiros. Capacidade de converter ativos= em recursos monetários.

 

 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O conjunto de procedimentos metodológicos es= tá dividido em duas etapas: a) revisão sistemática de literatura; b) aplicação= da técnica Delphi. A primeira foi realizada com objetivo de identificar uma ba= se de indicadores econômicos e financeiros a partir de estudos publicados em periódicos brasileiros. A segunda etapa teve como objetivo validar esta bas= e de indicadores junto a profissionais que atuam em atividades relacionadas ao contexto de pequenas e médias empresas.

 

3.1 Revisão Sis= temática de Literatura

 

A revisão sistemática da literatura, segundo Dresch et al. (2015), consiste em uma etapa fundamental da condução de trabalhos acadêmicos. São estudos secundários utilizados para mapear, avali= ar e consolidar os resultados de estudos primários sobre determinado assunto ou tema.

Com relação à delimitação do período de cinco anos, é reconhecido por alguns autores, tais como Ferreira et al. (2012), q= ue a produção científica de uma determinada área do conhecimento reflete o seu estado da arte, sendo importante delimitar um “horizonte temporal” para a b= usca deste estado da arte.

A escolha de revistas e/ou periódicos com si= stema de classificação (Qualis/Capes) A1, A2, B1 e B2, é justificada p= or que estes extratos são os mais valorizados e pontuados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Na Tabela 3 é apresen= tado o protocolo da revisão sistemática da literatura utilizado neste trabalho. =

   

 

 

 

 

 

Tabela 3

= Protocolo da revisão sistemática da literatura utilizado neste trabalho

Critérios

Descrição

Framework conceitual

Esta revisão sistemática tem como problema central: identificar, em estudos publicados em periódicos brasileiros, indicadores econômicos e financeiros aplicáveis à gestão de organizações privadas, com fins lucrativos.=

Contexto

Indicadores econômicos e financeiros utilizados em organizações privadas no Brasil.

Horizonte

Estudos publicados entre junho de 2014 e junho de 2019.

Idiomas

Português

Critérios de busca

Revistas/periódicos Qualis/Capes A1, A2, B1 e B2

Termos de busca

(indicador* OR índice* OR indice*)

Fontes de busca

Periódicos Capes da área de avaliação em administração pública e de empresas, ciênci= as contábeis e turismo.

 

A revisão sistemática foi dividida em três atividades: (i) seleção dos periódicos; (ii) seleção dos artigos a serem estudados; e finalmente (iii) seleção dos indicadores. Na Tabela 4 apresent= a-se a descrição destas atividades, os períodos em que foram desenvolvidas e os filtros de pesquisa utilizados.

 

Tabela 4

= Síntese das Atividades Realizadas

Atividades

Período

Filtros Aplicados

Seleção dos periódicos

Agosto e setembro de 2020

Qualis/Capes A1, A2, B1 e B2.

Periódicos Capes da área de avaliação em administração pública e de empresas, ciênci= as contábeis e turismo. Foco em periódicos da área de ciências contábeis.

Seleção dos trabalhos

Setembro até dezembro de 2020

Palavras-chave: indicador* OR índice* OR indice*; idioma português; empresas privadas; últimos cinco anos.

Seleção dos indicadores

Dezembro de 2020 até fevereiro de 2021= .

Somente indicadores utilizados na gestão de organizações privadas, com fins lucrativos, do ramo do comércio, indústria e/ou serviços. Excluídos os indicadores relacionados unicamente a outros segmentos. Exemplo: Bancos.<= /span>

 

Os indicadores encontrados na revisão da literatura, referentes à Rentabilidade, foram os seguintes: Retorno sobre o Patrimônio Líquido; Retorno sobre o Ativo; Margem Líquida; Rentabilidade do Ativo; Rentabilidade do Capital Próprio; Margem Bruta; Margem Operacional; = Rentabilidade sobre o Investimento; Margem EBITDA; Grau de Alavancagem Financeira; Grau de Alavancagem Operacional; LAJIR; LAJIDA; Margem de Contribuição; Margem Laji= da; Margem Líquida; Rentabilidade do Ativo Operacional; Retorno sobre o Ativo; Sinal de Crescimento do Patrimônio Líquido e Sinal de Crescimento do Ativo.=

Após a revisão de literatura os indicadores = de Endividamento, foram os seguintes: Endivid= amento Geral; Composição do Endividamento; Participação do Capital de Terceiros; I= mobilização do PL; Alavancagem; Endividamento de Longo Prazo; Independência Financeira;= Endividamento de Curto Prazo; Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Tot= ais; Dívida Líquida/EBITDA; Endividamento Financeiro; Dívidas Bruta/ EBITDA; Gar= antia de Capital Próprio ao Capital de Terceiros; Dívidas Totais sobre Ativo; Dív= ida Total sobre Capital Total; Dívida Total sobre Patrimônio Líquido; Índice de Cobertura de Juros e Endividamento com Fornecedores.

Com relação aos indicadore= s de liquidez, após a etapa de revisão de literatura, estes foram os seguintes: Liquidez Corrente; Liquidez Geral; Liquidez Seca; Liquidez Imediata; Capital Circulante Líquido; Composição do Ativo; Representatividade de Ativos Intangíveis; Tangibilidade do Ativo e Grau de Liquidez Reduzida.=

Os indicadores operacionais foram os seguintes: Crescimento de Vendas; Giro do Ativo Médio; Giro do Ati= vo; Prazo Médio de Contas a Pagar; Inadimplência; Representatividade do Estoque; Cust= o da Dívida; Rotação de Estoques; Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores; Prazo Médio de Recebimento; Giro das Contas a Receber; Custo Operacional; Prazo M= édio de Estocagem; Ciclo Operacional; CPC - Custo por Clientes; Custo Unitário; = Risco; Despesa Financeira; Taxa de Inadimplência; Faturamento por Funcionário; Rep= resentatividade do Contas a Receber e Faturamento por Produto.

Assim, tendo este conjunto de indicadores, f= oram realizados os procedimentos metodológicos, descritos a seguir.

 

3.2 Aplicação da Técnica Delphi

               

A partir da lista dos indicadores obtidos na revisão da literatura, a próxima etapa foi utilizar a técnica Delphi, junto= à profissionais vinculados ao contexto de médias e pequenas empresas, visando atingir um consenso entre os entrevistados, sobre= quais os indicadores econômicos e financeiros, são mais adequados e/ou utilizados= em pequenas e médias empresas privadas, com fins lucrativos. Importante esclarecer que na primeira rodada da técnica Delhpi, os entrevistados puder= am propor novos indicadores, sem conhecer os resultados da revisão da literatu= ra.

A utilização da técnica Delphi visa melhorar= a eficiência da pesquisa relacionada à previsão de eventos futuros e à estima= tiva de parâmetros desconhecidos. Sua aplicação consiste em uma série de questionários, respondidos por especialistas no contexto do trabalho (Kayo & Securato, 1997).

Para Munaretto et al. (2013), sua principal vantagem é que se demonstra uma técnica confiável para obter consenso por um grupo de especialistas, mas podemos ainda citar como vantagens: a econômica (baixo custo de aplicação), além de facilitar a transmissão do pensamento e evolução gradativa das opiniões. Ainda, segundo esses autores, as principais fragilidades deste método estão relacionadas à confiabilidade da expressão = dos dados e à construção dos resultados obtidos com a coleta de diferentes font= es de informação e à generalização desses achados. Outra deficiência é a possibilidade de seleção de respondentes que não sejam especialistas representativos.

Não existe um consenso sobre o número de rod= adas que devem ser realizadas, mas uma recomendação é que sejam realizadas até quatro rodadas, embora alguns autores recomendem três rodadas, ou até mesmo duas, desde que o consenso seja considerado atendido.

Também não existe um consenso sobre o número= de entrevistados. Autores como Kayo e Securato (1997) alegam que estes devem ser em número suficiente para atender a uma diversidade de formação e atuação pertinente = ao tema estudado, bem como prever que alguns não respondam aos questionários, = sem comprometer os resultados do mesmo. Autores como Osborne et al. (2003) suge= rem entre 10 e 30 entrevistados, um número maior que 30 pode gerar uma prolifer= ação de sugestões e/ou ideias de forma a dificultar o atendimento do consenso. A= inda, segundo estes autores, um número inferior a 10, pode comprometer a relevânc= ia dos resultados.

 

3.3 Procediment= os de coleta e análise de dados

 

Neste tópico serão descritos os procedimento= s de coleta de dados e a análise dos mesmos. Foram realizadas três rodadas de co= leta de dados, com 16 entrevistados na primeira rodada. Todos os entrevistados f= oram mantidos no anonimato, conforme acordado entre eles e o pesquisador, sendo = esta uma das caracteristicas da técnica Delhpi.

A composição da amostra foi não probabilísti= ca e intencional. Segundo Hair et al. (2005), o pesquisador deve considerar o ti= po de pesquisa, as condições de acesso aos elementos da população, a representatividade desejada, a oportunidade de contar com esses elementos e= a disponibilidade de recursos financeiros, humanos, técnicos, entre outros, p= ara compor sua amostra.

A amostra foi composta por: três gestores de pequenas e médias empresas comerciais; três acadêmicos (professores, com formação na área de contabilidade); três consultores, com atuação junto à entidades de classes e/ou organizações relacionadas a pequenas e médias empresas; três contadores; dois gestores de pequenas e médias empresas relacionadas a indústria e finalmente dois gestores de pequenas e médias empresas relacionadas ao setor de serviços. Assim, a composição da amostra satisfaz a recomendação de diversos autores, citados anteriormente, de que = os entrevistados devem estar fortemente relacionados ao contexto do trabalho. = Na Tabela 5 descreve-se como e quando realizou-se cada rodada da Delphi, bem c= omo um resumo da participação dos entrevistados.

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Tabela 5

= Resumo da aplicação da técnica Delphi

Etapa

Objetivo

Período

Respondentes e resultados. Breve descr= ição.

Pré-teste

Validar o instrumento de coleta de dad= os.

Outubro e Novembro de 2021

Três respondentes com perfil semelhante aos demais entrevistados. Após retorno= das considerações do pré-teste, foram feitas alterações no instrumento de col= eta de dados com base nos comentários e considerações dos entrevistados no pré-teste.

Primeira

Rodada

Entrevistados informaram

indicadores

Dezembro de 2021 e Janeiro de 2022.

Dezesseis entrevistados. Sete sugeriram novos indicadores. Foram sugeridos quarenta= e quatro novos indicadores. Seis foram aproveitados.

Segunda

Rodada

Atingir um consenso após indicadores resultantes da primeira rodada

Janeiro de 2022 e fevereiro de 2022.

Quinze entrevistados responderam ao questionário. Dos setenta e oito indicadores= ao final da primeira rodada, restaram quarenta e cinco indicadores para a terceira rodada.

Terceira

rodada

Atingir o consenso final sobre indicad= ores.

Março de 2022.

Quinze entrevistados responderam ao questionário. Restaram ao final da terceira rodada vinte e quatro indicadores.

 

Na primeira rodada os entrevistados tiveram a oportunidade de sugerir indicadores, econômicos e/ou financeiro que poderiam atuar como suporte à gestão, respostas em aberto. Nesta etapa não foram apresentados os indicadores selecionados na revisão de literatura. Os novos indicadores foram agrupados (classificados) conforme Tabela 7.

Para a segunda, e terceira, rodadas, o questionário foi construído com base na escala Likert, conforme recomendaçõ= es de Vieira e Dalmoro (2008). Para cada indicador, o entrevistado deveria responder: 1 - não usa/recomenda; 2 - quase nunca usa/recomenda; 3 - às vez= es usa/recomenda; 4 - quase sempre usa/recomenda e 5 – sempre usa/recomemda. <= o:p>

Não existe um consenso sobre qual métrica ut= ilizar para determinar o consenso na técnica Delphi a partir da análise das respos= tas a uma escala likert. Osborne et al. (2003) consideraram que o consenso foi atingido quando pelo menos dois terços dos participantes classificaram um i= tem com quatro ou cinco na escala de Likert de cinco pontos, e a estabilidade quando menos de um terço mudou as suas respostas entre rodadas. Mendes et a= l. (2006) afirmam que o consenso foi atendido quando todas as respostas possuam mediana, moda e média igual ou superior a quatro na importância atribuída (= em uma escala Likert de cinco pontos). Para este estudo, escolheu-se como crit= ério para o consenso: grau mínimo de incidência de 75% somados os conceitos 4 e 5 (escala likert), sendo que a pontuação absoluta, do indicador, não poderia = ser inferior a média das respostas.

 

4. RESULTADOS E RESPECTIVAS DISCUSSÕES

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Nesta seção estão apresentados os resultados= e respectivas discussões. Os resultados estão apresentados conforme a ordem na descrição dos procedimentos metodológicos.

 

4.1 Resultados = da Revisão Sistemática de Literatura

 

Foram seleci= onados os periódicos da área de: Administração Pública e Empresas, Ciências Contáb= eis e Turismo, classificação Qualis/Capes 2016.  Depois foram selecionados todos os periódicos que no título tivessem= a expressão "contabilidade” e/ou “ciências contábeis” e/ou “contábil”. Os dados foram obtidos do sistema Qualis/Capes (CAPES, 2022).

Após a seleç= ão dos periódicos consultou-se a base de dados destes, buscando pelas palavras-cha= ve: indicador* OR índice* OR indice*. Outro filtro aplicado nesta atividade foi= em relação ao período da publicação dos trabalhos, sendo este delimitado entre 01/06/2015 até 01/07/2020, além da seleção de trabalhos somente em idioma “português”.

Foram identi= ficados 406 (quatrocentos e seis) trabalhos, e após a leitura dos mesmos, foram sel= ecionados aqueles que se referiam à organizações privadas, assim foram desconsiderado= s os que fizeram menção à organizações públicas.

O último, e principal critério de aproveitamento dos trabalhos, foi a existência de ao menos 1 (um) indicador econômico ou financeiro. Para o desenvolvimento desta atividade, iniciou-se pela leitura do título e resumo, e quando estes não apresentavam informações suficientes para decidir sobre a seleção ou não do artigo/trabalho na presente revisão, seguiu-se para a leitura do texto completo. Os resultados das etapas estão apresentados na Tabela 6.

                            

Tabela 6

= Resultado da Seleção dos periódicos e artigos/trabalhos.

Título do Periódico

Extrato

Capes

Qualis

      =   Artigos

Selecionados

CONTABILIDADE VISTA & REVISTA

A2

4

RCO - REVISTA DE CONTABILIDADE E ORGANIZAÇÕES

A2

11

REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS (IMPRESSO)

 

A2

 

4

REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS (ONLINE)

A2

REVISTA CONTEMPORÂNEA DE CONTABILIDADE

A2

 

6

REVISTA CONTEMPORÂNEA DE CONTABILIDADE (UFSC)

A2

REVISTA UNIVERSO CONTÁBIL

A2

11

BASE REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNISINOS

B1

7

CONTABILIDADE, GESTÃO E GOVERNANÇA

 

B1

 

10

UNB CONTÁBIL

B1

ENFOQUE: REFLEXÃO CONTÁBIL

B1

9

ENFOQUE: REFLEXÃO CONTÁBIL (IMPRESSO)

B1

REPEC - REVISTA DE EDUCAÇÃO E PESQUISA EM CONTABILIDADE

B1

1

PENSAR CONTÁBIL

B2

7

REUNIR: REVISTA DE ADMINISTRACAO, CIENCIAS CONTABEIS E SUSTENTABILIDADE

B2

5

REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBIL

B2

 

9

REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBIL

B2

REVISTA DE CONTABILIDADE DO MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UERJ

B2

5

REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADE

B2

8

SOCIEDADE, CONTABILIDADE E GESTÃO

B2

4

Total de artigos selecionados =3D><= /span>

101

 

Observa-se q= ue não foram identificadas revistas classificadas como A1. Foram verificados sete periódicos classificados como A2, seis periódicos B1 e oito periódicos B2. Estes fatos indicam uma boa distribuição dos trabalhos (sem concentração) em determinados periódicos ou extratos. Também indicam (de forma quantitativa)= a importância do tema dentro destes periódicos, visto que 406 (quatrocentos e seis) trabalhos abordam o tema.

 

4.2. Seleção dos indicadores

 

Para a seleç= ão dos indicadores econômicos e financeiros, buscaram-se somente aqueles que apresentavam relação com indicadores de: rentabilidade; endividamento; liqu= idez e operacionais. Justifica-se a escolha destes grupos pela relevância dos mesmos, conforme autores citados no referencial teórico. Outros indicadores= não foram considerados, tais como: indicadores relacionados exclusivamente com a área de ativos específicos como ações e/ou commodities. Justifica-se este procedimento tendo em vista o uso restrito destes indicadores a determinado segmento de organizações, normalmente relacionadas ao mercado financeiro.

Conforme dem= onstrado na Tabela 7, pode-se constatar uma maior tendência ao emprego de formas de medição do retorno econômico ou financeiro do negócio se comparado aos dema= is grupos de indicadores. Sugere-se, portanto, uma maior preocupação dos autor= es em verificar a relação entre investimento e/ou aplicação de recursos versus retorno.

 

Tabela 7

Grupo e respectivo número de indicadores

Grupo de Indicadores

Número de Indicadores

Selecionados

Lucratividade e Rentabilidade

19

Endividamento

17

Liquidez

8

Operacional

23

Total de indicadores =3D>

67

    

Entre os ind= icadores de lucratividade e rentabilidade, destacam-se os indicadores de Retorno sob= re o Patrimônio Líquido (ROE), Retorno sobre o Ativo (ROA), Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo, Rentabilidade do Capital Próprio e Margem Bruta, os= quais somados representam mais de 78% do total das citações deste grupo. <= /p>

Quanto aos indicadores de endividamento, observa-se a maior ocorrência de uso dos indicadores de Endividamento Geral, Composição do Endividamento, Participaç= ão do Capital de Terceiros, Imobilização do Patrimônio Líquido (PL) e Alavanca= gem. Tais indicadores representam mais de 77% do total de citações deste grupo. =

Entre os ind= icadores de liquidez, destacam-se Liquidez Corrente, Liquidez Geral e Liquidez Seca. Estes indicadores somam aproximadamente 77% do total de citações deste grup= o. Por fim, na categoria de indicadores operacionais, observam-se mais citações dos indicadores de Crescimento de Vendas, Giro do Ativo Médio, Giro do Ativ= o, Prazo Médio de Contas a Pagar, Inadimplência, Custo da Dívida e Rotação de Estoques. Este conjunto de indicadores representa aproximadamente 71% do to= tal de citações deste grupo.

=  

4.2 Aplicação da técnica Delphi

=                 <= /p>

Neste tópico apresentamos os resultados, e respectivas análises, das três rodadas de apl= icação da técnica Delphi.

=  

4.2.1 Primeira rodada – entrevis= tados podem sugerir indicadores.

 

Nesta primei= ra rodada os entrevistados poderiam sugerir, se desejado, indicadores econômic= os e/ou financeiro. Não foram apresentados os indicadores selecionados na revi= são de literatura. Dos dezesseis entrevistados, sete sugeriram indicadores, conforme Tabela 8.

 

Tabela 8

= Primeira rodada da Delphi. Sugestões dos entrevistados

Entrevistado

Indicadores sugeridos

E01

Faturamento; Market Share; Taxa de Conversão; ROI; Taxa de Turnover; NPS; Desempenho Funcional; Ticket Médio; Churn Rate; Eficácia de Vendas (diversos indicadores). Sugeriu dez indicadores.

E02

 Market Share; Churn Rate: taxa de clie= ntes que desistem da empresa em determinado período; KPIs - ferramentas de ges= tão; medem o nível de desempenho e sucesso de uma empresa ou processo. Sugeriu três indicadores.

E03

Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício. Sugeriu dois indicadores.

E04

ROI; EVA; EBITDA; margem liquida; capital de giro; necessidade de capital de g= iro; saldo em tesouraria; Retorno sobre o patrimônio Líquido. Sugeriu oito indicadores.

E05

Preço de venda; Ponto de equilíbrio; volume de vendas físicas; volume de client= es; monitoramento da concorrência. Sugeriu cinco indicadores.

E06

Retorno sobre o Investimento (ROI); Retorno sobre o Ativo (ROA); Retorno sobre o Capital Próprio (ROE); Liquidez Corrente; Liquidez Imediata; Endividament= o de Longo Prazo; Endividamento de Curto Prazo. Sugeriu sete indicadores.

E07

Liquidez imediata; Liquidez corrente; Grau de endividamento; Índice capital de terceiros; Imobilização do Patrimônio Líquido (PL) ou Ativo Total (AT); M= argem Líquida; Margem de contribuição; Retorno sobre PL ou AT. Sugeriu oito indicadores.

  

 <= /o:p>

Assim, ao fi= nal da primeira rodada, quarenta e três sugestões foram realizadas. Estas sugestões passaram por dois processos: a) aderência dos mesmos a um dos 4 grupos (Tab= ela 2); e b) adequação dos mesmos a indicadores econômicos ou financeiros. Dive= rsos indicadores sugeridos já constavam nos resultados da revisão sistemática de literatura. Alguns indicadores sugeridos foram descartados por não serem indicadores econômicos ou financeiros. Dentre estes, podemos citar: Market Share, Monitoramento da Concorrência, Taxa de TurnOver, entre outros. Além deste fator, algumas sugestões como as do entrevistado E03, não estavam classificadas como indicadores, ou seja: balanço patrimonial e demonstração= do resultado do exercício.

Ao final, fo= ram acrescentados aos indicadores da revisão de literatura: um indicador de rentabilidade; um indicador de endividamento; um indicador de liquidez e tr= ês indicadores operacionais. Após esta primeira rodada a lista de indicadores = para a segunda rodada ficou composta por setenta e três indicadores.

=  

 

 <= /o:p>

Agradecimentos

À pró-r= eitoria de pós-graduação, pesquisa e inovação (PROPPI), da Universidade Federal do Pampa/UNIPAMPA (www.unipampa.edu.br), que = por intermédio do edital 09/2021, propiciou bolsa de pesquisa para que discentes participassem da etapa de coleta de dados, quando da utilização da técnica Delphi.

 <= /o:p>

 

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A Utilização de Indicadores = Como Suporte a Gestão Organizacional:

Uma Proposta para Pequenas e Médias Organizações sob a Ótica Contábil

Cláudio Sonáglio Albano; Lor= imar Francisco Munaretto; Cristiano de Mattos Garbin; Vitoria Costa Affonso=

IS= SN 2237-4558    Navus    Florianópolis    SC    v. 13 • p. 01-23 • jan./dez. 2023

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