Os impactos da Nota Fiscal eletrônica nas microempresas e empresas de pequeno porte sediadas em Umuarama/PR

Autores

  • Luiz Carlos da Silva Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marcelo Medeiros da Rosa Universidade Federal de Santa Catarina
  • Patrícia Bianco Universidade do Vale do Itajaí
  • Fabiano Domingos Bernardo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22279/navus.2014.v4n1.p49-63.122

Palavras-chave:

Micro e Pequena Empresa. SPED. Nota Fiscal Eletrônica.

Resumo

A globalização propiciou mudanças de hábitos, de consumo, de produção de bens, de serviços e de conhecimento. A contabilidade, ferramenta imprescindível para a tomada de decisão empresarial e governamental, é parte inerente nesse contexto em virtude, principalmente, do seu papel social. Nesse cenário, o Governo Federal instituiu, por meio do Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) que, dentre seus subprojetos, propõe a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), processo eletrônico de emissão de notas fiscais que utiliza a Tecnologia de Informação para reduzir as despesas com papel e armazenagem de documentos, e contribui para a diminuição das obrigações acessórias. A presente pesquisa objetivou analisar os impactos causados nas Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs) sediadas em Umuarama/PR, quanto à implantação da NF-e e a percepção dos gestores sobre os objetivos e benefícios preconizados pelo Governo Federal. Esta pesquisa, quanto à sua natureza, é classificada como aplicada, descritiva, indutiva, com caráter exploratório e de abordagem quanti-qualitativa. O instrumento de pesquisa e levantamento de dados adotado foi um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas, aplicado em setembro de 2011 com uma amostra de pesquisa composta por trinta empresas do município escolhido.Os resultados apontam que os principais impactos sofridos com a implantação da NF-e foram: mudança de processos internos, necessidade de investimentos em tecnologia e aumento nos custos totais, bem como a divergência parcial do preconizado pelo Governo Federal no que concerne à percepção do empresariado relativamente aos objetivos e benefícios da ferramenta.

 

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Biografia do Autor

Luiz Carlos da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Ciências Contábeis

Marcelo Medeiros da Rosa, Universidade Federal de Santa Catarina

Especialista em Controle da Gestão Pública Municipal

Patrícia Bianco, Universidade do Vale do Itajaí

Graduada em Direito e Especialista em Direito e Processo do Trabalho (UNIDERP)

Fabiano Domingos Bernardo, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Ciências Contábeis e Discente do PPGC

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Publicado

2014-03-24

Edição

Seção

Artigos